A face mais feia, funesta e
assustadora do desarmamento.
Na foto que ilustra este
texto, datada de 2004 e disponível no site oficial da Rocinha, o ex-líder
comunitário William Oliveira aparece sorridente recebendo das mãos de Denis
Mizne, presidente da ONG Sou da Paz, um prêmio pelo seu empenho no desarmamento
naquela comunidade. O prêmio foi concedido por outra ONG, a Viva Rio, a mesma
que nos últimos meses esteve envolvida em supostos desvios de verbas da Saúde e
do programa “Segundo Tempo”, vinculado ao Ministério dos Esportes.
Nada de mais. Poderia ser
apenas mais um inocente útil, que como outros tantos acredita na falsa ideia de
que o desarmamento é benéfico para a pacificação de uma sociedade.
O problema é que o premiado,
ironicamente, foi preso depois de ser flagrado em vídeo numa aparente
negociação de um fuzil da família AK-47, pelo qual recebera o respectivo
pagamento. Para a polícia, o vídeo torna inequívoco o fato, tal como noticiou a
imprensa em geral.
Não é a primeira vez que o
ex-líder comunitário é preso. Em 2005 também o foi, sob a acusação de
associação ao tráfico, ocasião em que, sem estranheza nossa, recebeu apoio do
presidente da ONG Viva Rio, inclusive em defesa marcada por tom contundente,
verdadeiramente feroz. Mas isso é história passada…
Deste episódio, que mais uma
vez lança sérias dúvidas sobre quem são e quem representam as ONGs que querem a
todo custo desarmar o cidadão - contando com o apoio do Governo Federal e de
vários políticos -, pode-se afirmar categoricamente: CRIMINOSOS SÃO FAVORÁVEIS
AO DESARMAMENTO!
Isso não é exatamente uma
novidade, claro, mas agora está provado! Explica-se:
Se a favela da Rocinha fosse a
Rússia, William Oliveira seria o Medvedev, ao passo em que o traficante “Nem”
seria Vladmir Putin. Simplificando: mesmo sendo à época presidente da
associação de moradores da Rocinha, William não podia fazer absolutamente nada
sem a anuência do chefe do tráfico, “Nem”, ou de algum outro que o fizesse as
vezes.
Se ele foi premiado por apoiar
o desarmamento é porque lhe foi permitido pelos traficantes externar esse apoio
e ser premiado por isso. Simples!
O desarmamento, portanto,
interessa direta e insofismavelmente aos criminosos, favorecendo-os, o que nos
traz à recordação a imagem hoje risível do ex-deputado Raul Jungmann batendo o
“Estatuto do Desarmamento” na mesa e gritando: “Isso transformou a vida do
bandido em um inferno!”. Que piada, que mentira! Bandido nunca seguiu a lei
para comprar arma.
Nos dias de hoje, o discurso
desarmamentista atrai os holofotes – não se sabe se positiva ou negativamente –
para o deputado fluminense Marcelo Freixo, que se negou peremptoriamente a
ouvir o Movimento Viva Brasil na CPI das armas da Assembleia Legislativa do Rio
de Janeiro para, em outro extremo, não se furtar em aceitar como verdade
absoluta tudo o que foi dito pela ONG Viva Rio, a mesma que premiou e defendeu
o ex líder comunitário preso justamente por venda ilegal de arma.
Agora, diante de tão
relevantes fatos, será que o deputado convocará o William Oliveira? Será ele
próprio o Medvedev da Viva Rio? O tempo dirá.
Título, Imagem e Texto: Movimento Viva Brasil, 05-12-2011
Colaboração: Jorge Cunha
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