Com um passado ligado a grandes
acontecimentos nacionais e internacionais, a edificação está avaliada em R$ 47
milhões
Patricia Lima
A 20ª vara Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro realiza, na sexta-feira (24), o leilão do prédio da Cruz Vermelha, localizado na Rua Carlos de Carvalho, nº 10 e 12, na praça de mesmo nome, na região central da cidade.
A edificação, que possui
quatro pavimentos, está avaliada em R$ 47 milhões, com lance mínimo de R$
23.500.000,00. De acordo o leiloeiro Renato Guedes, o valor da
arrematação pode ser parcelado, em até 30 vezes, sendo que 25% deste valor deve
ser pago à vista.
Para a realização de lances
eletrônicos, os interessados deverão fazer cadastro prévio no site www.rioleiloes.com, onde serão orientados
quanto ao seu preenchimento e o envio da documentação necessária, em até 24
horas antes do leilão, para evitar problemas de liberação.
O imponente prédio da Cruz Vermelha tem o seu passado ligado a grandes acontecimentos da história brasileira e mundial. No entanto, antes do prédio, teve início a instituição, por obra do Dr. Joaquim de Oliveira Botelho, que decidiu colocá-la em atividade no território nacional.
No dia cinco de dezembro de
1908, o Brasil ganhou a sua versão da Cruz Vermelha, após uma reunião realizada
na sede da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. Em 1911, foi
enviado ao Congresso Nacional um requerimento solicitando um
terreno para construir a sede da instituição. Enquanto isso, Escola de
Enfermagem e o Órgão Central da Entidade, funcionavam em
um pavilhão em caráter provisório. As aulas práticas, por sua vez, aconteciam
nas unidades hospitalares existentes na cidade.
A construção do prédio
definitivo, projetado pelo arquiteto Pedro Campofiorito, teve
início em 1919, tendo ficado pronto em 1924. A eclosão a primeira grande guerra
(1914 – 1918) colocou a Cruz Vermelha Brasileira no cenário mundial.
Apesar de já existir antes da
construção do prédio, a praça batizada com o nome da instituição, surgiu em
1906, após o desmonte do morro do Senado, seguindo as diretrizes
urbanísticas do prefeito Pereira Passos. A praça só viria a ter o
mesmo nome da Cruz Vermelha, quando o edifício-sede ficou pronto.
Com informações do Diário
do Rio e do site Rio Leilões.
Título e Texto: Patricia
Lima, Diário do Rio, 21-3-2023
Motivo? A Cruz Vermelha ficou envergonhada de ser vermelha O vermelho não se coaduna a Cruz original onde Jesus Cristo foi colocado e crucificado.
ResponderExcluirAparecido Raimundo de Souza
da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro..
Porra, meu!
ExcluirDá um tempo nesses seus "comentários" em postagens que só pretendem informar.