quinta-feira, 2 de março de 2023

Dois meses de desgoverno: deterioração acelerada

Rodrigo Constantino

Foram apenas dois meses, sendo um deles mais curto, mas parece uma eternidade. Fora o clima de ressaca moral para quem é um brasileiro decente e precisa aturar Lula como presidente, a deterioração econômica e ética tem sido um tanto acentuada, para espanto dos tucanos que fizeram o L para "salvar a democracia".

A deputada Carla Zambelli preparou uma pequena lista com alguns itens de piora: 14 ministérios extras e com ministros corruptos; uma ministra ligada a milicianos; desmatamento recorde em fevereiro; água cortada no nordeste; inflação subindo; mais impostos nos combustíveis; pobre pagando Imposto de Renda; R$ 10 bilhões para "Cultura"; R$ 4 bilhões para a Argentina; volta das alianças com ditaduras; desemprego subindo; empresas falindo; bolsa ruindo; real desvalorizando; Felipe Neto como censor da internet; míseros R$ 9 milhões para "ajudar" na maior tragédia de SP.

A lista poderia continuar, pois é bem longa. Enquanto isso, o governo Bolsonaro entregou uma economia crescendo quase 3% e recordes de lucros nas estatais. A Petrobras lucrou quase R$ 200 bilhões! Isso significa uma montanha de recursos pagos em impostos e investidos. Segundo a empresa, os investimentos realizados ao longo de 2022 somaram US$ 9,8 bilhões (R$ 50,7 bilhões), um aumento de 12% em relação a 2021. A companhia ainda pagou R$ 279 bilhões em tributos e participações governamentais à União.

Tudo isso está com os dias contados. Um sindicalista vai assumir o fundo de pensão da estatal. O senador Sergio Moro já alerta que Lula traz de volta a corrupção, e há fortes indícios disso. Empresas estão tendo fazendas invadidas pelo MST, companheiro do PT. Inclusive grupos que fizeram o L como a Suzano. Já o Hapvida, que doou dinheiro para a campanha petista, viu seu valor de mercado derreter bilhões no começo do ano.

Tucanos de mercado que demonizaram Bolsonaro e votaram em Lula devem ter acreditado, por algum motivo bizarro qualquer, que a economia seria administrada por gente como Arminio Fraga ou Henrique Meirelles, e não Fernando Haddad. O Brasil, porém, segue a passos largos rumo ao destino argentino.

O PT quer regular a internet e a imprensa, e transferir o GSI para a Casa Civil, para criar a sua Stasi. Lula defendeu também "unidade entre países da América Latina para fortalecer a democracia", o que quer dizer, na prática, avançar com o totalitarismo do Foro de SP. Ou alguém acha que Cuba, Venezuela e Nicarágua podem fortalecer alguma democracia? Nem o autor do País dos Petralhas que hoje defende o chefe dos Petralhas diria isso!

Nada disso deveria ser surpresa. Era previsível. Tentamos alertar, e muito. Os "isentões" ignoraram os alertas, pois tinham nojinho de Bolsonaro. Se em apenas dois meses temos esse grau de deterioração, imagina em quatro anos!

Título e Texto: Rodrigo Constantino, Gazeta do Povo, 2-3-2023, 13h33

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