Jornal substituiu o termo por ‘emenda de
relator’
Edilson Salgueiro
A Folha de S.Paulo alterou o título de uma reportagem antiga, intitulada “Saiba o que é e como funciona o orçamento secreto”, para “Saiba o que é e como funciona a emenda de relator”. O termo substituído era amplamente utilizado para atribuir ao presidente Jair Bolsonaro (PL) a responsabilidade por suposto esquema de compra de apoio parlamentar.
Na quinta-feira 3,
o jornal foi criticado por publicar uma reportagem com o título “Pacheco
defende acordo entre Poderes para manter emendas de relator, criticadas por
Lula”. A Folha respondeu aos leitores e disse que sempre usou
o termo “emendas de relator” em sua cobertura noticiosa.
O orçamento secreto agora é "emendas de relator"
— André Guedes (@aguedescartoon) November 3, 2022
Isso aí, imprensa. Continuem empurrando mentira e hipocrisia pela goela das pessoas. Depois não entendem pq surge tanto maluco acreditando mais na tia Josefina do que em vcs. https://t.co/UtQRY3jsFx
O que é o ‘Orçamento
secreto’?
Ao longo do primeiro mandato
de Bolsonaro, o consórcio de imprensa buscou implacavelmente um escândalo de
corrupção que pudesse ser equiparado ao Mensalão e ao Petrolão, do Partido dos
Trabalhadores (PT). Houve diversas tentativas, até que uma delas fez sucesso: a
existência de um “Orçamento secreto”. “É um esquema tão sofisticado que nem os
próprios jornais conseguem comprovar os crimes”, escreve o jornalista Silvio
Navarro, em reportagem publicada na Edição 125 da Revista Oeste.
É importante ressaltar que a
peça orçamentária é manejada e aprovada pelo Congresso Nacional. Cabe ao
Executivo enviar seu planejamento de despesas e arrecadação, mas o ajuste é
realizado pelo Legislativo. E mais relevante: esses recursos são legais,
previstos na legislação brasileira.
“É prática recorrente dos
governos atender a pleitos dos parlamentares para manter a fidelidade de sua
base no Congresso”, explica Navarro. “Goste-se ou não do modelo, é algo que se
chama articulação política. No governo Bolsonaro, passou a ser tratado pelo
consórcio de imprensa como um escândalo de compra de apoio parlamentar.” Não há
irregularidades nessa prática.
Título e Texto: Edilson
Salgueiro, Revista
Oeste, 4-11-2022, 15h25
Vamos rir, enquanto ainda podemos? Dentro em breve, as nossas caras de idiotas e imbecis estarão na mira dos poderosos. O povo escolheu essa situação. kikikikikikikikikikikikikikikikikikikikikikikikikikikikiki...
ResponderExcluirAparecido Raimundo de Souza, de Campinas, São Paulo