Olá, meu nome é Vittorio, e fui eu que fiz a pergunta para a Sonia. Após tanta controvérsia, difamação e mentiras que estão falando de mim, decidi me posicionar, e, contar do meu ponto de vista, o que aconteceu. Ontem, fomos convidados a uma palestra, sobre a qual nenhum de nós foi previamente avisado. A palestrante também só foi revelada na hora, e pelo nome a reconhecemos (Vice do Boulos e filiada ao PSOL). Não era a primeira vez que a Avenues traz pessoas ligadas oficialmente à esquerda para palestrar. Com tudo isso, entramos no teatro e nos sentamos para ouvir. Afinal a palestra supostamente era para ser sobre “Gender Equity” (Equidade de Gênero). Isso não aconteceu, em nenhum momento o tópico foi comentado, e foi aí que começou a “doutrinação”.
Durante a palestra, Sonia
falou muito sobre como os indígenas deveriam ter mais terras e abertamente
criticou os fazendeiros e sua profissão. Defendeu a tomada de terra privada
pela instituição que ela faz parte (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil).
Neste momento, mais uma vez a indignação tomou conta. Tenho amigos que os pais
trabalham com o Agronegócio, e minha família vem da Agropecuária. Falar do
agronegócio desta maneira tão pejorativa em frente a uma audiência de 300
alunos me deixou extremamente ofendido e desrespeitado (coisa que acredito que
outras pessoas também sentiram). Afinal ela estava totalmente fora do tema.
Sonia continuou atacando o Agronegócio, Fazendeiros, Latifundiários e seus
meios e falou de “distribuição e divisão de terras” (um claro apelo político).
Sonia também falou muito do governo atual, citando projetos protocolados e leis aplicadas de forma pejorativa, e criando uma imagem para os alunos de que precisávamos lutar contra isso. Outra vez ficamos indignados. Como que a escola traz alguém tão ligada a movimentos políticos em ano de eleição, onde vários alunos vão votar pela primeira vez na vida? O que Sonia falou pode, sim, de certa forma, ser interpretado como propaganda eleitoral, visto que a mesma vai ser candidata a deputada federal pelo Psol e já foi do PT (colocando em nota, que a escola NUNCA trouxe ninguém de direita para dar um ponto de vista contrário). Além disso, Sonia exibiu dados e fatos duvidosos, e usou destes para exibir o ponto de vista dela.
Ao final da palestra, percebi que vários de nós estávamos indignados. O professor Messias Basques (que havia planejado e chamado Sonia para a escola) abriu a palestra para perguntas. Percebi que ninguém ali iria falar nada, e se algo fosse ser feito teria que vir de mim. Não aceitei o que havia acontecido, uma clara doutrinação política, um desrespeito à profissão de vários pais de amigos e de minha própria família. Precisei vir em defesa do que eu acredito e defender a mim e aos meus colegas, não aceitei que só tivesse um ponto de vista sendo compartilhado.
Me levantei na frente de 4
classes, peguei o microfone e falei o que pensava. Comentei o fato dela estar
errada. Invasão de propriedade privada não é democracia e muito menos
democrático, e tentei expor a controvérsia que ela mesmo se colocou ao falar
mal de agrotóxicos. No Brasil só se podem utilizar alguns específicos tipos de
agrotóxicos, os que mais poluem, e falei que os partidos que ela apoia são
contra a entrada de novos agrotóxicos mais modernos e menos prejudiciais.
Durante minha tentativa de explicar esta falácia e expor um ponto de vista
diferente à plateia, vários professores vieram atrás de mim, tentaram me
pressionar para perguntar algo e ir rápido. Juntando isso com o fato de estar
na frente de mais de 200 pessoas, fiquei mais nervoso. Acredito que tenha me
exaltado em poucas palavras que utilizei, posso ter sido infantil realmente.
Indignado e sob pressão fiquei nervoso, mas nunca a desrespeitei, e quem ouvir
os áudios da palestra pode confirmar isso. Minha intenção de ir lá nunca foi
humilhá-la ou algo do tipo. Fui para me defender de algo pelo qual me senti
atacado e expor um ponto de vista diferente, frente a uma nítida tentativa de
doutrinação.
Logo em seguida, tiraram o
microfone da minha mão, e este professor chamado Messias Basques, começou a
falar. Bom, todos ouviram o que ele me falou. Me senti humilhado, desprezado,
menosprezado e muito desconfortável. Em frente a todos, este professor começou
a me humilhar e utilizar de seus diplomas para se sobrepor a mim, um aluno, em
ambiente escolar, que estava tentando lutar pelo que acha certo, e defender sua
família e seus amigos das coisas ditas pela Sonia. Além disso, que diploma um
aluno que ainda está na escola tem? Não é coerente.
Sonia pegou o microfone
para responder, mas não conseguiu responder com clareza o que eu havia dito. Se
exaltou e falou coisas como “privilegiado”, “elite branca” e, acima de tudo,
soltou uma frase dizendo assim: “Este Estado que só defende ricos e a grande
elite”. Depois de tudo o que aconteceu, depois da Sonia ter me respondido,
novamente este professor pega o microfone e se dirige a mim novamente falando:
“Quando o Vittorio for discursar na ONU, chamaremos ele aqui para poder
debater”. Tirando sarro da minha cara na frente de todos. Diminuindo minha
pessoa e minha inteligência. Qual era o objetivo dele no último comentário?
Será que ele realmente só queria me humilhar? Fiquei espantado e muito
humilhado por este professor.
Cada um tem suas próprias
conclusões sobre o que aconteceu, mas isso é o que tenho a dizer, e acredito
que, com os áudios, vocês podem perceber e ouvir o que foi dito lá.
Vittorio Furlan Vieira,
6-4-2022
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O Brasil so muda com o fim de gente como Sonia e esse professorzinho farsante! Uma vergonha esse Colégio chamar uma desqualificada como essa senhora para palestrar! Pior ainda é ter em seu quadro de professores uma pessoa que mente em seu curriculo!
ResponderExcluir"Professor que humilhou aluno pode ser alvo de ação criminal e pagar indenização
ResponderExcluirDeputados acionam MP contra professor que humilhou aluno em escola de SP
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