Sob Bolsonaro, estatal do pré-sal atinge melhor resultado da história

PPSA obteve arrecadação recorde de pouco mais de R$ 1 bilhão em outubro

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) — estatal responsável por gerenciar os contratos da União para exploração do petróleo localizado na camada pré-sal — atingiu seu melhor resultado desde a fundação, há nove anos.

A companhia obteve a arrecadação recorde de R$ 1,06 bilhão em outubro deste ano, com a comercialização da parcela de petróleo e gás de direito da União em contratos de partilha de produção. O montante supera em mais de dez vezes o volume arrecadado em outubro do ano passado.

Com esse resultado, a PPSA já acumula uma arrecadação de R$ 3,6 bilhões em 2022 e de R$ 7,5 bilhões desde a sua criação. Todos os recursos são destinados ao Tesouro Nacional.

A expectativa da companhia é fechar 2022 com uma arrecadação aproximada de R$ 4,3 bilhões, cerca de 260% acima do resultado de 2021.

O desempenho está relacionado ao crescimento contínuo da produção em regime de partilha de produção e o consequente aumento da parcela de óleo e gás natural da União nos contratos.

A PPSA tinha como meta para 2022 comercializar 8 milhões de barris de petróleo referentes à participação da União nos contratos de Búzios, Tupi, Mero e Entorno de Sapinhoá, já atingida neste mês. Atualmente, seis contratos estão produzindo, em média, 722 mil barris de petróleo por dia.

“A produção em regime de partilha da produção seguirá em curva de crescimento acentuado ao longo da década”, disse o diretor-presidente da empresa, Eduardo Gerk.

Atualmente, a PPSA gera uma arrecadação anual para a União de R$ 4 bilhões. Os estudos estimam que em 2031 a comercialização anual da parcela de petróleo e gás de direito do Tesouro Nacional será de R$ 150 bilhões.

Título e Texto: Redação, Revista Oeste, 12-11-2022, 15h