Empate a zero com o Inter ditou eliminação
do FC Porto nos oitavos de final da Liga dos Campeões
Foto: José Coelho/Lusa |
Só deu Porto na primeira
parte. Com seis novidades de início - e privados tanto de Pepe como de Otávio,
ausências de peso por motivos distintos - os Campeões de Portugal entraram com
tudo desde cedo. Logo ao segundo minuto foi a ponta da luva de Onana quem
impediu que o foguete teleguiado disparado por Matheus Uribe resultasse em
golo. Esse ímpeto pareceu ter esmorecido nos instantes que se seguiram, mas a
confirmação de que era falso alarme chegou um quarto de hora depois quando uma
ação ofensiva sobre a esquerda resultou num remate rasteiro de Eustaquio que o
guarda-redes camaronês segurou a dois tempos.
Para lá do terço inaugural
Mehdi Taremi não deu o devido seguimento à melhor jogada até então, porém não
viria a faltar ação até ao descanso. Primeiro, a forte insistência portista
culminou numa finalização imperfeita de Evanilson. Depois, já depois dos 45
regulamentares, uma desatenção de Uribe acabou desaproveitada por Lautaro
Martínez. Por fim, em cima do apito para o descanso, um cruzamento de Pepê desviado
por Eustaquio errou o alvo por pouco.
A tendência inverteu-se no regresso. Pese embora Uribe tenha lançado novo míssil longínquo, Barella respondeu de imediato e talvez tenha sido essa tentativa a servir de rastilho para o único período em que os nerrazzurri estiveram por cima. Já com André Franco e Toni Martínez nos lugares de Eustaquio e Evanilson, o FC Porto reassumiu o comando dos destinos da contenda diante de um adversário a quem cada vez menos interessava jogar.
Marko Grujic voltou a testar Onana
na sequência de um ressalto pós-lançamento, Galeno obrigou o guardião africano
a sujar o equipamento e o “all in” de Sérgio Conceição chegou com as entradas
de Wendell e Danny Namaso para as vagas de Zaidu e Uribe, antes de o quarto
árbitro erguer a placa que assinalava o número de minutos adicionais: sete. Se
nos primeiros três pouco se passou, nos últimos sucedeu precisamente o
contrário.
Decidido a marcar o golo que
levaria a eliminatória para prolongamento, Toni Martínez tentou de tudo num
pontapé acrobático que antecedeu três lances desesperantes para os quase 50 mil
presentes. Dumfries começou por cortar em cima da linha um golo certo de
Marcano, Taremi acertou no poste direito e Grujic subiu ao segundo andar para
ver o 1-0 ser-lhe negado pelo travessão. Confrontados com tamanho infortúnio,
os Dragões caíram de pé, ainda que reduzidos a dez após expulsão de Pepê.
Este final 😱 Deram tudo, Dragões 👏#ChampionsELEVEN pic.twitter.com/N8kdiWvv94
— ELEVEN Portugal (@ElevenSports_PT) March 14, 2023
Título e Texto: FC Porto, 14-3-2023, 22h21
“INFELIZMENTE NÃO PASSÁMOS, MAS MERECÍAMOS”
FC Porto e as perdas de uma derrota europeia
Flamengo está mais perto de levar Uribe, mas falta um ‘pormaior’
Recentemente, quando assistia a um jogo do Porto, o comentarista afirmou que Mehdi Taremi era um excelente finalizador. Discordo, a ele e aos demais jogadores tem faltado… eficácia. Ou seja, finalização.
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