Militantes do grupo extremista
sunita Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) ampliaram as conquistas no
norte do Iraque nesta quinta-feira, tomando mais cidades e fortalecendo sua
posição próxima à região curda, em uma ofensiva que tem preocupado o governo de
Bagdá e potências regionais. O avanço forçou milhares de residentes da maior
cidade cristã do Iraque, Qaraqosh, a fugirem, temendo estarem sujeitos às
demandas dos jihadistas feitas em outras áreas tomadas: ir embora, converter-se
ao islã ou ser executado.
O EIIL, que é considerado
ainda mais extremista do que a Al Qaeda, vê a maioria xiita do Iraque, e
minorias como cristãos e yazidis, como infiéis. O grupo militante disse em
comunicado em sua conta no Twitter que os combatentes haviam tomado quinze
cidades, uma estratégica represa no rio Tigre e uma base militar, em uma
ofensiva começada no fim de semana e que se prolongaria até a “vitória final”.
Autoridades curdas, no entanto, disseram que suas forças ainda controlam a
represa de água potável.
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É isso que a esquerda defende
em nome do multiculturalismo?
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Não espere, caro leitor, manifestações solidárias aos cristãos no Iraque. Não espere inúmeros artigos dos “intelectuais” chamando a atenção para esse ataque absurdo. Não espere que a esquerda se mobilize em prol dos “direitos humanos”, condenando veementemente os terroristas islâmicos. Não espere discursos inflamados na ONU. Não espere encenações de profunda indignação com a vida de mulheres e crianças correndo perigo só pela opção religiosa. Não espere acusações de “genocídio”.
Afinal, nada disso serviria
como dividendo político para atacar os Estados Unidos, obsessão patológica dos
“humanitários” de esquerda. Não serviria para cuspir no Ocidente, passatempo
preferido de quem desfruta de todas as conquistas ocidentais inexistentes nos
países islâmicos. Não serviria para usar um povo – o judeu – como bode
expiatório para todos os males do mundo. Não serviria para criar a narrativa
maniqueísta de “poderosos capitalistas” contra “pobres vítimas”.
Então, você não verá nada, nem
uma só palavra de apoio aos cristãos iraquianos. Sabemos disso, pois ocorreu
antes, em outros países islâmicos, e a esquerda humanista não deu uma palavra
de apoio às vítimas. É nessas horas que toda a hipocrisia e a verdadeira agenda
dessa gente vêm à tona…
Título e Texto: Rodrigo Constantino, 08-08-2014
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