Geraldo Almendra
Ao mesmo tempo em que o desgoverno do PT joga todas as suas fichas
para garantir junto ao STF a impunidade da gang do mensalão, deixando impune o
mais sórdido político da história do país, está cada vez mais evidente que esse
mesmo desgoverno e sua base aliada, não pensam, em nenhum momento, que a
excelência universitária é o fundamento do progresso tecnológico e econômico de
qualquer nação civilizada, e que a excelência do ensino básico público é pedra
fundamental para a construção de um sistema universitário competente na
formação de seus alunos.
As principais ações dos desgovernos petistas sempre visaram e continuam
visando apenas compra de votos que explora, de forma vergonhosa, a falência
cultural e educacional do país, consequentemente, explora de forma sistemática
a manipulação assistencialista e a absurda falta de consciência crítica dos
eleitores do PT situados nas classes menos favorecidas de oportunidades, como
consequência direta da Fraude da Abertura Democrática.
A maioria das outras parcelas
mais esclarecidas da sociedade é subornada das formas mais diversas, passando
pela corrupção interna dentro do poder público, pela degeneração moral das
relações públicas e privadas, pelo corporativismo estatal protetor de
privilégios inaceitáveis em termos de salários e mordomias, assim como pelo
descarado empreguismo estatal, em uma estrutura cada vez mais aparelhada pelo
PT em quase todos os níveis dos podres poderes da República, incluindo as
empresas estatais que já viraram casa-da-mãe-joana dos meliantes petistas.
A revolução educacional do país deveria passar em primeira instância
por uma revolução do Ensino Básico, que continua sendo avaliado como um dos
piores dos países analisados por organismos internacionais.
Sabemos também que esses mesmos organismos já detectaram uma sensível
queda de qualidade no ensino universitário público no país a partir da
implantação parcial do sistema de cotas.
Recentemente uma pesquisa nas universidades privadas menos
qualificadas – a maioria – demonstrou que quase 40 % dos portadores de canudos
deixam seus cursos como analfabetos funcionais, tendo seus estudos financiados
com o dinheiro do contribuinte, financiamentos em sua maioria não sendo pagos,
pois o mercado de trabalho privado é seletivo e não emprega ou não paga bons
salários para analfabetos funcionais. Que ninguém tenha dúvidas que a grande
maioria desses financiamentos não pagos, está sendo ou serão quitados pelo
desgoverno para a compra de votos.
Já existem claras evidências
que o sistema de cotas já está provocando o ingresso de milhares de alunos
desqualificados para fazerem uma universidade pública de qualidade – cada vez menor
–, obrigando as estruturas universitárias públicas a reformularem seus graus de
exigência e formas de avaliações acadêmicas para evitar sucessivas repetições
ou evasões de alunos frustrados com seus insucessos.
O resultado desse processo educacional idiota é a acelerada
desqualificação do ensino universitário público e a formação de uma classe
social de milhões de dependentes do assistencialismo público nas suas diversas
formas.
Para evitar sua
desqualificação acadêmica, se o assunto fosse tratado com a seriedade
necessária e não de forma eleitoreira-estelionatária, as universidades públicas
deveriam implantar, imediatamente, um sistema de cursos de nivelamento com
provas que comprovassem a condição acadêmica dos cotistas inclusos em um
determinado corte – para baixo – das notas obtidas nos vestibulares.
Os alunos das universidades
públicas que têm competência acadêmica para estar fazendo um curso superior,
estão convivendo com situações absolutamente constrangedoras de convivência com
outros alunos que não conseguem pensar de forma estruturada e nem apresentam
competência para lidar com assuntos típicos do Ensino Básico.
Enquanto isso o ensino técnico no país continua sendo relegado em
segundo plano, em uma sociedade que foi “convencida” de que ser respeitado em
sua profissão e ganhar melhores salários, é consequência direta da posse de um
canudo universitário, nem que seja por um analfabeto funcional superior.
Em outros países mais desenvolvidos o cidadão pode ter uma vida digna
apenas como um técnico não sendo obrigado a portar um diploma universitário
para proporcionar um futuro decente para sua família.
Deve-se ressaltar que milhares
de alunos estão entrando em universidades públicas – graças ao ENEM/sistema de
cotas – sem aptidão nem interesse pelas áreas que escolheram como alternativa à
carreira de sua vocação, tudo para apenas formalizarem sua condição de estar
fazendo um curso universitário perante uma sociedade idiota e imbecil, que
assiste passivamente seu sistema universitário público ser destruído. São
bilhões do dinheiro do contribuinte jogados no lixo apenas para satisfazer um
projeto de poder fascista, irresponsável e inconsequente.
Os professores estão sendo
obrigados a serem cada vez menos rigorosos na formulação de provas para evitar
reprovações em massa e evitar, também, que em semestres mais avançados as salas
tenham menos de cinco alunos assistindo aulas de um professor universitário com
mestrado ou doutorado.
Com a aprovação pelo Senado de um Sistema de Cotas de 50 % em
universidades e escolas técnicas federais esse cenário de desqualificação
universitária vai piorar de forma acelerada sendo que a constituição foi jogada
no lixo, pois ninguém é mais igual perante as leis do país.
Não é mais o mérito
educacional, cultural ou acadêmico que elege as prioridades do nosso sistema de
ensino, mas a que classes pertencem os postulantes a frequentarem uma
universidade pública depois de terem saído de um ensino básico de péssima
qualidade e de serem tratados como lixo social pelos desgovernos responsáveis
pela Fraude da Abertura Democrática. Para
os vendedores de votos tudo e para os mais competentes o covarde filtro das
cotas e do corporativismo acadêmico.
O mérito acadêmico que
antecede a competência profissional em todas as áreas está cada vez menos
importante nos processos seletivos para as universidades públicas.
As famílias de maior poder
aquisitivo já estão direcionando seus filhos para as melhores universidades
privadas do país com os sinais de falência do ensino universitário público.
Quanto ao ensino básico já
sabemos que mais de 90 % dos melhores alunos do país são oriundos das melhores
escolas particulares do país.
Que tipo de transformações sociais poderemos esperar com o
fortalecimento do poder acadêmico dos filhos das burguesias e oligarquias que
abrigam os milhões de esclarecidos canalhas cúmplices da degeneração das
relações públicas e privadas?
Os desgovernos petistas vão
acabar transformando as universidades públicas em comunidades acadêmicas de
alunos incompetentes quando deveria resgatar seus méritos de centros de
excelência, formadores daqueles que poderiam levar nosso país ao
desenvolvimento tecnológico e econômico de primeiro mundo, à semelhança do
ensino universitário público antes dos desgovernos civis.
Como a sociedade do nosso país
pode se mostrar cada vez mais idiota e imbecil, e continua embarcando na canoa
corrupta e fascista do PT, um projeto de poder que já transformou o país em um
Paraíso de Patifes e o poder público em um Covil de Bandidos, melhor dizendo de
“cidadãos infratores”?!
Título e Texto: Geraldo Almendra, 09-8-2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-