segunda-feira, 14 de novembro de 2022

[Aparecido rasga o verbo – Extra] Pequenas diferenças entre o Deus verdadeiro e o “deus” cabeça de ovo

Aparecido Raimundo de Souza 

"O juiz manda, o ministro determina, mas somente Deus tem a palavra final."
Do livro “O ódio da democracia”, de Jacques Ranciêre

SENHORAS E SENHORES, a Bíblia Sagrada não revela esse fato. Porém, é bom que fiquem cientes. Existem dois seres distintos. Um divinizado, conhecidos por todos os viventes, como o Deus Pai. Aquele Ser Maior que está no céu. De onde virá julgar (mais hoje, ou amanhã) os vivos e os mortos. O Cara é poderoso, dominante, vigoroso, enérgico e, claro, é o dono de todas as coisas existentes, incluindo esse mundo sem porteiras, paralítico e aleijado em que vegetamos. O outro Deus, ou melhor, o segundo “deus”, não é o que se poderia chamar de Deus no sentido descrito nas Escrituras Sagradas. Esse outro é o conhecido genérico vendido em drogarias de periferias.  

Falamos do “deus” de mentirinha. O pulha. Do não divinizado. Em face disso, nada a ver com o opíparo (1) e corpulento, o fornido, o real, como nos foi ensinado através da visão religiosa dos idos do Catecismo e da Primeira Comunhão. Tal situação nos instiga a uma série de questionamentos: Eis alguns: esse segundo “deus” é poderoso? Não. Dominante? Não. Vigoroso? Não. Enérgico? Não. O maldito pensa que sim. Age como se fosse o dono de todas as coisas existentes na face da Terra. Bem sabemos, esse câncer de baixa estirpe, de má índole, mal-acabado, mal-agradecido, mal-intencionado, mal-humorado, se acha o tal. Só se acha, mas está longe de ocupar um lugar ao sol. 

Como doença incurável tem uma porrada de defeitos. O pior deles: é narcisista. Como assim?  Ao se olhar no espelho, não se enxerga, ou seja, não vislumbra o seu rosto. No lugar dele, aparece a figura maledicente, asquerosa e depravada, repugnante e abodegada (2) do Coisa Ruim. Apesar dos pesares, o desnutrido se acha o gostoso, o sabichão, o que pode tudo e raciocina na linha de que as coisas giram em torno de seus podres poderes. Vai mais longe. Viaja na maionese. Pensa que o planeta orbicula (3) em torno de sua bunda enlameada de merda, ou rodeia o seu umbigo cheirando a carniça. Esse “deus” fajuto, de má qualidade, falsificado e brega é pirateado. 

Se fez tão infeliz e desnaturado, antipático e funesto, azarento e caipora, que até os cabelos que existiam no lugar onde deveriam ficar expostos os chifres, debandaram. Escafederam. Seus “capillus” (4) originais, grosso modo, a sua juba nascida dos tempos do berço materno, se negaram a continuarem bailando em sua cabeça. A peçonha é extremamente cerviz (5) e de alma endurecida. Se é que tem uma dentro de seu esqueleto. Todavia, o boçal se acha o rei. Batendo na mesma tecla, o parasita se vê à semelhança do “Todo Poderoso e Intocável”. Contudo, senhoras e senhores, percebam: o pária (apesar de ser “deus”) não pode andar pelas ruas como um homem normal.

Tampouco ir ao supermercado, ao cinema, ao motel tirar uma fodinha (seja com a sua mulher ou com uma amante arranjada de última hora). Mesmo chute no saco, não tem como levar os filhos ao cinema ou caminhar de mãos dadas com a esposa, frequentar a praia, ou dar o ar da graça numa churrascaria ou entrar na padaria da esquina para comer alguma coisa com um amigo. É “deus”, sempre lembrando às senhoras e aos senhores, um “deus” sidéreo (6), meramente caricato, palhaço, meio que feiticeiro, de meia tigela. Para completar, inefável e quase deificado (7). A bisca não se curva, tampouco se entrega ao sacrifício de deixar de ser um amontoado de excremento. 

Para se deslocar de sua residência até o trabalho, onde maneja as canetas à bel prazer da sua sandice, impreterivelmente demanda ter em suas partes “cagadeiras”, uma manada de babacas. Pasmem, amadas e amados! Até a gloriosa e decente turminha (de agentes da Polícia Federal) se presta ao ridículo serviço de meros guarda-colhões. Nesse servicinho burocrático, os Representantes da Boa Ordem, seguem trilhando a famosa “babação de ovo”, visando, numa ótica desfocada assegurarem a continuidade massacrante e sem sentido de uma existência esdrúxula (8) e vazia, leviana e vulgar, ordinária e mesquinha, inócua e trivial, pífia (9) e desgastante, além de, lá no fundo, o “deus” meia-boca não passar de uma espécie de capacho cheio de REMENDOS.  

Esse tumor (novamente lembrando aos caríssimos leitores) não é um Deus Majestoso ou Sublime, aparatoso e soberbo. Jamais será pomposo e augusto ou empolado. Menos ainda vistoso e benquisto. Não está o paspalho sentado com a sua rabeta ao lado do Grande Arquiteto do Universo e jamais voltara da puta que o pariu para julgar os vivos e os mortos. Obviamente, se amanhã ou depois bater com as dozes, seja vitimado de alguma enfermidade ou mesmo levado para os domínios do tinhoso, por morte natural, o tresloucado não ressuscitará ao final do terceiro dia, a não ser que fraude, por debaixo dos panos, as urnas com as leis estabelecidas pelo Diabo ou faça o seu aparentado Lúcifer, se assemelhar a um debiloide.  

O mau caráter adora posar de arrojado. Gosta de aparecer. É um bufão que mostra a fuça sempre de forma mascarada. Não se deixa ser pego de calças curtas. Vive com a caneta em punho DETERMINANDO a prisão de uns, a mordaça de outros, fechando jornais, estações de rádio, podando e prendendo jornalistas, confiscando e banindo contas em redes sociais, cagando (com todo respeito), na Constituição, ou na Carta Magna, em nome de um Estado Democrático de Direito que de direito não tem caralho nenhum, menos ainda de democrático. A democracia no “brazzzil” virou feira de livre comércio. Serve-se dela, quem der mais ou puder pagar para que seja favorável aos seus caprichos e desmandos uma determinada situação.  

A democracia, em dias atuais, é um tiro certeiro no pé. Pode ser equiparada as titicas e cocôs dos banheiros de rodoviárias, onde uma panelinha de urubus aciona a descarga quando bem entende. Essa doença incurável, especificamente do “deus” bronco e estólido (10) é alcunhado de ministro e, em nome de leis que não respeita, impõe a sua vontade de forma taxativa e obrigatória, fazendo valer sempre o seu apetite guloso e desproposital. Se sente bem, chega a gozar por todos os poros, quando usando do seu alto cargo, menospreza os cidadãos de bem, pisa os pais de família, não se importando em ferir ou machucar seus semelhantes usando contra eles as maneiras mais contundentes e destruidoras.  

Esse “deus” de barro podre, por conseguinte, é um sórdido. Melhor dito, uma cópia adulterada de Hitler. Em caminho paralelo, com essa sujeira toda à espaços abertos, o “brazzzil” perdeu a cor, o brilho, a confiança. Os puteiros STF e STE viraram máquinas manipuladoras. Servem para lavagens de dinheiro entre outras tetras e chicanas. São em suas entranhas (STF e STE) que o dinheiro dos poderosos se faz em quantidade suficiente que daria, se usado para o bem e de forma correta e legal, retirar os miseráveis das ruas, os pobres das favelas, melhorar a saúde, a educação, a segurança pública. Em vista desses piratas do povo, a justiça se perdeu. Tomou no cu.  

A tirania criou asas enormes e quem está se fodendo é a banda pobre, os favelados, os moradores de rua, os trabalhadores honestos, os tantos e quantos que não têm como vislumbrarem um amanhã mais ameno e promissor. Nessa desordem de consequências avassaladoras, vivemos à deriva. Estamos falidos e afundados. Literalmente retrogradamos. Com o presente texto, trouxemos um vídeo do exato momento em que o “deus” bandido saia do famoso “Brasserie Française” onde estava metido com seus pares e entrava às carreiras, numa Van. Percebam os gritos eufóricos da multidão, quando a desgraça, sempre escudada por seguranças se retira do ambiente, obviamente indo para os cafundós do inferno.


Por tudo o que acima escrevemos, acreditamos piamente que ainda estamos vivos e respirando, sobrevivendo a trancos e barrancos, enfrentando as intempéries de dias funestos e letais, porque o “Deus” Verdadeiro, o Onisciente e Eterno, o Imortal e Onipresente, ainda se compadece de nós e de alguma forma desconhecida, segue nos protegendo desse e de outros sacripantas soltos no enorme pasto-puteiro chamado “brazzzilia”. Essas são, senhoras e senhores, algumas diferenças mínimas, quase imperceptíveis entre o Deus verdadeiro e o “deus” hipócrita, o falso, o pérfido e enganoso, o dissimulado, o traidor, o ilegítimo e desleal. Que lá do infinito a Misericórdia do Imutável e Soberano, caia como chuvas de bênçãos sobre o nosso incerto e sombrio FUTURO. 

Notas de rodapé:
1) Opíparo – Magnânimo e abundante.
2) Abodegada – Aborrecido, chateado.
3) Orbicula – O que contorna, ou circula em volta.
4) Capillus – Palavra latina que significa cabelos ou jubas.
5) Cerviz – Pessoa que tem o coração duro.
6) Sidéreo – Celeste, divino, elevado.
7) Deificado – Diz de um ser acima de divinizado. Enaltecido.
8) Esdrúxulo – Coisa estranha, anormal ou esquisita.
9) Pífio – Grosseiro, ordinário.
10) Estólido – Tudo o que é ou está além da razão. Imprudente ou amalucado.


Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, de Brasília Distrito Federal. 14-11-2020


Relacionados: 
STF abre licitação milionária para contratar segurança privada armada 
“Queremos o Nosso Voto!” 
Jornalistas e influenciadores digitais lançam manifesto pela Liberdade 
O que se passa no Brasil? 
Estados Unidos: o dilema republicano 
A imprensa faz o papel de Ministério da Verdade 
Descobertos os líderes dos protestos 
Às Instituições e ao Povo Brasileiro 
“Sem data para acabar”: um dia entre os manifestantes acampados no QG do Exército, em Brasília 
Quadro do Brasil atual: censura, tortura e execução 

Anteriores: 
Matemática de sinaleira 
[Aparecido rasga o verbo – Extra] Brasil: esperança e caos 
Sono pra lá de heteróclito 
Se não fosse pela gafe cometida... 
Cotidiano número um 
[Aparecido rasga o verbo – Extra] O Honesto e o Ladrão 
Teimosia animalesca 
[Aparecido rasga o verbo – Extra] Última chamada. Venham todos conhecer o “Brazzzzel”

8 comentários:

  1. Testando como "Anônimo".
    JP

    ResponderExcluir
  2. Anônimo testado pelo Editor e por mim. Os medrosos que se manifestem. Cadê a coragem??!!.
    Aparecido Raimundo de Souza
    de Brasília DF

    ResponderExcluir
  3. Engraçado que as pessoas se acham corajosas. Falam, esbravejam, cantam de galo, gritam que vão fazer e acontecer, porém, na hora de deixarem um simples comentário num texto excelente, perdem a firmeza de espírito, a energia interior, a intrepidez da alma, o ânimo avassalador que dizem possuir, e logicamente, a valentia. É a partir daí, que a vergonha se faz presente. O medo é uma doença, o receio, um câncer, a imbecilidade galopante uma forma sutil de fuga que anda junto com os que não sabem o verdadeiro significado da bravura. É por essas e outras que o nosso 'brasil' não vai à frente e segue assim, acorrentado, entrelaçado a um bando de covardes incapazes de emitirem uma singela opinião. Que pena!
    Carina Bratt
    de Brasília, Distrito Federal

    ResponderExcluir
  4. HOMMER é um voyeur.
    Isso é uma psicopatia presente nos narcisistas.
    Ele se acha "MARENGO" “o poderoso corcel”, “o garanhão tordilho” de NAPOLEÃO, MAS GOSTA APENAS DE ASSITIR.

    ResponderExcluir
  5. E segundo me consta, agora a "mocinha" deu para agredir menores.
    M A L V A D O O O O...
    Encosta a mão num filho meu se o prezado é mesmo corajoso.
    Aparecido Raimundo de Souza
    de Bramatilha, Capital Fedemal.

    ResponderExcluir
  6. COMENTÁRIO A FRASE "VIVEMOS NUM PAÍS ONDE A SUPREMA CORTE DESTRÓI A JUSTIÇA, UNIVERSIDADES DESTROEM O CONHECIMENTO E A IMPRENSA DESTRÓI A INFORMAÇAO"
    EU ACRESCENTARIA:
    "E OS FRACOS E MEDROSOS SE ESCONDEM NO ARMÁRIO LEVADOS PELO MEDO DE SEREM DESCOBERTOS".
    Descobri que o armário além de mostrar a verdadeira face do "armariado" ou do "escondido", trava a sua língua.
    Aparecido Raimundo de Souza
    de Brasfilhadomal, Capital Fedemal. (Fede a podridão).

    ResponderExcluir

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-