O histórico do meu governo prova que sempre estivemos ao lado da democracia e da Constituição brasileira. Não houve, até agora, nenhuma medida que demonstre qualquer tipo de apreço nosso ao autoritarismo, muito pelo contrário.
Em janeiro 2019, após
vencermos nas urnas e colocarmos um fim ao ciclo PT-PSDB, iniciamos uma
escalada do Brasil rumo à liberdade, trabalhando por reformas necessárias,
adotando uma economia de mercado, ampliando o direito de defesa dos cidadãos.
Reduzimos também todos índices
de criminalidade, eliminamos burocracias, nos distanciamos de ditaduras
comunistas e firmamos alianças com países livres e democráticos. Tiramos o
Estado das costas de quem produz e sempre nos posicionamos contra quaisquer
violações de liberdades.
O que adversários apontam como
"autoritarismo" do governo e de seus apoiadores não passam de
posicionamentos alinhados aos valores do nosso povo, que é, em sua grande
maioria, conservador. A tentativa de excluir esse pensamento do debate público
é que, de fato, é autoritária.
Vale lembrar que, há décadas,
o conservadorismo foi abolido de nossa política, e as pessoas que se
identificam com esses valores viviam sob governos socialistas que entregaram o
país à violência e à corrupção, feriram nossa democracia e destruíram nossa
identidade nacional.
Suportamos a todos esses
abusos sem desrespeitar nenhuma regra democrática, até mesmo quando um
militante de esquerda, ex-membro de um partido da oposição, tentou me
assassinar para impedir nossa vitória nas eleições, num atentado que foi
assistido pelo mundo inteiro.
Do mesmo modo, os abusos
presenciados por todos nas últimas semanas foram recebidos pelo governo com a
mesma cautela de sempre, cobrando, com o simples poder da palavra, o respeito e
a harmonia entre os poderes. Essa tem sido nossa postura, mesmo diante de
ataques concretos.
Queremos, acima de tudo,
preservar a nossa democracia. E fingir naturalidade diante de tudo que está
acontecendo só contribuiria para a sua completa destruição. Nada é mais
autoritário do que atentar contra a liberdade de seu próprio povo.
Só pode haver democracia onde
o povo é respeitado, onde os governados escolhem quem irá governá-los e onde as
liberdades fundamentais são protegidas. É o povo que legitima as instituições,
e não o contrário. Isso sim é democracia.
Luto para fazer a minha parte,
mas não posso assistir calado enquanto direitos são violados e ideias são
perseguidas. Por isso, tomarei todas as medidas legais possíveis para proteger
a Constituição e a liberdade do dos brasileiros.
BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS
ACIMA DE TODOS!
Brasília, 17 de junho de 2020
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