quinta-feira, 4 de maio de 2023

Galamba não demite Costa e Costa demite Marcelo

Telmo Azevedo Fernandes

O dia de ontem poderia ser resumido da seguinte forma: ver vídeo aos 00:04s

Na verdade, de forma improvável e extraordinária, a porteira política do Ministério da Agricultura, por uma vez na vida, disse algo relevante e que é notícia: vai haver boa sardinha.

De resto, na sua essência, as coisas continuam o que sempre foram.

António Costa vocalizou perante os Portugueses aquilo que todos já sabíamos sobre Marcelo: trata-se de um septuagenário infantil e traquinas, sem qualquer densidade política, totalmente irrelevante, que se especializou em distribuir beijinhos pela populaça e, em momentos mais inspirados, se dedica a trocar de cuecas em frente às câmeras de televisão para disfarçar a marioneta que é às mãos do chefe do PS.

A decisão de ontem do primeiro-ministro também confirmou aquilo que nos últimos tempos se tem vindo a tornar cada vez mais claro: o governo é uma amálgama desengonçada de peões socialistas impreparados, um grupo com uma cultura política intrinsecamente baseada na mentira e dissimulação que tem resultado em trapalhadas sucessivas e, sobretudo, na degradação e empobrecimento do país.

Perante a desautorização e desafio que o primeiro-ministro fez ontem à noite ao presidente da república, arrisco dizer que Marcelo Rebelo de Sousa nada fará. Com a habitual banalidade de discurso e declarações fingidas, Marcelo procurará esconder a sua vontade indómita de vingança mal se proporcione.

No entanto, não dissolverá agora o Parlamento, por forma a deixar correr a atual comissão de inquérito à TAP que, inevitavelmente, continuará a queimar em lume mais ou menos brando os membros do governo e a trazer para a praça pública novos escândalos e casos de uma governação putrefata.

Paradoxalmente vemos Costa num registo semelhante ao de João César Monteiro há 23 anos (ver vídeo aos 02:28s ).

A crónica completa, aqui:

Título, Texto e Vídeo: Telmo Azevedo Fernandes, Blasfémias, 3-5-2023

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