Cláudio Humberto
O projeto maroto do presidente do Senado, desfigurando a Lei do Impeachment, objetiva anular a prerrogativa constitucional do presidente da Câmara de decidir sobre abertura do processo. O protagonismo de Arthur Lira consome Rodrigo Pacheco de inveja. Para fazer o serviço, o senador acionou o ministro Ricardo Lewandowski, de alegadas ligações ao PT. Não deu outra: o projeto facilita o afastamento de presidentes e torna mais difícil impichar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara |
Golpe de mão
O projeto Pacheco/Lewandowski
prevê “recurso” ao plenário de decisão do presidente da Câmara, que poderia ser
revertida por maioria simples.
Ativismo autorizado
Dependendo da plateia, o
ativismo de ministros do STF, manifestando-se politicamente sobre temas a serem
julgados, passaria e ser permitido.
Ops, atrasou
Outro objetivo do projeto era
viabilizar o impeachment do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas a turma era lenta
e foi concluído com atraso.
Intenção fake
Para pegar Bolsonaro, o
projeto inclui “fake news”, que não é crime, entre crimes de responsabilidade
que podem resultar em impeachment.
Título e Texto: Cláudio
Humberto, Diário
do Poder, 28-3-2023
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-