José Manuel
Finalmente, começamos a
comemorar alguma coisa boa em uma nova sexta-feira, das dezenas negras, pelas
quais passamos em que as únicas coisas que faltaram foram as lágrimas, pelo
menos as minhas, porque não conheço as outras que, de certeza, houve.
Ontem, quinta-feira, 9 de
julho de 2015, começamos a pavimentar o nosso caminho em direção a um órgão
internacional, para a remissão de todos os pecados a nós atribuídos pelo
império do mal, desde 2006, portanto, há exatos nove anos e dois meses.
E começamos muito bem, pois
tivemos uma reunião com os membros do grupo de trabalho, o diretor presidente
da Aprus, e o Dr. Ricardo Penna, onde ficaram acertados e confirmados os rumos
dos trabalhos de ora em diante.
Agora então, iniciaremos a
partir de segunda-feira, a juntada de documentos e provas a serem anexadas no
futuro. Em vinte e três dias, com inteligência, dedicação e comprometimento,
estamos com um pé na soleira da porta da comissão Interamericana.
Está tudo correndo conforme o
nosso cronograma previsto e nada pode agora sair errado. Em algum momento daqui
para a frente poderemos necessitar da ajuda de algum dos listados, para as
provas. Ontem fechamos a lista da esperança com quatrocentas e vinte adesões.
Na quarta-feira, dia 8, poderíamos
ter tido mais uma das muitas vitórias no Senado Federal, para ter ratificado o
PL-02, que nos concede o direito a receber os nossos salários até dezembro
2015. Eu disse, poderíamos, mas vamos chegar lá, quando os Senadores
contribuírem com a sua presença ao plenário, que afinal é lugar de trabalho.
Mas como já foi dito, vitórias
não nos alimentam, ficamos mais uma vez para o dia 14 de julho e continuamos na
dependência do desembargador, Dr. Daniel, voltar, analisar e nos conceder o pão
nosso de cada dia.
Porém, não deixa de ser interessante
que em um mês nominado 7, que é um número cabalístico ou de sorte, os novos
ventos tenham começado a chegar com força, nos empurrando, graças a Deus, para
fora dessa zona de calmaria infernal, dessa bacia das almas em que nos
encontrávamos.
Deve ser a roda da vida se
manifestando, pois enquanto uns começam a cair, outros renascem.
E pelo que tudo indica,
estamos apenas a horas, para ficar mais íntimo, morno e de bem com a notícia,
de uma expedição do tão sonhado alvará da nossa libertação.
A alforria sonhada aos tempos
de escravidão a que fomos submetidos, mas não subjugados, que fique bem claro.
E é bom que seja liberado o
mais rápido possível, antes que nos transformemos em seres de outro mundo, porque
alienígenas já o somos há muitos anos, precisamente nove e dois meses, para ser
relembrado.
Acima de tudo, dar graças a
Deus por julho ter chegado com as suas brisas maravilhosamente refrescantes.
Título e Texto: José Manuel, até que enfim uma
sexta-feira branca, 10-7-2015
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