Criminosos virtuais, que se identificam como 'Lapsus$', deixaram uma mensagem no site da Escola Virtual
O grupo hacker que
invadiu as plataformas do Ministério da Saúde na madrugada desta sexta-feira,
10, fez uma nova vítima. Eles atacaram o site da Escola Virtual, um ambiente de
cursos à distância ligado ao governo federal.
Por volta das 17h30, os criminosos virtuais conhecidos como “Lapsus$” deixaram uma mensagem na página de entrada do site com xingamentos ao presidente Jair Bolsonaro.
“Nós voltamos, porém, com mais
notícias (e com mais poderio). Vamos explicar algumas coisas: o nosso único
objetivo é obter dinheiro, não ligamos para a família Bolsonaro (vulgo
Bolsofakenews)”, afirmaram os autores do ataque.
Embora a mensagem fale em “poderio”,
os dados do Ministério da Saúde, alvo do primeiro ataque, na madrugada, não
chegaram a ser roubados.
A Polícia Federal abriu um
inquérito para investigar a invasão e, em nota, afirmou que os bancos de dados
de sistemas da pasta não foram criptografados pelos hackers.
Na madrugada, ao tentar
acessar o portal do Ministério da Saúde, os usuários encontraram o recado: “Os
dados internos dos sistemas foram copiados e excluídos. 50 TB (Terabyte) de
dados está (sic) em nossas mãos.”
Plataformas como o Painel Coronavírus, o e-SUS Notifica, o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI) e o ConecteSUS, que exibe dados de vacinação contra a covid-19, também foram atingidas.
Outros sites do governo
atingidos foram os da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e
páginas ligadas à Secretaria de Governo Digital, órgão que integra a estrutura
da Secretaria Especial de Desburocratização do Ministério da Economia.
Pouco antes das 18 horas, o
site da Escola Virtual estava de volta, mas as demais páginas seguiam fora do
ar. Uma mensagem do grupo estava exposta na página do Sistema de Administração
dos Recursos de Tecnologia da Informação (Sisp).
Ataques passados
Só neste ano, os sistemas do
Ministério da Saúde já sofreram outros dois ataques. Em ambos, os invasores
criticaram a segurança dos dados do órgão.
No final de janeiro, um hacker invadiu
sistemas do Ministério da Saúde, mas não houve vazamento de informações, apenas
duras críticas à plataforma. “ESTE SITE ESTÁ UM LIXO!”, afirmava a mensagem,
escrita em letras maiúsculas, que ficou visível no FormSUS — um serviço do
DataSUS que reúne informações de pacientes da rede pública de saúde.
Poucas semanas depois, em
fevereiro, uma invasão similar ocorreu no FormSUS. “Arrumem esse site porco ou
na próxima vai vazar (sic) os dados dos responsáveis por essa
porcaria”, dizia a mensagem deixada pelo invasor.
Ao final de 2020, junto ao
Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a
pasta teve sistemas atacados pelo grupo hacker português
CyberTeam. Na época, também houve prejuízo com a divulgação de dados sobre a
covid.
Com informações do Estadão
Conteúdo
Título e Texto: Redação,
revista Oeste, 10-12-2021, 19h29
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Esses hacker só não invadem as urnas eletrônicas que são totalmente confiáveis. São tão confiáveis, mas tao confiáveis, quanto uma onda da Ômicron. Está por ai, mas ninguém vê. O TSE, ou (Tribunal Superior de Enganadores) invadem as nossas telinhas, em horários nobres com propagandas enganosas. E ainda incitam os jovens a votarem. País de primeiro mundo é assim: ou você vota ou perde o direito de ser cidadão. Não tira passaporte, não viaja, não abre conta em banco, não trepa em armários. Não vive.
ResponderExcluirCarina Bratt
Ca
de Vila Velha ES