quarta-feira, 7 de maio de 2014

Que povo é este?!

Valmir Fonseca Azevedo
As denúncias, muitas irrefutáveis, contra os desgovernos petistas se repetem e renovam, diariamente. Contudo, são palavras ao vento.
Não percebemos a menor marola de indignação no povaréu brejeiro, e ao que tudo indica nada alterará o abominável trajeto que os donos do Brasil têm traçado para esta impoluta Pátria.

Por vezes, podemos imaginar que um suspiro de contrariedade percorre o coração da plebe, pois em grupelhos indignados saem às ruas para externar a sua insatisfação.
No início, nos alegramos, pois parece que no reino da fantasia baixara o espírito da justiça. Porém, ledo e tenebroso engano. A turma querendo algum tipo de desforra ataca e incendeia com satisfação e enorme gáudio, os ÔNIBUS.

Realmente, ao incendiar os transportes coletivos, que não podem se defender e muito menos reagir, encontramos sintetizada toda a bravura e a coragem nacional.
Diariamente, nem sei quantos ônibus são incendiados. Um monte.

No Guarujá uma cidadã foi espancada. Moradores da área onde residia a infeliz Fabiana julgaram-na como sequestradora de crianças, e por ser parecida com uma pretensa criminosa mimoseada no facebook, fizeram a sua injustiça com as próprias mãos.
A turba “justiceira” linchou a pobre mulher. Uma vergonha, uma violação dos direitos de outrem, que nunca será resgatada.

Não sabemos como começou a barbárie.
Provavelmente, um ou uma idiota alertou um grupo de moradores da área de que ela era a sequestradora. Até aí tudo bem ou tudo mal, como queiram, mas o impressionante é que os justiceiros, livres de qualquer responsabilidade, amoitando-se no anonimato, agrediram-na com a desculpa de que era preciso justiçar.

Fabiana, que também foi arrastada no meio da rua, teve ferimentos graves e chegou a ser socorrida com vida. O Corpo de Bombeiros a encontrou com os pés amarrados e o rosto desfigurado”.

Ela foi internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital Santo Amaro, com traumatismo craniano, mas não resistiu e faleceu ontem.

Meus conterrâneos, nós tivemos uma pálida ideia de que “povo é este”, descaradamente jeitoso e alegremente irresponsável, capaz de atacar ônibus sem qualquer defesa, e de linchar pessoas sem qualquer culpa.

É o mesmo povo que recebe esmolas governamentais, que não se importa com as denúncias, que não liga em chamar de heróis conhecidos terroristas, que não se amofina de pagar régias indenizações a alentados facínoras da subversão, e que não dá a mínima para a desmoralização das Forças Armadas e dos agentes que batalharam para a manutenção da lei e da ordem e, grotescamente, são perseguidos pela Comissão da Verdade.

Este é o povo que nem liga para os esculachos que são realizados na frente da residência dos abnegados agentes que ainda sobrevivem, apesar de todas as acusações e perseguições que têm sofrido.

Um vergonhoso povo que merece a reeleição da inútil, que merece o retorno da maior praga que já assolou esta pobre terra.

É, merecemos tudo o que o futuro do petismo comuna e o sindicalismo boçal nos destinam.

Entretanto, continuaremos denunciando, reagindo, pois os nossos mestres nas Escolas Militares nos ensinaram a ter determinação, a preservar a nossa honra e a lutarmos com dignidade. Lamentavelmente, parece que alguns dormiram nas aulas.

Mas, prosseguiremos desiludidos, pois a dimensão da galera é por demais insignificante, para termos a menor esperança de que poderemos mudar o nosso fatídico e infeliz futuro.

Seguidamente, nos deparamos com equivocada indagação “que País é este?”, quando, de fato, a grande incógnita é, “que miserável povo é este”?
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília, DF, 07 de maio de 2014

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