Luciano Henrique
Que não há mais a menor
possibilidade de diálogo com a extrema-esquerda não é novidade para ninguém.
Mas a cada dia eles conseguem alcançar novos limites de falta de ética, duplo
padrão, cinismo e moralidade deformada enquanto defendem suas depravações.
Por exemplo, se alguém, no
Brasil, dentro da lei e seguindo todos os parâmetros constitucionais, estuda a
hipótese de impeachment (que o próprio PT apoiou em 1990 contra Collor), ou até
mesmo sugere a renúncia da presidente, é tachado de “golpista”. Isto, repito,
enquanto alguém propõe ações de oposições estritamente democráticas.
Porém, foi só a Grécia apoiar
um golpe em seus credores no referendo deste fim de semana que a mesma extrema-esquerda
brasileira se encheu de júbilo. Segundo, eles, a Grécia “escolheu o seu
destino” ao decidir não cumprir seus acordos com os credores, isto é, darem um
golpe efetivo.
Evidentemente, estamos diante
de mais uma demonstração do quão invertida é a moral dessa gente. Do lado dos
tiranos do estado inchado, todo golpe é santificado. Mas qualquer ação dos
adversários da tirania, que for executada dentro dos padrões da lei e da
democracia, será chamada de golpe. E ainda toleramos tudo isso sem expô-los
como o golpismo esculpido e encarnado.

Título, Imagem e Texto: Luciano Henrique, Ceticismo Político, 6-7-2015
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