Plínio Valério criticou decisões
individuais de ministros e afirmou que a Corte está acostumada com a prática
Afonso Marangoni
Em meio às discussões sobre a instalação da CPI da Covid, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) [foto], defendeu que o Supremo Tribunal Federal não tem legitimidade para mandar no Senado. Ele disse que a decisão monocrática de Barroso de instaurar a comissão é “impensada, ilógica e insensata”.
Foto: Roque de Sá/Agência Senado |
Plínio Valério criticou as
decisões individuais de ministros e disse que o Supremo está acostumado com a
prática. “A sorte do Senado é que não sou o presidente, porque eu simplesmente
não cumpriria, por não reconhecer, repito, legitimidade neste Supremo”.
O senador foi além e disse que
a Corte “dá cavalo de pau jurídico a cada mês e que tem uma jurisprudência
flutuante, que tudo é ao bel-prazer”. Valério pontuou que o Congresso é culpado
por obedecer aos ministros “que pensam que são semideuses e não são”.
Ele também apontou contradição
do Supremo ao proibir cultos e missas e liberar a CPI, que, para funcionar,
precisa de um número elevado de pessoas.
Título e Texto: Afonso
Marangoni, revista Oeste, 13-4-2021, 17h55
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