Um dia destes recebi do amigo
Etzel Carvalho, um desses e-mails. Me surpreendeu, claro. Mas mais surpreendido
fiquei com a resposta do Etzel: ele guarda mais de 100 desses e-mails!!
E já me reenviou uma meia
dúzia. Um deles, “Amar não é difícil”, de autoria deste blogueiro, é este aqui:
Amar não é difícil
Amar não é difícil. Pelo contrário.
Amar é muito bom para a alma,
para o coração, para o corpo.
Torna-se sublime e divino
quando partilhado por dois, correspondido, via de mão dupla.
Mesmo quando unilateral, é,
ainda, muito bom para a alma e para o coração.
O amor é revigorante,
reenergizador. Sim, revigora a alma e o coração. Sim, reenergiza o corpo.
Um desentendimento ou uma
briga pode - e deve - "tocar" um dos dois parceiros e, por
conseguinte, corrigir rumos, afinar o método da expressão. Desentendimento onde
prevalece o amor é correção.
O amor é cego e emburrece,
diz-se por aí. É cego porque não enxerga defeitos. Ótimo. E para quê vê-los se
não existem? Emburrece, porque sublimando a paixão, rejuvenesce o sentimento.
Torna-nos a criança (ou o jovem) que, na verdade, não deveríamos nunca deixar
de ser.
É fácil deixar-se levar pela
nau da alegria, afeto, carinho, desejo... Amor.
É muito fácil amar.
(E o que seria difícil? Ah!...
o difícil? Perdoar. Difícil caminhar sozinho; não ser correspondido; magoar;
deixar de ser amado. Enfim, o difícil é não amar. E mais ainda, deixar de
sê-lo).
Jim Pereira
23 de abril 2004
Música de fundo: L'amour est plus fort que nous
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