Ministro disse que país tem protocolo de
saída da crise
Wellton Máximo
O cronograma da votação das
reformas econômicas está acertado, disseram hoje (4) o presidente da Câmara dos
Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro da Economia, Paulo Guedes [foto].
Os dois se reuniram no início da noite para discutirem o avanço no Congresso
das propostas de interesse da equipe econômica.
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Foto: Edu Andrade/Ascom/ME |
“O governo está com tudo
programado, já tem a receita de como combater os efeitos da pandemia. Mas
estamos absolutamente sintonizados com o Ministério da Fazenda, com o governo
federal, com a pauta das reformas”, disse Lira, em entrevista ao lado de Guedes
na portaria do Ministério da Economia.
Segundo Lira, foi acertada a
retomada dos trabalhos da comissão especial da reforma tributária. O Senado
dará prioridade às propostas de emenda à Constituição (PECs) do Pacto Federativo,
Emergencial e da Desvinculação dos Fundos Públicos.
A ida do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ao ministério também estava prevista. Ele, no entanto, atrasou a ida por causa da sessão do Senado. Em nota, a assessoria de Pacheco informou que ele conversará com Guedes assim que a sessão terminar.
Sobre uma eventual retomada do
auxílio emergencial, Lira declarou, ao chegar à reunião, que o assunto só será
discutido após a votação do orçamento de 2021 e da PEC emergencial.
Confiança
Segundo Guedes, o governo está
mais confiante na aprovação das reformas após a eleição de Lira e de Pacheco. “Foi uma vitória expressiva, uma vitória
importante, que nos deixa esperançosos e, na verdade, até confiante na retomada
de agenda de reformas”, disse Guedes.
O ministro prometeu
colaboração com o Congresso e reafirmou que cabe à política definir o avanço
das reformas. “Quem comanda o andamento, o ritmo das reformas é a política. E a
política que acelera, espera a hora, a oportunidade certa, e estamos seguros de
que isso vai ser retomado agora. Nós vamos trabalhar juntos, estamos 100% à
disposição do Congresso para trabalharmos juntos”, declarou.
Sobre as perspectivas para a
economia, que ainda sente os efeitos da pandemia de covid-19, Guedes disse que
a experiência do ano passado ensinou o governo a agir caso a crise volte a se
agravar.
“Já temos o protocolo de
enfrentamento da crise. Foi um ano difícil e o Brasil demonstrou capacidade de
se ajustar no sentido de atacar os efeitos econômicos da crise. A economia
voltou em ‘V’ [forte queda, seguida de forte recuperação]. Se a pandemia nos
ameaçar, nós sabemos como reagir”, declarou o ministro.
Título e Texto: Wellton
Máximo; Edição: Aline Leal – Agência Brasil, 4-2-2021, 21h31
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