Nome de Guerra: Nunca tive nome de guerra.
Onde e quando nasceu?
Nasci em Andirá, Paraná, aos
19 de março de 1953.
Onde estudou?
Estudei e me formei na
Faculdade de Direito, em Itu, Estado de São Paulo, e depois Jornalismo na
Faculdade Cásper Líbero em São Paulo.
Onde passou a infância e juventude?
Passei a infância em São
Paulo, em casa de meus avós, João Raymundo e Martinha Maciel, ou mais
precisamente, no bairro do Lauzane Paulista, próximo a Santana. Depois me mudei
com a família (meus avós) para Carapicuíba, interior de São Paulo, cidade perto
de Osasco.
Nessa época, com 15 para 16
anos, comecei a trabalhar com o meu pai, Roberto, numa Imobiliária que ele
tinha na cidade.
Na mesma época, passei a
escrever para um jornal chamado "A Região", fazendo coluna social e “Municípios
em Marcha”, onde escrevia crônicas sobre temas mais diversos.
Quando completei 20 anos,
conheci Regina Célia que me deu a primeira filha, a Érica. Não chegamos a
casar. Com o falecimento de Regina Célia, me casei com Dalva, com quem tive o
segundo filho, o Eduardo. Com meu pai trabalhava de dia em sua empresa, e à
noite viajava para Itu, onde passei a estudar direito na Faculdade de Itu.
Então, começou a
trabalhar aos 15 anos... Completou a Faculdade de Direito?
Sim. Completei a faculdade de
direito. Tirei a OAB. No meu tempo, a faculdade se fazia em quatro anos.
Diferente de hoje. Se faz por períodos. Michel Temer foi meu professor de
Direito Constitucional. Até hoje tenho o livro dele autografado, "Território
Federal nas Constituições Brasileiras".
Continuei em Carapicuíba, como
lhe falei, interior de São Paulo. Trabalhando com meu pai na Imobiliária dele.
Logo que terminei Direito ingressei no jornalismo. Na verdade, nunca gostei de
advogar. Meu pai sim, era um excelente advogado. Além de advogado, professor de
Artes. Hoje essa matéria sumiu do mapa.
Meu negócio sempre foi
escrever. Terno, gravata e sapatos sociais, nunca foram meu forte. Nos jornais
para os quais eu trabalhava, recebia um salário pequeno, como incentivo. Questão de um ano, deixei o jornal "A
Região" e fiquei escrevendo somente para o "Municípios em
Marcha". O Jornal "A Região" não existe mais.
Soube que o diretor, Sr.
Macedo, faleceu. O "Municípios em Marcha" da família Sanazar, hoje é
o "DIÁRIO DE OSASCO". Nessa brincadeira, como trabalhava com meu pai
e não tinha horário a cumprir, saia de Carapicuíba, de trem por volta de 8 da
manhã, deixava a matéria na redação, e partia para a Faculdade Cásper Líbero.
Estudava até às 17h e então fazia o caminho de volta.
Depois, muda-se para
São Paulo, certo?
Não, continuei morando em Carapicuíba. Carapicuíba é a trinta
minutos de trem ou uma hora e dez de ônibus.
Como era o
professor Michel Temer?
O professor Michel Temer era um cara chato. Nojento. Sempre de terno preto,
andava de nariz para cima como se sentisse o cheiro de merda a distância.
Falava muito com a imposição das mãos. Usava constantemente a frase "Num
dado momento histórico".
Michel lecionava Direito Constitucional. Ganhei dele um livro
autografado: "Território Federal nas Constituições Brasileiras".
Aliás, quem fosse assíduo nas aulas dele, ganhava um ponto,
e quem tivesse o livro escapava da última prova.
E depois de concluir a faculdade de Direito?
Depois que concluí a faculdade de direito, em Itu,
comecei a de jornalismo, na Cásper Líbero, em São Paulo.
Continuei trabalhando com o meu pai, na Imobiliária Santa
Rita, em Carapicuíba e escrevendo para dois jornais em Osasco (cidade próxima a
Carapicuíba).
Começa a Faculdade
de Jornalismo na Cásper Líbero, continua trabalhando com (ou para?) o seu pai
até acabar a faculdade ou mesmo depois dela?
Vamos lá. Mesmo começando a
faculdade de jornalismo, na Cásper Líbero, centro de São Paulo, continuei
morando em Carapicuíba e trabalhando com meu pai. Me formei jornalista e
continuei com ele. Ganhava um salário bom e razoável e, para falar a verdade,
não tinha nenhuma experiência em escrever, ou sobre o que escrever. Fazia
minhas crônicas, mas ficavam restritas ao "Diário de Osasco". Até que
um dia Décio Piccinini apareceu em Osasco, para ser jurado num concurso de
beleza patrocinado pela Associação Comercial de Osasco. O dono do jornal
"Diário de Osasco", o Sanazar, me credenciou para fazer umas fotos e
entrevistar o Décio. Na maior cara de pau eu fui. Um medo danado. Na verdade, a
coisa foi fácil. Tirei algumas fotos do cara, as perguntas a serem feitas a ele
me foram passadas por escrito, me deram um gravadorzinho de repórter, colocaram
um fotógrafo para ir junto e o resto aconteceu numa boa. Aproveitei a oportunidade,
levei algumas crônicas e uma porrada de colunas sociais do Jornal "A
Região". O Décio gostou do meu estilo e me fez um convite. "Me
procura na revista Ti, Ti, Ti". Fui. Conclusão: Fiquei na "Ti, Ti,
Ti", por uns dois anos. Depois pulei para a "Isto é Gente". Da "Isto é Gente" caí na "Quem
Acontece" onde estou até hoje.
Na "Ti Ti Ti" passei
a escrever sobre fofocas de televisão. Na "Isto é gente" continuei na
mesma linha. Entrevistei o Roberto Carlos e a Maria Rita, e depois participei
dos funerais dela. Meu primeiro grande momento, por sinal, inesquecível. Hoje
pela "Quem Acontece" eu rodo o país todo, e continuo escrevendo meus
textos sobre as celebridades, fazendo fofocas, comparecendo em festas,
lançamentos de discos, livros, feiras literárias, velórios e veja só,
colaborando com o Cão
(olha que honra!) e ainda dando umas cacetadas no jornal "O Dia".
Falei demais. Vamos em frente.
O jornalista, que respeita a deontologia, pode falar demais?
Deveria seguir Bentham [foto abaixo]?
Adequar minhas ideias dentro do que é certo? Rejeitar a importância de qualquer
tipo de apelo ao dever e à consciência? Ou perseguir o prazer mórbido e quase
sexual de dizer o que penso, fira a quem ferir? Nunca fui de seguir códigos de
ética, embora certas coisas que fico sabendo não traga a público. Escuto a voz
da consciência. Se acho que vai ferir a moral, sopeso duas, três vezes, conto
até mil. E largo para lá. Em fofocas de televisão procuro tomar muito cuidado
para não expor a caricatura ou ao escárnio a quem vou entrevistar.
Já os políticos, eu mando
bala. Falo mesmo, rasgo o verbo. Me considero um Arnaldo Jabor às avessas.
Jabor é educado, ataca com armas brancas.
Vou um pouquinho mais longe. Fujo do politicamente correto, ou seja,
passo longe da teoria do dever. Falo o que tenho de falar dentro da minha
loucura psicopática em grau elevado. Em linhas gerais, deontologia, para mim é
pura figura retórica. Kikikikiki... sou maluco mesmo, de carteirinha e
sindicato.
O que é a “voz da consciência”?
Meu caro Jim, a voz da
consciência é aquela válvula de escape que nos permite optar pelo que é certo e
errado nas horas mais complicadas. Geralmente dois personagens distintos entram
em cena e agem ao mesmo tempo falando ou soprando em nossos ouvidos.
Um deles é o Diabinho do
Avesso, que nos manda seguir pelo lado errado e o outro, o Anjinho Protetor,
que sempre nos direciona ao Justo e ao Perfeito. Nem sempre escutamos o que diz
o Missionário Protetor, notadamente quando estamos de cabeça quente e os
ouvidos cansados de ouvir tantas besteiras.
A voz da consciência me diz,
por exemplo, num determinado momento, para seguir por um caminho estreito, que
me fará chegar a um lugar pré-estabelecido sem criar problemas e dissabores
para a minha vida, ou para a vida dos outros que me cercam. Todavia, teimoso,
eu insisto em pegar a senda mais conturbada, a que me levará a desembocar numa
situação que às vezes não terá mais volta.
A voz da consciência pode ser
igualmente o entendimento ou a visão entre a lâmpada intermitente da razão
imaculada e a dissintonia da escuridão na sua forma mais desmantelada e
agressiva. É aquele momento de introspecção onde olhando para dentro de nós
mesmos, lutamos em desfavor dos apelos das boas intenções para darmos forma ao
tinhoso que insiste em se fazer presente e indubitavelmente real.
Nessa confusão toda, procuro escutar
a voz da consciência. Ou a voz da razão. Pondero os sopros do bem e do mal, ou
seja, o que me ventilou o Capetinha e o Querubim celestial. E opto por uma
terceira. Como São Tomás de Aquino, não posso, a depois, justificar uma atitude
maléfica, embora a tenha colocado em prática com os almejos e os empenhos de
ser alguma coisa íntegra e correta, mas que futuramente venha a golpear ou
melindrar as pessoas que me são caras.
Voltando ao ‘jornalismo’... sim, o jornalista tem o direito de,
filosoficamente, seguir Bentham, Jesus Cristo, Maomé, Voltaire, Descartes...
mesmo que não saiba quem foram os dois últimos. Mas, tem ele o direito de, nas
suas matérias ‘jornalísticas’, panfletar em favor da sua própria e individual
escolha partidária e ideológica?
Eu sigo todo mundo. Bentham,
Jesus Cristo, Maomé, Voltaire e Descartes, sem descartar, ou pensar em dar um
“voltaire” em alguém. Kikikiki. Também sigo aqueles que não foram mencionados,
acreditando, todavia, que cada um tem o seu valor essencial num determinado
tempo. Dependendo do que estou escrevendo, todos poderão ser citados.
Claro que entre estes
personagens, o único que dou um valor maior e especial é Jesus Cristo. Mestre
incomparável, sábio, senhor de todas as coisas. Nada, nem ninguém, se compara à
sua personalidade ímpar.
Com relação ao jornalista
panfletar em favor de sua própria e individual escolha, tudo bem. O jornalista
deve ser livre, não ficar preso a nenhum tipo de amarras. Tiro por mim. Me
sinto livre, leve e solto.
Divulgo minhas ideias tresloucadas,
às vezes absurdas, elevo as opiniões daquilo que acho certo ou errado até às
últimas consequências. E as enfrento. Pela ótica partidária, como sou
apolítico... odeio essa galera que abunda Brasília. Daí meter o ferro neles.
Para mim nenhum político mudará o país.
O Brasil não tem mais jeito.
Entrou na UTI, e só Deus para tirá-lo de lá. Se isto puder ser entendido como
escolha partidária... ideologia?! NÃO QUERO UMA PARA VIVER. Prefiro a minha.
Ainda que Cazuza (sem ser exagerado) venha até mim, em carne e osso, fantasiado
de trás para diante, como Azuzac ou me telefone usando um codinome qualquer de
beija-flor. Nessa ótica deturpada da “minha própria ideologia” eu tenho o
direito sim de botar a boca no trombone. Desde que ele, o instrumento,
“tromboneie” sempre a meu favor.
Como chegou ao Cão que fuma?
Cheguei à revista indicado por
uma amiga em comum (minha e do editor Jim), a Cleia Carvalho. Conheci a Cleia
voando de Paris para São Paulo nos idos de 2013. Trocamos livros, endereços,
figurinhas, tiramos fotos. No decorrer desta amizade, ela gostou de um texto
meu e mandou alguma coisa para o Editor da “Cão que Fuma”, observando que eu
era maluco de carteirinha e falava pelos cotovelos. O Jim, algum tempo depois,
me fez um convite e desde 8 de dezembro de 2016, passei a fazer parte dos
escritores desta conceituada publicação.
E o porquê do “rasga o verbo”, lembra?
Acredito que o título "Aparecido rasga o verbo" se prenda ao fato de, em meus textos, meter o malho em nossos políticos. Se os leitores pararem para observar, a maioria dos artigos enviados para a Revista versa sobre cacetadas em nossas autoridades. Em todas elas, sem exceções. No mesmo seguimento, ao modo como me refiro à Capital do País e a maneira como escrevo deturpando os patronímicos dos nossos representantes.
Acredito que o título "Aparecido rasga o verbo" se prenda ao fato de, em meus textos, meter o malho em nossos políticos. Se os leitores pararem para observar, a maioria dos artigos enviados para a Revista versa sobre cacetadas em nossas autoridades. Em todas elas, sem exceções. No mesmo seguimento, ao modo como me refiro à Capital do País e a maneira como escrevo deturpando os patronímicos dos nossos representantes.
Gosto de usar palavrões. Foi
uma maneira deselegante que descobri, bem sei, de extravasar o ego, de limpar a
alma, de aliviar o espírito conturbado. Já tentei parar, escrevendo crônicas
engraçadas, divorciadas destas porradas às senhas de meu ego. Não pretendo ser palmatória do mundo. O mundo
não vai se consertar. As falcatruas não vão parar de existir. Brasília
continuará sendo o grande penico de merda.
A nossa república, seguirá seu
caminho de republiqueta de bosta em direção a lugar nenhum. Nossos
representantes nos prostíbulos da Câmara, do Senado, e outras pocilgas,
continuarão com as suas vidinhas medíocres e inalteráveis. Todavia, não consigo
estancar esta febre doentia, quase às raias da insensatez.
Não falo destas coisas em meus
livros, porque a Editora para a qual escrevo e tenho contrato até 2020, não
quer colocar no mercado estes tipos de crônicas, prefere a putaria. Neste pé, a
maioria dos meus livros traz crônicas “sujas e bocageadas”, onde as orgias e as
sacanagens correm livres e soltas. “É o que vende”, esbraveja meu editor. Coisa
séria, decididamente não dá IBOPE.
Dentro dos Estúdios Globo, em
Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, são mais de dezesseis revistas falando de
fofocas de novelas. O povo quer saber quem vai morrer, quem vai beijar, quem
vai dar o golpe, quais as atrizes lésbicas que trocarão beijos técnicos,
kikikikikiki, quais os atores "abichados" que aparecerão nos próximos
capítulos promovendo carícias as mais calamitosas, ajudando a fomentar a imensa
massa de desajustados e fodidos. Tramas sérias, documentários importantes,
coisas que instruam que abram as mentes, ou que ofereçam uma melhor visão do
planeta... ninguém perde tempo em ligar seus aparelhos.
Dois anos!! Muito obrigado pelo “conceituada”.
Na sua penúltima resposta você afirma que “nenhum político mudará o
país.”, então, quem poderá mudá-lo – para melhor, por supuesto –, jornalistas, ‘cientistas sociais’, a turma
LGBTeTTI, a turma da Folha?...
Antes de responder, dizer que
já estou escrevendo há dois anos. Pelas minhas contas, mais de trezentos
textos.
A “Cão que Fuma”, no meu
conceito, na minha visão, é sim, uma revista conceituada. E muito. Nada,
portanto, meu jovem amigo, a agradecer. Me sinto honrado em fazer parte da
grande família que abrilhanta a sua publicação. Me resta, apenas, lhe mandar os
parabéns.
Vamos à pergunta:
De fato, afirmo, sem medo de
errar, nenhum político mudará o país. E digo mais. Não nasceu ainda, cidadão ou
cidadã de vergonha na cara, que tire, de vez, o Brasil do buraco negro em que
se encontra. Uma coisa é certa, como a morte. Todos querem o poder. Em nome
dele, vendem a honra, a moral, a dignidade e o discernimento. Antes de chegarem
à rampa, prometem mundos e fundos. Grosso modo, dão o caneco.
A conversa muda de figura a
partir do momento em que o vencedor (ou vencedora) ultrapassa a parte final de
acesso e diante de suas fuças surge o estrelato. Bastou sentar o rabinho nas
salas confortáveis e atapetadas dos palácios do Planalto, da Alvorada e do
Jaburu, o tititi passa a ser outro.
Antes de chegar lá, são
promessas e mais promessas. Depois, a putaria, a sacanagem, a pouca vergonha
continua mais forte que antes. Essa babel vem desde que elegeram o primeiro presidente,
o Marechal Deodoro da Fonseca, na época em que o nosso querido rincão
atravessava uma instabilidade política jamais vista. A única coisa que Deodoro
fez de bom: dissolveu o Congresso. Não me lembro de nenhum outro que tivesse
peito para acabar com um bando de vadios que vivem às nossas custas.
Nesta Casa de Mãe Joana,
conhecida como Congresso, temos 513 larápios que dizem representar o povo. Que
povo eles representam? Com certeza o povo da família deles. No senado mais uma
súcia de picaretas, 80. Sem falar nos poleiros suntuosos do STJ e do STF, entre
outros mais, comandados por uma alcateia de velhos e velhacos que só sabem
discursar bonito. De prático... darem entrevistas e mostrarem um alto saber
jurídico para aparecer bonito na foto.
Quando digo que nenhum
político presta, nenhum político dará jeito no Brasil, estou sinalizando que
esses caras (e não importa aqui qual o partido que eles representam), esses
senhores não têm valores de conduta. Eu me questiono: qual a elegância de ser
presidente e não fazer nada por aqueles que o enfiaram no poder? Qual o
privilégio da vitória de chegar diante das câmeras e ostentar uma faixa de
Mandatário com o brasão da república se a pureza do sucesso restou sedimentada
e construída em cima de mentiras e enganos?
Outro dia me mandaram um vídeo
onde o palestrante citava o Apóstolo Paulo, Capítulo 6, Versículo 12. “Tudo me
é lícito, mas nem tudo me convém”. No caso dos nossos políticos, eles podem
fazer tudo o que quiserem, em nome do livre arbítrio. Tudo é factível. Desde
que eles tenham em mente o que não é admissível, tipo não emporcalharem a
história das suas próprias vidas, não agredirem a seus eleitores, não
desmerecerem a seu povo, aqueles Manés que lhes foram fieis.
Em resumo, que ao se deitarem
com suas princesas, não se envergonhem de serem tremendos canalhas e
aproveitadores das imbecilidades alheias. O povo, bem sabemos, é imbecil e
gosta de ser “idiotalizado”.
Diante do que disse, não vejo
ninguém, seja jornalista, radialista, a turma do LGBT, TTI, SPC, MST, PT, Folha
de São Paulo, O Dia, Quem Acontece, enfim, não vejo viva alma apta e com
disposição ferrenha para apresentar melhoras para mudar de uma vez por todas
esse quadro que vemos todos os dias diante de nossos olhos.
Então, em face desse
pessimismo anárquico, o que resta aos brasileiros?
Kikikikiki... o que resta aos brasileiros?
O Brasil é um pobre rico. Um filho sem pai. Órfão de cabeças
pensantes em favor do povo. Resta aos brasileiros se agarrarem de unhas e
dentes a todas as linhas e correntes espirituais e evangélicas, protestantes e
católicas, não importa. E acreditar. Acreditar e esperar, sobretudo, por um
milagre. Um grande prodígio. Uma espécie de fenômeno transformador que tire o
país do caos. Seria bom ter o Brasil de volta, aliás, um Brasil que nunca foi
nosso.
Como você consegue sobreviver nesse
‘inferno’ que você descreve?
Vamos lá. Como consigo sobreviver? Simples, meu amado. Tenho duas profissões distintas. Jornalista e advogado. Como jornalista ganho para escrever para a "Quem Acontece", fazendo fofocas das celebridades, ou seja, escrevendo sobre televisão. Sou um Nelson Rubens às avessas. Não apareço nas telinhas. Vivo praticamente nos Estúdios Globo, ex-Projac, em Jacarepaguá. Daí ter comprado um apartamento lá na Lagoa Rodrigo de Freitas de frente para o Cristo Redentor.
Vamos lá. Como consigo sobreviver? Simples, meu amado. Tenho duas profissões distintas. Jornalista e advogado. Como jornalista ganho para escrever para a "Quem Acontece", fazendo fofocas das celebridades, ou seja, escrevendo sobre televisão. Sou um Nelson Rubens às avessas. Não apareço nas telinhas. Vivo praticamente nos Estúdios Globo, ex-Projac, em Jacarepaguá. Daí ter comprado um apartamento lá na Lagoa Rodrigo de Freitas de frente para o Cristo Redentor.
Para "O Dia", dou
uma de Tim Lopes fazendo jornalismo investigativo. Trabalho de lavanderia.
Roupas sujas. Faço o levantamento do que o editor chefe pede nas reuniões de
pauta e saio em campo. Serviço pronto, mando para a redação. Tudo via internet.
Como advogado, tenho uma banca
de advocacia em Vila Velha, Espírito Santo, junto com uma Empresa de Cobrança.
Nessa empresa, 60 funcionários mais quatro advogados trabalhando. Cobro para a DACASA
FINANCEIRA S/A, no sistema telemarketing e os clientes que procrastinam e não
pagam, eu ingresso na justiça.
Minha especialidade é a busca
e apreensão de automóveis. O sujeito compra um carro, paga cinco, seis prestações,
depois atrasa, a DACASA pede para entrar com o processo.
Faço igual serviço para a
RENAULT DO BRASIL, mesmo sistema. Atrasou, busca e apreensão.
Também tenho como clientes uma
empresa chamada NEBRAX DO BRASIL S/A, com sede na Itália. Para este cliente a
sistemática muda um pouco. Não existe ações de busca e apreensão, mas ações de
cobranças de títulos extrajudiciais. O mesmo fato se dá com uma outra empresa
chamada CARLETI EQUIPAMENTOS S/A e BESPOK FRAGRANCES BRASIL LTDA.
Finalmente, cobro para a
BOMBRIL S/A, com sede em São Paulo. Todas estas empresas têm processos correndo
Brasil afora. Se você entrar no site do Tribunal de Justiça do Estado do
Espírito Santo e jogar meu nome ou o nome de minha sócia, Flavia Motta Pretti,
verá que muitas ações figuram em meu nome e em nome dela. De onde estou, pela
Internet, eu e Carina supervisionamos todos estes andamentos e toda a
movimentação do escritório em tempo real.
Fora estes processos, tem a
Editora no Rio de Janeiro que me rende uns trocadinhos pelos livros vendidos.
Ao todo são 26. E algumas músicas gravadas. No youtube, em meu canal, poderão ser encontradas algumas. Para ajudar no orçamento
dou uma de empresário e cuido de alguns cantores em início de carreira,
notadamente cantores evangélicos. Música gospel está tendo um leque
imenso.
Na verdade, é realmente um
inferno. Sobrevivo, mas fico muito tempo fora de casa. Família só por telefone.
Com relação ao pessimismo
anárquico, o que resta aos brasileiros? Um milagre. Só um milagre tirará o país
do buraco negro e imenso em que se acha metido.
P.S.: Estamos em Porto Alegre.
Luiz Fernando Veríssimo lançou livro novo "Ironias do tempo" pela
Objetiva e viemos cobrir o evento.
Também é
compositor?
Sim, tenho algumas músicas gravadas. Populares, outras
sertanejas e, claro, Gospel também.
Obras registradas e seus
respectivos CDs. Pertenço a "AMAR" (ASSOCIAÇÃO DOS MÚSICOS,
ARRANJADORES E REGENTES) com sede na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro.
Você é religioso?
Sou católico apostólico
romano. E pertenço à loja maçônica do Grande Oriente. Código Escocês lido e
aceito. Todavia, não me prendo muito a igrejas e só vou à loja ver meus pares,
de vez em quando. Quando dou as caras no templo, apareço esporte, ou seja,
terno, gravata e sapato apertado, nem que a vaca espirre.
Ultimamente, em face de minhas
músicas evangélicas estarem sendo tocadas com certa regularidade em eventos e
rádios de segmentos gospel, é muito comum você me achar em casa lendo um bom
livro, ou escrevendo um texto novo.
Na apresentação da sua coluna [Aparecido rasga o verbo], em 8 de dezembro de 2016, você informou ter escrito vinte e cinco livros. Escreveu outros desde então? Do
que tratam os seus livros?
Sim, ao todo publiquei vinte e
cinco livros. Todos de crônicas, pela AMC-GUEDES, no Rio de Janeiro e CELEIRO
DE ESCRITORES, em São Paulo.
Comecei com "Quem se
abilita?" (sem o agá mesmo). Depois vieram, não necessariamente nesta ordem, "Refúgio
para cornos avariados", "O vulto da sombra estranha",
"Parada de sucessos", "Havia uma ponte lá na fronteira", “Tudo
o que eu gostaria de ter dito", "Do fundo do meu coração",
"Cinco contra um", "As mentiras que as mulheres gostam de
ouvir", "As confissões de um pau perfeito", "Como matar sua
mulher sem deixar vestígios", "Boca de encrenca", "Se a
vida me desse uma segunda chance", "Babilônia", "Mulheres
em estado de coma", "O silêncio estilhaçado", "Ligações
perigosas", "Pipa voadora", e o mais recente, "Amor de
incesto", que acabou de sair, entre outros.
Meus temas são estes (de
algumas crônicas) publicados na Revista "Cão que Fuma", excetuando os
textos versando sobre política.
Estou terminando um de
poesias, "Os rios morrem de sede" e um de crônicas, "A boceta
dos lábios encantados". A boceta sai em fevereiro de 2019.
Livros para crianças, ‘contemporâneas’, por supuesto... 😊
Pra crianças, “Travessuras de
Mindinho” e “Furabolos”. O resto só para adultos.
A derradeira mensagem:
A mensagem que pretendo deixar
para nossos leitores não é lá muito alvissareira. Nada tem de promissora e,
tampouco, traz resquícios ou respingos de boas novas. Peço encarecidamente, ou melhor, rogo a cada
cidadão brasileiro, a cada cidadã, que acorde. Que saia do marasmo.
Que deixe de lado a pecha da
imbecilidade. A imbecilidade é uma moléstia incurável. Não há remédio para
aplacar a sua fúria, pelo menos até agora.
Não tenho notícias de nenhum
novo cabra nos moldes do médico e cientista Osvaldo Cruz. O povo brasileiro, a
bem da verdade, é muito pateta, muito besta, a ponto de, neste retardamento, se
deixar levar pela síndrome do ordeirismo.
O que vem ser a síndrome do
ordeirismo? É aquele mal irremovível do muito disciplinado, do muito certinho,
do “sim senhor, não senhor, mete o ferro que a gente aguenta”. A raia miúda é
tão certinha, tão nos trilhos, que chega aos píncaros da cordeirice (não
confundir com ordeirismo), da singeleza súplice e mansa num simples ato de
espirrar.
Povo manso, neste país morto,
falecido e enterrado, é sinal de gente dobradiça, submissa, apalermada, tonta,
embasbacada e sem visão nenhuma de futuro.
O que pretendo deixar bem
claro é muito simples. Meus amados, acordem. O tempo de acreditar em Papai Noel
e Cinderela, acabou. Foram para o ralo
os nossos heróis, os nossos sonhos, as nossas quimeras. De roldão, a nossa
dignidade, o nosso caráter, a nossa falta de vergonha. É este o teor da minha
mensagem.
Avante, meus caros. Lutem,
pelejem, vão à forra. Gritem, berrem, uivem, ladrem, bramem, se enfureçam,
protestem, vociferem. Só não permaneçam, pelo amor de Deus, de braços cruzados
à espera de alguma melhora como tristes Palermas.
O tempo dos tolos e boçais foi
para a Casa do Caralho, como Dom Quixote de La Mancha e suas ideias de destruir
os moinhos de ventos. Os moinhos de ventos continuam, firmes e fortes (Brasília
o penico do mundo está cheio deles), mas os “Dons Quixotes...”.
Tenham em mente que a vida hoje é um eterno e maligno arrastar de desgraças. Cada dia uma nova infâmia aparece à nossa frente. Nós continuaremos a ser as almas penadas deste País fantasma. Como não nos resta outra saída, tampouco uma rota de fuga, pensemos como o grande poeta gaúcho Mário Quintana: “Dentro das atuais coordenadas do espaço e do tempo, aqui nós vamos equilibrando sobre este fio da vida. Que rede de segurança nos aparará?”. Fiquem, pois, espertos. O fio da vida... de repente...
Um forte abraço
Saúde, Graça e PAZ!
Aparecido (do Rio de Janeiro,
acompanhando o Sapatão, perdão, o Pezão que acabou de ser preso).
Muito obrigado, Aparecido!
Post Scriptum: Com certeza eu teria mais perguntas a
perguntar ao Aparecido, mas sei que os nossos generosos leitores (aqueles!) vão
vir com tudo, porque sabem, como eu, que Aparecido responde a tudo.
Conversas anteriores:
Uma bela matéria. Gostei muito mesmo, Sr. Aparecido. Aliás, estas bem bonito ainda, heim?
ResponderExcluirConfesso que nos últimos 3 anos e após me aposentar, andei filosofando sobre a minha existência até então.
Há pouco tempo encontrei numa roda de gostosões o empresário Oscar Marone. Aquele dono do puteiro BAHAMAS em São Paulo! Parei no meio da roda e percebi um ponto de interrogação na testa daqueles deliciosos homens como se perguntassem o que aquela velha estava fazendo ali? Comecei então meu ligeiro discurso:
"Olha aqui Marone, se eu tivesse escutado teus conselhos, hoje estaria rica e não teria tantas varizes nas minhas pernas... porque eu teria trabalhado deitada!"
Boa noite amiga Anônima das 22:57. (03.12.) Agradeço pela sua participação e também por ter gostado das minhas respostas. Venha mais vezes. Ficarei feliz.
ExcluirAparecido Raimundo de Souza, de Ladainha Minas Gerais.
Hoje mesmo, ao encontrar Papai Noel no Shopping, aproveitei aquele rápido instante que estávamos sozinhos e fiz o seguinte pedido:
ResponderExcluir"Papai Noel, eu quero um emprego que ganhe muito bem e não faça nada. De preferencia na O.N.U.". O bom velhinho a princípio não entendeu ou não acreditou no pedido que acabara de ouvir. Mas, logo em seguida soltou o seu tradicional HÔ HÔ HÔ !
Quero agradecer ao meu Anônimo das 23:02 do dia (03.12) pela participação. O prezado ou a prezada, deu sorte de encontrar Papai Noel. O meu fugiu veja que absurdo, pela chaminé, levou meu celular, um gravador de repórter que ganhei de minha falecida avó, e ainda deixou um bilhete lacônico: "Da outra vez arranje um celular melhor. Este não tem câmera frontal. Hô, Hô, Hô!".
ExcluirAparecido Raimundo de Souza, de Ladainha, Minas Gerais.
Não acredito em quem não fala palavrões!
ResponderExcluirEu também não. Obrigado pela sua participação, Anônimo das 23:03. (3.12)
ExcluirAparecido Raimundo de Souza, de Ladainha, Minas Gerais.
Lamento informar então que não acreditam em mim!
ExcluirEu , com todo respeito ,nada tenho contra quem fala palavrão , mas fazer os outros ouvirem, é uma falta de consideração.
De leve , passa , afinal não sou conservador ! Mas o exagero denota desrespeito com quem ouve ou lê.
Paizote
E concluindo…
ExcluirTalentos como o do Aparecido, com um vocabulário eclético , e na falta deste com o talento para criar palavras novas, poderia muito bem dispensar o recurso fácil do palavrão.
Salvo não havendo no dicionário ou em sua inventividade substitutos à altura…
Acredito,e peço vênia para me manifestar, que este hábito do Aparecido se deva ao contrato com a editora , para um tipo de publicação mais popularesca (como o próprio informou aqui!).
Mas aí será opção de quem buscar esta literatura, aqui eu acho...-eu disse acho!- que poderia ser mais "soft" neste particular!
Mas...apenas acho , quando está pesada eu pulo , mas mantenho o reconhecimento pelo autor.
Paizote
Gostei da Casa do Caralho! rssss
ResponderExcluirBoa noite, anônimo das 23:04. (03.12). De vez em quando, eu cito em meus textos. Quem não gostou foi Dom Quixote que me ligou furioso, após ter ldio o texto. "Aparecido, está me estranhando?" Forte abraço.
ExcluirAparecido Raimundo de Souza, de Ladainha Minas Gerais.
Quer um conselho, Aparecido? Peça exílio para Jim Pereira e puxe teu carro para Portugal. Porque isso aqui é assim e não vai mudar nunca por conta da cabecinha do povinho.
ResponderExcluirFarei isto um dia. Sempre tive vontade de sair do Brazzzzzil. Já estive ai em Portugal, por duas vezes. Fiz um trabalho sobre Maria Amália e visitei a Casa de José Saramago. Fiquei espantado, pois na Casa de Saramago, visitei uma sala só com objetos pessoais do escritor baiano Jorge Amado. Uma vergonha para o Brazzzzzzil (notadamente para Salvador), que não dá valor a seus artistas e escritores. A Casa de Jorge Amado, na Capital Baiana, na Rua Alagoinhas, 33 está jogada às traças.
ExcluirAparecido Raimundo de Souza, de Ladainha, Minas Gerais.
Sensacional!
ResponderExcluirRasgou o verbo, chutou o balde e mandou tudo pra PQP.
Taí um cidadão consciente!
Caro Anônimo das 23:15. Gosto de chutar o balde. Adoro mandar tudo para a PUTA QUE PARIU. Sem distinção de raça, credo, profissão. Só respeito o nosso chefe maior, o Presidente Temer. "Omem onrado", chegou alí, parou.
ExcluirAparecido Raimundo de Souza, de Ladainha, Minas Gerais.
Bem, também falo palavrões, não diariamente ou a toda hora, creio que há linguajar melhor. Não é minha leitura preferida.
ResponderExcluirCaro e amável Heitor. Gosto de falar palavrões, mas só quando o sujeito que estou escrevendo sobre ele, me tira do sério. Todavia, adoro as leituras de Henry Miller. Sugiro ler a "Crucificação encarnada, composta pelos volumes Sexus, Plexus e Nexus. É o relato de uma vida devassa, contada com crueza, porém, com o lirismo de um poeta. Forte abraço.
ExcluirAparecido Raimundo de Souza, de Ladainha, Minas Gerais.
Toca os cinco instrumentos e ainda assobia , dizer o quê?
ResponderExcluirAbraços !
Paizote
Boa noite, Paizote. Anda sumido. Só toco o que esta geração coca cola chama de teclado. Sou organista. Registrado na Ordem dos Musicos. Imagine. Toquei muito nas noites.
ExcluirAparecido Raimundo de Souza, de Ladainha, Minas Gerais.
Não existe linguagem "chula", existe linguagem cotidiana.
ResponderExcluirQuando um brasileiro vê um incidente diz:
- Que merda!
- Puta que pariu!
E filma a desgraça.
O americano quando vê um incidente diz:
- Jesus Christ!
Chama 911 e ajuda no que pode.
Quando um chinês vê um incidente não faz nada.
Gaúcho costuma dizer que fica "PUTO DA CARA", bom eu digo "PIÇUDO".
Quando alguém diz uma "BURRICE" mando a merda ou "tomar no cu".
Apesar de ter a mesma opinião do "respondando" sobre ideologias "cazuzianas", não creio em deus nem em religiões, ambos são ideologias.
Também trabalho desde 13 anos, tenho carteira "DIMENOR".
MEU CONCEITO DE FAMÍLIA é que cada um faz a sua.
Depois morremos e eles ficam brigando pelo espólio, faz parte dos inumanos.
Quanto ao amor, que é uma doença que o tempo cura, não acredito que seja eterno enquanto dure, mas enquanto "DURO".
NÃO ACREDITO EM FATALIDADES, apenas erros humanos ou escolhas erradas.
Não acredito em "ESPERANÇA", apenas tenho expectativas que tudo pode melhorar.
Na política minha crença é que qualquer regime pode ser bom, desde que haja honestidade.
Meu maior sonho é a "ISONOMIA" entre seres humanos.
Para finalizar sou o mesmo antes do teclado e depois de teclado.
Boa entrevista, nunca li os livros de Aparecido por motivo de "gosto", prefiro os de filosofia. Quando novo adorava livros de bolso.
fui...
Faço minhas as suas palavras, caro Vanderlei.
ExcluirPAZ!
Aparecido Raimundo de Souza, de Ladainha, Minas Gerais.
Uau! Meu patrão está bonito nas fotos. Merece destaque. Parabéns ao senhor Jim pela reportagem e igualmente ao Aparecido, pelas respostas.
ResponderExcluirCarina
Ca
(de São Paulo, Capital)
Está bonito nas fotos.
ExcluirEstá demitida! kkkkkkkk
Photoshop.
ExcluirCarina está comigo há dez anos. Já faz parte do mobiliário da casa. Sem despedidas e despedimentos. Aparecido Raimundo de Souza de São Paulo.
ExcluirPatrão está bonito sim...não só nas fotos! bjs
ExcluirMe sinto li... li... li... lisonjeado. Aos 65, ouvir palavras deste porte... me faz um menino de 20 anos.
ExcluirAparecido Raimundo de Souza, de Ladainha, Minas Gerais.
Compreendo perfeitamente a revolta explícita no texto porque eu mesma após aposentar, comecei a enxergar a quantidade imensa de vagabundos (parasitas) que existem neste país. Enquanto eu trabalhava não fazia a mínima noção de tanto vagabundo que existe por todos os cantos. Por este motivo e baseada no currículo acima, enalteço o Aparecido e entendo porque rasga o verbo! Tem mesmo que rasgar tudo porque é revoltante.
ResponderExcluirSe eu tivesse poder, ou se pudesse ficar invisível... eu iria tirar o sossego de todos estes ladrões que moram em Brazzzilia. Mas Deus não dá asas à cobra. Só me resta "Rasgar o verbo".
ExcluirAparecido Raimundo de Souza, de Ladainha, Minas Gerais.
Demorou!
ResponderExcluir"Suert tardil di aun kai nunc", ou "Sempre tarde do que nunca". Demorei, mas cheguei.
ResponderExcluirAparecido Raimundo de Souza, de Ladainha Minas Gerais.