Greta, a 'profetiza climática', tenta esconder seus rastros de mentiras
Ricardo Felício
No fim da primeira quinzena de
março, testemunhamos a senhorita ‘profetiza climática’ Greta Thunberg removendo uma postagem de 2018, em uma das
plataformas da internet, onde ela afirmava, com toda a sua expertise
científica, que “a humanidade perecerá até 2023 se continuar a usar
combustíveis fósseis”. Uma alusão ao engodo científico atual de que o CO2 gerado
pelo uso de petróleo consegue controlar, não só a temperatura do ar média
global, mas algo muito mais complexo, como o suposto “clima do planeta”, seja
lá o que isto signifique.
O ano de 2023 chegou e, como
era esperado, nada aconteceu. Greta arriscou alto, coisa que nem o IPCC (o painel climático
da ONU) faz em seus inúteis relatórios climáticos de cenários absurdos, nos
quais o mesmo gás, o dióxido de carbono, é o grande vilão e controlador de tudo
o que ocorre no planeta. O IPCC joga a sua falácia terrorista para 2100,
garantindo assim que ninguém esteja vivo para nem poder cobrar, por um lado, e
nem ser responsabilizado, por outro. Já a “profetiza climática” fez sua
previsão apocalíptica do fim do mundo, estabelecendo apenas cinco anos para que
a humanidade por completo estivesse extinta pelo suposto caos climático. É a
pressa que alguns jovens apresentam atualmente por causa do imediatismo. A
retirada de sua postagem só reforça o seu total descrédito e, no caso, de forma
dupla: além de não se cumprir o que foi dito, remove-se a evidência que
proferiu tal afirmação. Esse é o problema com os anunciadores de situações
caóticas teóricas. Eles se baseiam em qualquer coisa, menos em evidências
científicas.
Greta não é a primeira! E não será a última! Vale recordar a presença de Severn Suzuki na reunião de abertura da Rio 1992. Ela fez o tradicional discurso alarmista e sentimentalista, propagando que seus supostos filhos não veriam, sequer, os pássaros nos céus em cerca de 30 anos, entre outras mazelas. Também proferiu situações absurdas que não se concretizaram. Como filha de David Suzuki, um professor universitário dos EUA, ambientalista e propagador do engodo do caos ambiental com extensa literatura, Severn Suzuki simplesmente seguiu o roteiro de engajamento tradicional das causas ambientalistas, mas desde que sejam para os outros, pois para ela, a situação foi diferente. Acabou tendo um filho, vive muito bem, sabe-se lá com que fundos, mas apresenta um padrão de vida abastado, bem diferente do que propagou para todo o planeta em seu discurso. Ah, claro, seu filho viu pássaros, pois eles ainda estão presentes em nosso mundo de 2023.
O que mais impressiona sobre
gente como Greta é a atenção que eles recebem pela imprensa mundial. Claramente
trata-se de fantoches, de títeres que propagam o discurso formatado que tem
outros objetivos. Se isto já impressiona, a legião de pessoas que os seguem,
inclusive jovens e crianças, chega a assustar. É muita cegueira, tanto pela
óptica racional, quanto pela espiritual, se quiserem ver assim. Realmente
devemos chamar a atenção dos pais para os maus exemplos que essas pessoas
representam, pois não trazem nada de bom e de construtivo. Pelo contrário,
indicam que basta ser rebelde, gritar e chorar, falar mentiras e proferir
qualquer discurso que assim terão sucesso! Seguir gente como essa é estar um
passo mais perto do abismo. Basta lembrar quem é o rebelde-mor.
Os acadêmicos e os absurdos
climáticos
Se a situação descrita acima
já causa horror, ela ainda fica pior quando os próprios acadêmicos, que
defendem esse embuste climático, não contradizem os absurdos proferidos por
pessoas como essas. Uma situação que eu venho chamando a atenção, pois se
tivesse algo de ciência nesta “questão climática”, os próprios defensores deste
falso caos teriam que ter o seu sistema de contrapesos para desestimular ou
inibir os excessos, mas é exatamente o que eles não fazem. Eles trabalham
no esquema que segue a máxima: “Se está dentro do discurso, está valendo!”. O
resultado disso é mais descrédito para todos eles, títeres e acadêmicos,
exatamente como ocorreu com o IPCC, a partir de 2007, quando insistiu em
divulgar resultados alarmistas que não se encaixavam em nada na realidade do mundo.
Assim sendo, fica demonstrado claramente que não se trata de ciência, mas de
propaganda do discurso ideológico!
Alardes como os proferidos por
Greta podem até ser cômicos. O problema é quando esse mesmo tipo de discurso
infesta os ambientes acadêmicos. Algumas operações estatísticas com certos
grupos de dados e pronto! Saem linhas de tendências que nada têm de concreto
para o mundo real e assim, formulam-se falsos “prognósticos” climáticos, os
quais serão utilizados para a formulação de políticas públicas, investimentos e
norteamento de como deve viver toda a humanidade! Exemplos não faltam para
citarmos brevemente aqui.
Comecemos por Iben Browning,
especialista em clima estadunidense que “enxergou” uma nova Era Glacial, ao
observar a redução dos valores de temperatura do ar que ocorreu de 1960 até o
início de 1980. Nos anos de 1970, Browning percorreu universidades e
instituições. Fez palestras e consultorias divulgando que o mundo estaria para
entrar no próximo período glacial, tendo em vista que o nosso período
interglacial atual já estaria na prorrogação. Em um período interglacial, o
planeta por inteiro apresenta as menores condições de se manter extensas áreas
congeladas, em especial, no hemisfério Norte. Já em um período glacial, a
temperatura cai drasticamente e vastas áreas são cobertas por gelo, com
extensões consideráveis também no hemisfério Norte. Como o nosso interglacial
atual já apresenta cerca de 15 mil anos (os últimos interglaciais duraram cerca
de dez mil anos), Browning acreditou que as quedas de temperaturas sistemáticas
ocorridas nos anos de 1970 eram o prelúdio de tal situação. Fato este que não
ocorreu, com a leve recuperação das temperaturas até o final do século XX
marcada pelo evento do super El Niño de 1998. O século fechou
com duas oscilações negativas e duas positivas, sendo que a dos anos de 1930
ainda foi levemente mais elevada. No final das contas, o que a Geologia nos
informa é que possivelmente estejamos “às vésperas” de um novo estágio glacial que
poderia ocorrer em algumas centenas de anos, como diria o saudoso geólogo
brasileiro e crítico da fraude das “mudanças climáticas” Dr. Kenitiro Suguio.
Portanto, não seria para já. Assim sendo, Browning não teve a sua tão propagada
Era do Gelo, mas faturava fácil 1.500 dólares por dia nas consultorias que
realizava.
Outro caso famoso é o
pronunciamento do cientista, também dos EUA, Dr. Joseph Kaplan. Ele afirmou que
o crescente aumento do teor de CO2 na atmosfera da Terra
causaria uma elevação do nível do mar em 12 metros, em cerca de 50 ou 60 anos.
A afirmação já fazia alusão ao falso “efeito-estufa” e ele ainda atrelou o
“excesso” de CO2 na atmosfera ao desenvolvimento humano. Sua
entrevista foi divulgada em 1957, logo no início do Ano Geofísico
Internacional. Passados mais de 65 anos, não se observou nem sombra da elevação
do mar defendida por Kaplan e o que constatamos, pelos diversos marcos
espalhados pelo mundo, inclusive no Brasil, que é mais seguro afirmar que o mar
não subiu nada.
Nossos mares e florestas
Em terras tupiniquins também
tivemos os nossos casos. Um ex-diretor da EMBRAPA, o falecido Luiz Carlos
Pinheiro Machado, afirmou, em 1985, em plena 37ª Conferência da SBPC –
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, que no ano de 2010, a
Amazônia seria uma imensidão de areia! Mais uma vez, após 38 anos, nada
aconteceu, 2010 ficou para trás e a floresta continua firme e forte! Ainda
segundo ele, a represa de Sobradinho, pertencente à bacia do rio São Francisco,
BA, estaria completamente inútil em 2035, devido ao assoreamento que ocorre na
região. Ainda faltam 12 anos de prazo para o fim da “previsão”. Será que
podemos apostar as nossas fichas nela?
De tantos exemplos, fica claro
que tais afirmações não passam de especulações. Muitas delas têm apenas
propósitos sensacionalistas. Outras, participação direta no verdadeiro programa
de propaganda ambientalista para que as agendas de controle sigam em frente,
por meio do terrorismo que é difundido. Cabe a nós não nos alardearmos à toa
com estes discursos e simplesmente darmos tempo para que as alegações caiam por
terra por si só. Greta já se antecipou e tentou varrer para baixo do tapete as
suas afirmações incautas, na tentativa fútil de esconder seus rastros de
mentiras! De qualquer forma, o ano de 2023 só se encerra na badalada das 0h, no
salto do dia 31 de dezembro para o ano seguinte. Como faço com todas essas
“previsões” erradas, vou aguardar até o último instante para chancelar
totalmente o veredicto final: a profetiza climática errou!
Título e Texto: Ricardo
Felício, Revista Oeste,
18-3-2023, 21h50
O mundo acabou sim. Os seres humanos é que ainda não se deram conta.
ResponderExcluirAparecido Raimundo de Souza
de Vila Velha ES