terça-feira, 21 de março de 2023

Prédio da Cruz Vermelha vai a leilão, nesta sexta-feira

Com um passado ligado a grandes acontecimentos nacionais e internacionais, a edificação está avaliada em R$ 47 milhões

Patricia Lima

20ª vara Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro realiza, na sexta-feira (24), o leilão do prédio da Cruz Vermelha, localizado na Rua Carlos de Carvalho, nº 10 e 12, na praça de mesmo nome, na região central da cidade.

A edificação, que possui quatro pavimentos, está avaliada em R$ 47 milhões, com lance mínimo de R$ 23.500.000,00. De acordo o leiloeiro Renato Guedes, o valor da arrematação pode ser parcelado, em até 30 vezes, sendo que 25% deste valor deve ser pago à vista.

Para a realização de lances eletrônicos, os interessados deverão fazer cadastro prévio no site www.rioleiloes.com, onde serão orientados quanto ao seu preenchimento e o envio da documentação necessária, em até 24 horas antes do leilão, para evitar problemas de liberação.

O imponente prédio da Cruz Vermelha tem o seu passado ligado a grandes acontecimentos da história brasileira e mundial. No entanto, antes do prédio, teve início a instituição, por obra do Dr. Joaquim de Oliveira Botelho, que decidiu colocá-la em atividade no território nacional.

No dia cinco de dezembro de 1908, o Brasil ganhou a sua versão da Cruz Vermelha, após uma reunião realizada na sede da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. Em 1911, foi enviado ao Congresso Nacional um requerimento solicitando um terreno para construir a sede da instituição. Enquanto isso, Escola de Enfermagem e o Órgão Central da Entidade, funcionavam em um pavilhão em caráter provisório. As aulas práticas, por sua vez, aconteciam nas unidades hospitalares existentes na cidade.

A construção do prédio definitivo, projetado pelo arquiteto Pedro Campofiorito, teve início em 1919, tendo ficado pronto em 1924. A eclosão a primeira grande guerra (1914 – 1918) colocou a Cruz Vermelha Brasileira no cenário mundial.

Apesar de já existir antes da construção do prédio, a praça batizada com o nome da instituição, surgiu em 1906, após o desmonte do morro do Senado, seguindo as diretrizes urbanísticas do prefeito Pereira Passos. A praça só viria a ter o mesmo nome da Cruz Vermelha, quando o edifício-sede ficou pronto.

Com informações do Diário do Rio e do site Rio Leilões.

Título e Texto: Patricia Lima, Diário do Rio, 21-3-2023

2 comentários:

  1. Motivo? A Cruz Vermelha ficou envergonhada de ser vermelha O vermelho não se coaduna a Cruz original onde Jesus Cristo foi colocado e crucificado.
    Aparecido Raimundo de Souza
    da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro..

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    Respostas
    1. Porra, meu!
      Dá um tempo nesses seus "comentários" em postagens que só pretendem informar.

      Excluir

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