Edição de 2012, Editora Ecclesiae, Campinas, SP.
Ramon
Comecei a leitura desse livro de modo despretensioso, o título sugestivo
e a realidade do globalismo me levaram a iniciar sua leitura, e muito me
surpreendi.
O livro é quase um livro-denúncia, ao expor de modo categórico movimentos
de unificação religiosa, como nas palavras do autor, de "Uma nova ordem
não apenas política, mas também religiosa, de uma religiosidade light, sem
dogmas, sem estruturas, sem hierarquias, sem morais rigorosas”.
As denúncias ao movimento globalista são muitas, para quem não conhece
esse termo, de forma bem resumida, o movimento globalista busca a unificação
política e religiosa, sempre travestido das melhores intenções sob a bandeira
de palavras bonitas como "paz", "direitos humanos" e
"igualdade", esvaziadas de sentido real.
O livro fala sobre movimentos de engenharia social, projetos de
transformação ideológicos e manipulação das massas, tudo para atingir os objetivos
de uma elite que controla as grandes instituições como a ONU.
Só para mencionar alguns exemplos, o livro menciona o Relatório
Kissinger, um documento de 1974, organizado pelo Departamento de Estado do EUA
para controle populacional nos países de terceiro mundo, dentre os meios de
controle estava a legalização do aborto, travestido de "direito da
mulher".
E a famosa Carta da Terra, uma declaração de princípios éticos universais
para alcançar uma sociedade global "justa", "sustentável" e
"pacífica". A carta é cheia de postulados gnósticos e panteístas,
onde a "Mãe Terra" assume caráter quase religioso e o ser-humano é
tratado como o verdadeiro fardo do universo.
A Carta da Terra é um paradigma da reengenharia social anticristã que promove a perspectiva de gênero e a saúde sexual e reprodutiva - homossexualismo e aborto químico ou cirúrgico - como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável, e a maioria dos seus pontos é irreconciliável com a doutrina cristã. Sob a bandeira do ecologismo e desenvolvimento sustentável, organizações mundiais têm feitos os países se dobrarem ao seu poder.
Podemos resumir a proposta globalista como uma espiritualidade sem Deus,
cheia de expressões de bons desejos vazias de sentido e alienantes. Que acabam
tendo uma enorme influência num mundo sem nenhum fundamento, onde as pessoas
são como folhas secas, levadas por qualquer vento de doutrina.
Enfim, essa leitura foi estalo, um abrir de olhos, para percebermos o que
o mundo fez, faz e continuará fazendo para impedir o avanço do cristianismo. A
Bíblia diz que o mundo "jaz no maligno", e de fato, maligno é a
palavra que descreve perfeitamente tudo isso.
Resenha: Ramon, skoob, 30-3-2018
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