Paulo Hasse Paixão
Andrew Bridgen, enquanto
representante eleito do Partido Conservador disse há uns meses no parlamento
inglês que o massivo processo de vacinação Covid-19 seria o maior ato de
extermínio a seguir ao holocausto. Considerando que morreram 6 milhões de
judeus às mãos dos Nazis no regime de Hitler, não parece que a comparação seja
desajustada, estatisticamente.
Pelo contrário. Quando as contas estiverem feitas, vamos chegar à conclusão que
as vacinas mRNA mataram até mais gente. Provavelmente, muito mais gente.
Ainda assim, os tories
expulsaram Bridgen do partido. Não porque as declarações que fez sejam
desajustadas da realidade, mas precisamente porque são assertivas. Porque vão
contra a narrativa dos poderes instituídos. Porque responsabilizam as
“autoridades”, os organismos governamentais, os burocratas e os políticos e os
“cientistas” e os “jornalistas” e os “peritos” que agiram de forma criminosa.
No Reino Unido, reina o
Unipartido. Toda a gente tem de pensar da mesma maneira, em defesa dos
interesses do establishment, ou é expulso, marginalizado,
vilipendiado ou… preso.
E é como no Contra se tem
escrito, vezes sem conta: nas questões fundamentais, os partidos dos eixos do
poder no Ocidente estão todos de acordo, num uníssono de elites que está a matar a democracia, a liberdade de expressão e a relação entre o
discurso político e a realidade dos factos. Ninguém consegue votar em políticos
que defendam os seus interesses e recusem os interesses das elites porque esses
políticos não existem. Ou se existem, não têm maneira de aceder aos cargos que
realmente oferecem o poder necessário para alterar o deplorável estado a que
chegámos.
(…)
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