sexta-feira, 3 de maio de 2013

Lula critica os dirigentes europeus

Otacílio Guimarães
(…)
Não sei se já tinha lhe enviado este pequeno e primoroso texto do jornalista português Alberto de Freitas sobre a intromissão do apedeuta em assuntos de outros países que não lhe dizem respeito. Como o Alberto escreveu, o sujeito “não se enxerga mesmo”.
A ignorância desse cretino chega a ser patética. Sem noção nenhuma da história da Europa, como de resto do mundo e de seu próprio país, arvorou-se em criticar os dirigentes europeus porque estão tomando medidas adequadas – duras e impopulares, porém adequadas – para superar a crise econômica europeia. Quem conhece a história sabe perfeitamente que os europeus têm uma experiência de dois mil anos enfrentando crises de todos os tipos, inclusive guerras diversas sendo duas mundiais. Quem conhece um pouco das coisas sabe que a Europa abriga excelentes universidades onde estudam seus dirigentes e técnicos estando, portanto, dotada de pessoas capazes a enfrentar qualquer tipo de problema. Além disso, a União Europeia é rica e a crise atual será apenas mais uma a lhes fornecer as ferramentas para aperfeiçoar sua admirável democracia e o capitalismo que, como sistemas em evolução, acompanha a evolução humana que é constante.
Mas nada disso é importante para o apedeuta, posto que, sem nenhuma educação formal, acha que tudo deve ser levado no improviso e na base do populismo sem levar em conta que democracia e capitalismo não são coisas para analfabetos.
Interessante é que ele, quando presidente, navegou oito anos a bordo dos fundamentos econômicos estabelecidos pela brilhante equipe que montou o Plano Real sob o comando de Fernando Henrique Cardoso e pelos ventos favoráveis da economia mundial então em fase de grande expansão. Manteve por oito anos a política econômica de FHC talvez por exigências externas que lhe impuseram colocar Henrique Meireles como presidente do Banco Central. E foi só isto, porque não soube, por incapacidade que lhe é notória, implementar as reformas de que o Brasil precisa para se tornar um país moderno e dinâmico e nem cuidou de melhorar a sua infraestrutura para tornar o país competitivo. Agora a sua invenção, no comando da nação, está destruindo paulatinamente os fundamentos da política econômica herdada de FHC e conduzindo o país para o abismo.
É muita cara de pau!
Título e Texto: Otacílio Guimarães, 03-05-2013

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