Fundo eleva para 1,7% a expectativa de
crescimento para a economia brasileira, acima do patamar de Alemanha e Rússia
Principal indicador para medir
a performance econômica, o PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos
no país.
No último relatório sobre a
performance econômica global, divulgado em março, o FMI havia compartilhado a
previsão de alta de 0,8% para o Brasil. Três meses antes, a estimativa foi
ainda menor, com elevação de 0,3%.
A revisão divulgada nesta terça-feira mostra o Brasil no caminho contrário dos dados globais. O FMI reduziu a previsão de crescimento para a economia mundial em relação ao relatório de março, de 3,8% para 3,2%, citando a guerra na Ucrânia, aumento de preços de energia e crise na cadeia de suprimentos como principais fatores que incidem no cenário atual.
De acordo com o Fundo, a
economia brasileira deve crescer mais do que as de Alemanha (1,2%) e a Rússia
(-6%), impactadas pela guerra atualmente em andamento na Ucrânia. O país também
empata com o prognóstico do Japão, de 1,7% de crescimento. No entanto, o Brasil
fica atrás das projeções para o bloco de América Latina e Caribe, que deve
crescer 3% este ano.
Entre as economias
consideradas emergentes, destaque para as projeções de Arábia Saudita (7,6%),
Índia (7,4%), China (3,3%) e México (2,4%), todas acima do prognóstico
brasileiro.
Para 2023, a estimativa do FMI
para o Brasil seguiu a tendência global e também recuou. Em março, o Fundo
previa alta de 1,4%, mas agora publicou projeção de 1,1%. Globalmente, a
expectativa é de 2,9% de crescimento, com queda de 0,7 ponto percentual em
relação ao último relatório.
IMF Growth Projections: 2022
— IMF (@IMFNews) July 26, 2022
USA🇺🇸: 2.3%
Germany🇩🇪: 1.2%
France🇫🇷: 2.3%
Italy🇮🇹: 3.0%
Spain🇪🇸: 4.0%
Japan🇯🇵: 1.7%
UK🇬🇧: 3.2%
Canada🇨🇦: 3.4%
China🇨🇳: 3.3%
India🇮🇳: 7.4%
Russia🇷🇺: -6.0%
Brazil🇧🇷: 1.7%
Mexico🇲🇽: 2.4%
KSA🇸🇦: 7.6%
Nigeria🇳🇬: 3.4%
RSA🇿🇦: 2.3%https://t.co/ldMsaieJUU pic.twitter.com/Ip06Wct3s4
Título e Texto: Redação,
Revista Oeste, 26-7-2022, 11h06
FMI melhora projeção para crescimento do PIB do Brasil em 2022
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