(…)
Não sei se já tinha lhe
enviado este pequeno e primoroso texto do jornalista português Alberto de Freitas sobre
a intromissão do apedeuta em assuntos de outros países que não lhe dizem
respeito. Como o Alberto escreveu, o sujeito “não se enxerga mesmo”.
A ignorância desse cretino
chega a ser patética. Sem noção nenhuma da história da Europa, como de resto do
mundo e de seu próprio país, arvorou-se em criticar os dirigentes europeus
porque estão tomando medidas adequadas – duras e impopulares, porém adequadas –
para superar a crise econômica europeia. Quem conhece a história sabe
perfeitamente que os europeus têm uma experiência de dois mil anos enfrentando
crises de todos os tipos, inclusive guerras diversas sendo duas mundiais. Quem
conhece um pouco das coisas sabe que a Europa abriga excelentes universidades
onde estudam seus dirigentes e técnicos estando, portanto, dotada de pessoas
capazes a enfrentar qualquer tipo de problema. Além disso, a União Europeia é
rica e a crise atual será apenas mais uma a lhes fornecer as ferramentas para
aperfeiçoar sua admirável democracia e o capitalismo que, como sistemas em
evolução, acompanha a evolução humana que é constante.
Mas nada disso é importante
para o apedeuta, posto que, sem nenhuma educação formal, acha que tudo deve ser
levado no improviso e na base do populismo sem levar em conta que democracia e
capitalismo não são coisas para analfabetos.
Interessante é que ele, quando
presidente, navegou oito anos a bordo dos fundamentos econômicos estabelecidos
pela brilhante equipe que montou o Plano Real sob o comando de Fernando
Henrique Cardoso e pelos ventos favoráveis da economia mundial então em fase de
grande expansão. Manteve por oito anos a política econômica de FHC talvez por
exigências externas que lhe impuseram colocar Henrique Meireles como presidente
do Banco Central. E foi só isto, porque não soube, por incapacidade que lhe é
notória, implementar as reformas de que o Brasil precisa para se tornar um país
moderno e dinâmico e nem cuidou de melhorar a sua infraestrutura para tornar o
país competitivo. Agora a sua invenção, no comando da nação, está destruindo
paulatinamente os fundamentos da política econômica herdada de FHC e conduzindo
o país para o abismo.
É muita cara de pau!
Título e Texto: Otacílio Guimarães, 03-05-2013
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