Me tornei um jornalista de
formação tardia e acelerada graças à Jovem Pan. Em uma quadra virtuosa de nossa
história recente, um poderoso e inédito canal de multimídia incorporou ao
debate o pensamento conservador.
A dezenas de cidadãos
desconhecidos do público, como este veterano coronel, foi disponibilizado o
microfone do jornalismo de opinião, em uma experiência inédita (e ousada) de
formação técnica especializada em tempo real, ao vivo!
É compreensível que o
establishment tenha direcionado seus fogos a esse vetor bem-sucedido de
comunicação junto ao imenso e carente nicho de mercado consumidor de notícias
jornalísticas. A JP News se tornou um caso de sucesso meteórico porque enxergou
o óbvio: uma expressiva demanda reprimida.
Na guerra cultural adaptada ao
nosso tempo de múltiplas conexões via internet, a associação do rádio e TV com
as mídias acessíveis aos celulares foi explosiva! A inovação tecnológica
possibilitou algo inesperado: a formação de uma grande massa crítica no seio do
espectro político, até então, estigmatizado como "reacionário" ao
avanço hegemônico da cosmovisão "progressista".
Nesse contexto, a Procuradoria
Regional dos Direitos do Cidadão de SP assim se manifestou:
"A presente ação civil
pública tem por objetivo precípuo responsabilizar a JOVEM PAN pela veiculação
sistemática e multifacetada, ao menos entre 01 janeiro de 2022 e 08 de janeiro
de 2023, de conteúdos desinformativos a respeito do funcionamento de instituições
públicas nacionais, contextualmente atrelados a conteúdos incitatórios à
violência e à ruptura do regime democrático brasileiro."
Na mais recente carta magna brasileira, outorgada em 1988, lemos que "todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição."
O Poder Judiciário, portanto,
exerce suas atribuições de mediação em caráter de subestabelecimento do poder
originário do povo, não emergindo diretamente das urnas.
Em muitos governos ditatoriais
há eleições e as palavras "democracia" e "popular" figuram
no nome oficial do país: Coreia do Norte (República Popular Democrática da
Coreia), China (República Popular da China), bem como na casa da temida polícia
política Stasi, a comunista RDA (República Democrática da Alemanha).
A censura e a
instrumentalização política do sistema jurídico são práticas recorrentes nos
governos autoritários, sendo rechaçadas nos países sob regimes verdadeiramente
democráticos. A conjuntura brasileira indica que ambas estão perigosamente se
proliferando.
O grupo político que se ufana
de haver "vencido o Bolsonarismo" tem na JOVEM PAN um importante
troféu de guerra!
Título e Texto: Gerson Gomes, X, 1-3-2024,
18h59
Elaine Keller, nova diretora Institucional da Jovem Pan.
— Flavia Ferronato (@flferronato) March 1, 2024
As imagens falam por si só! pic.twitter.com/vZOtChYbUg
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