segunda-feira, 19 de julho de 2021

[O cão tabagista conversou com…] Tina: “O Brasil tem jeito, só tem é que botar a boca no trombone, sim.”

Nome completo: Maria Cristina da Cunha Silva

Nome de Guerra: TINA

Onde e quando nasceu?

Rio de Janeiro, 20 de setembro de 1958.

Onde estudou?

Universidade Estácio de Sá e FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Onde passou a infância e juventude?

Sempre no Rio de Janeiro, sou Tijucana de nascimento e lá me criei, na bucólica – na época né? –  Rua Doutor Satamini.

Que faculdades cursou?

Fiz Pedagogia na Estácio, com pós-graduação em Pedagogia Empresarial na FGV, e Formação de Instrutores.

Qual (ou quais) acontecimento marcou a sua infância e juventude?

Minha infância foi uma outra época, Tijuca era uma 'sociedade' diferenciada. Todos se conheciam. Andávamos de bicicleta na rua, brincávamos de pique-esconde, sempre as mesmas pessoas.

Na transição da infância para a adolescência, meu pai perdeu a empresa de Isolamento e Vitrificação que tinha, ficamos sem absolutamente nada. Passamos muita necessidade, os amigos somem, os familiares optam por não visitar tanto, e você aprende na força.

Quando começou a trabalhar?

Comecei a trabalhar com 14 anos, dando aula de alfabetização no Mobral – Movimento Brasileiro de Alfabetização.

Depois, fui bancária por dois anos, Banco Nacional (extinto) e BESC.

Em 1979 ingressei na Cruzeiro do Sul – Serviços Aéreos, onde só saí em 1986 com a fusão dos comissários à Varig.

Por que ingressou na Cruzeiro do Sul?

Nunca procurei a Varig; achava uma empresa pedante, que gostava de fazer pouco das outras. Meu objetivo era a VASP, mas nunca conseguia me inscrever em virtude da fila enorme que se formava no SDU, na hora do meu almoço.

Um dia, estava no caixa que trabalhava no BESC e meu pai me mostrou o anúncio da Cruzeiro, chamando 'aeromoças'. Ele já levava meu currículo pronto só para eu assinar e entregou na Avenida Rio Branco pra mim. A empresa me conquistou desde o início, por tudo.  

Lembra do seu primeiro voo na SC?

Jamais esquecerei, rsrs, 484!! Do Rio a Manaus, parando pelo Brasil.

Quais as diferenças que você notou entre SC e RG?

Entre a RG e SC? Éramos uma empresa que conquistou muita coisa sem derrubar outras. Muitas rotas no Brasil, dominávamos o norte do país; compramos quatro A300- Airbus e pagamos à vista - dois deles acabaram ficando com a Varig.

Todos eram conhecidos da chefia, não havia erro. Uma família, com defeitos e tudo, rsrs.

A Varig, na época, seus tripulantes eram posudos, orgulhosos. Ganhavam bem menos que nós, mas gostavam de fazer pouco das outras empresas. Mas como diz o ditado: uma laranja podre faz o cesto a perder - kkkkkk.

Depois que nos misturamos mudamos bastante as posturas deles. Ficaram mais humanos, menos robotizados.

Então, foram sete anos de SC. Em 1986 houve a “mistura”. Em qual equipamento (re)começou na RG?

Como eu vim da Cruzeiro, continuei no A300/B767. Mas depois houve uma 'chamada' para o DC10/747, que recusei. Só fui quando foi obrigatório.

B-767, Toronto, 1992

Aí, já não notou grandes diferenças, né 😊?

Hahaha… aí tudo melhorou 80%!!!! aquela diferença não existia mais; e eu voava com pessoal mais jovem porque o 767 era um pessoal maravilhoso, mais jovem, com sede de conhecimento, com disposição para trabalhar e passear.

Tá chamando o pessoal do DC-10/B-747 de’ velharia’, é?! 😢

Kkkkkkkkkkkkk, se fossem eu também seria, né? Mas, com certeza, voar com a galera nova era mais divertido!!! Sou uma coroa diferenciada!!!! E pra te dizer a verdade verdadeira, eu amava o A300 e o 767.

Fui contemplada pra buscar o A300 CLB em Toulouse. Conheci a fábrica, tipo, vi o bebê nascer. Dei instrução de FC após ter tido a satisfação de recebê-la do comissário Paulo Rodrigues, um gentleman.

E com o 767, puxa, era pequeno sim, mas a gente era igual a uma família doida!!! O pessoal trabalhava muito bem, a gente sempre se fixava muito na emergência e era bom demais; a técnica era um segmento da tripulação de comissários, muito bom.

O pessoal que vi copiloto saía Comandante, era muito legal. Esse tipo de apego ao equipamento só tive anos depois no MD11 - Singapura. Me lembrava o 767 vitaminado!!

MD-11 – Singapura… sinto que voei nele, mas não estou lembrando…

Ele tinha sarcófago, era mais usado pro 'empurra'.

Ah, lembrei!

Como passava o tempo nos pernoites?

Dependia do lugar, mas geralmente saíamos para conhecer, ir novamente a lugares de que já conhecíamos e gostávamos. Cada lugar tinha sua particularidade.

Nos EUA a gente fazia nossas compras, tudo mais barato e de boa qualidade.

Europa, geralmente passeávamos, descobríamos a gastronomia, museus, hábitos como fumar charuto em Amsterdam, ver a Pequena Sereia em Copenhague.

Coisas não tão agradáveis como foi eu voltar ao World Trade Center um mês após o atentado, quanta tristeza, quanta maldade. Uma profusão de sentimentos. Chorei muito, até porque perdi um amigo no avião da UNITED.

Quais os que mais gostava?

Amo a América, Nova Iorque é a minha preferida.

Mas sou louca pela Alemanha, Espanha, Holanda.

Japão é maravilhoso, mas o preço que pagávamos para chegar lá, o famoso "empurra", era bem alto, a não ser que estivéssemos baseados em Los Angeles. Afinal, na aviação você ia 'a pé' pro seu destino, né?

Por que preferia Nova Iorque?

Ahhh, é o coração do mundo! Tem de tudo um pouco, maravilhoso! Eu me sentia em casa, literalmente! Teve uma época que fazíamos 4 NYC por mês, genteeee, como fui feliz!! Amo NY!!

4 NYC por mês?! Você vivia num aquário?! 😊

Então, depois do baseamento fiquei voando fixo com a Vania (Virna, lembra?), por um tempo, e surgiu essa rota fixa por três meses por necessidade da RG. Fui na aba dela e foi ótimo!!

Imagino! 😉

Passou por algum perrengue na sua carreira?

Yessss!! Tivemos uma emergência com A300 em janeiro de 1981 (ou 1982?), quando ele varou a pista em POA, no CLB. Foi bastante tenso, uma experiência completamente diferente, achei que o avião não voltaria a voar.

Depois com o B767, um pouso programado de emergência em Assunção, ameaça de bomba. Uma vez no A300 sobre a cordilheira dos Andes, os instrumentos travaram e o avião não respondia aos comandos.

Na época da guerra das Malvinas, tivemos o A300 sendo 'escoltado' por caças, rsrsrs.

Um voo de DC10 para Espanha, um passageiro Italiano fumando no banheiro, que foi delicadamente retirado no pouso. Coisas básicas né? 😂😂😂😂😂

Ia esquecendo, após o 11 de setembro, um pax no FRA, pax da econômica veio até à FC e queria entrar na cabine!!!! Uau, fantasticamente imobilizado, impedido de entrar com 1000% de sucesso por mim e o copiloto!!! Kkkkkkk.

Você recebeu telegrama em agosto de 2006?


Então, pior que não recebi. Havia me mudado no ano anterior, havia atualizado o endereço em todos os canais, mas obviamente um ano não deu tempo para a atualização.

Colegas começaram a me ligar perguntando se eu sabia, se tinha recebido e eu nada... Quando tomei ciência do que realmente estava acontecendo, tive a leve dúvida se seria uma das privilegiadas a ficar, mas claro que não.

Fora apenas um erro o endereço. Sim, porque não houve um critério né?, dependia com quem você 'ficava', se era casada, se puxava saco ou se fazia parte integralmente das chamadas 'minorias'. Disgusting... 😡

Shamefull. Na sua avaliação, por que a RG fechou?

Bom, vamos lá:

1) Má administração. Se houvesse menos desvio de dinheiro não teria chegado ao ponto que chegou. Trocar louças, pintura, configuração (para pior claro), favorecer fornecedores, privilégios de diretoria, Presidente.

Uma torneira com fluxo permanente forte, mas o ralo maior que tudo.

2) Golpe político do safado do ex-presidente Lula e sua corja do PT, que exigiam uma farta fatia do bolo para poder roubar mais ainda, obter inúmeros privilégios e não nos fornecer subterfúgios para erguer a empresa.

3) Obstáculos criados para que fôssemos obrigados a parar, não abastecendo nossas aeronaves a não ser que fosse por pagamento à vista.

4) Falha do Conselho Administrativo que permitiu que chegasse ao ponto que chegou sem tomar nenhuma atitude. Faltava profissionais.

5) A 'abençoada' FRB que só mamava nas tetas da RG se fazendo de dona, subjugando a todos como se ela contribuísse com algo.

Éramos os fornecedores de um sem-fim de bon vivants que ainda se achavam no direito de mandar em nós. Só pagávamos as contas. Só os tripulantes eram cobrados, vigiados.

Nunca se candidatou ao Colégio Deliberante?

Olha, cada galinha no seu poleiro. Eu era tripulante de cabine. Para isso existem profissionais. Tenho formação, pós-graduação, mas não tenho conhecimento administrativo para fazer parte do Colégio Deliberante. A ideia deveria ser maravilhosa quando a aviação era praticamente para amadores. Mas a RG cresceu e isso não deveria ter vingado. Só acho.

Abraçou alguma outra atividade depois do fechamento?

Fiquei muito tempo 'anestesiada' depois do fechamento. Anos depois decidi me inscrever na Gol; houve um conflito de informações no final, eu teria sido aprovada, mas o e-mail nunca chegou e quando liguei não estava mais aprovada.

Fui chamada para voar 767 na VALE, mas no final minha idade me derrubou.

Me inscrevi na Qatar, fui questionada se gostaria de ser instrutora, mas as regras da empresa, na época, me impediam de levar meu filho, então não deu.

1994

A convite da Ângela Arend fui dar instrução em uma escola de aviação, na qual fui Supervisora. Foi bom, mas a avareza e a ganância substituíram o profissionalismo e saí.

Instrução de emergência

Então fui para o ramo da saúde – Oncologia, como secretária no setor da Radioterapia, onde fiquei bastante tempo. Hoje continuo na área, mas em home office.

O Rio de Janeiro continua… feio?

😊 né?  minha cidade, mas se tornou um conjunto de favelas com uma cidade no meio. Um lugar tão lindo!  No Brasil, o único estado que eu moraria depois do Rio, seria RS.

Mas ainda é o meu Rio de Janeiro, pois sou Carioca da Gema, nascida no antigo Estado da Guanabara.

Saudades da RG?

Nossaaaaa, muita!!!!!! Dos voos, da grande maioria dos colegas, da remuneração, benefícios, mas principalmente quando perguntavam "você trabalha aonde?", eu respondia satisfeita: VARIG!  Em quê?  COMISSÁRIA DE VOO!!!!! Eu só ficava 'P' quando todo mundo achava que podia mandar em trip, kkkkkkkkkk  😍😍😍😂😂😂😂

Trabalhou com o ex-ministro da Saúde, Nelson Teich?

Simmm, 5 anos!  Uma pessoa ímpar. Comprometido, atencioso; conhecia cada funcionário pelo nome. A COI era uma empresa fantástica de se trabalhar. Eu era secretária da chefe da Radioterapia, então, meu contato com ele era estreito.

Entendi quando ele saiu também, não é perfil dele ficar se metendo em política, em atritos. Como eu disse na época, ele é médico, não político!

Dr. Nelson Teich na festa de aniversariantes de setembro COI 

Falando em política, como vai o Brasil?

Um país onde o povo torce contra o Presidente que não rouba nem faz falcatrua, não é um país é uma República de Indigentes. Preferem uma dúzia de safados ladrões ao Bolsonaro.

Acreditam em fakes, desmoralizam por nada. Classe média do iPhone, do carro comprado pelo papis, da roupinha rebelde.

"Não gosto do jeito do Bolsonaro falar" - ele não vai na casa de ninguém tomar café, almoçar com sua mãezinha, nem fazer sexo com você, honey. Ele está Presidente!!

Bonito era o cachaceiro do Lula e a anta da Dilma né? Bonito era ver apresentações do cara com o bilau pra fora e as crianças mexendo bastante, um enfiando a cara no fiofó do outro, que coisa linda, arte pura!!!

Eita povo ridículo! Gostam de ilusão, de ser engano!!!

Professores idolatrando o Patrono da Educação Brasileira - o comunista esquerdopata do Paulo Freire!

Saudades do AI-5, da Invernada de Olaria!!  O Brasil tem jeito, só tem é que botar a boca no trombone sim. Só acho!!!!

AI-5?! Se o cabeça de… lê isto, vamos todos presos! Nem vou publicar! 🤬

😎 Baby, democracia tem limite. Tenho história punk na família. O meu avô, pai do meu pai, morreu no DOI-CODI. Ele era o braço direito do Luiz Carlos Prestes. É uma história longa! Foi preso após entregar o dinheiro para Leonel de Moura Brizola, no RS. Já estava em SAO e foi preso, veio pelo interior tentando chegar no RIO.

Preso, torturado, meu pai contava que ele apanhou muiito pra entregar o Prestes, mas naquela época havia lealdade e ele preferiu perecer a ser X9.

Sabe o que ele herdou ou ganhou? Pois é, NADAAAA. A história de vida da minha avó com ele foi bonita, mas também sofrida e triste. Ela, portuguesa, ele, brasileiro, autodidata, cheio de charme (rs), casou com ela lá mesmo, e… foi complicado!!!!! Um dia, quem sabe, te conto!!!!

Então, deduzo que ninguém da terceira via (nem quarta, nem quinta) terá o seu voto em outubro/novembro de 2022…

#Bolsonaro2022, #FechadocomBolsonaro, #Bolsonarotemrazao, that's all!!!!! 😍🙏💖

Quem lê a imprensa lusa e/ou a francesa se assusta com o ‘gangster’ (na boca de um tal de Spike Lee, fazedor de filmes, no festival de Cannes) que é Jair Bolsonaro: sozinho, conseguiu matar mais de meio milhão de brasileiros e, ainda por cima, é motoqueiro! Incrível! Imperdoável!

Já em Portugal, governado pela esquerda e extrema-esquerda, a culpa, única e exclusiva, é a falta de… civismo, ou seja, dos cidadãos – do Natal, da Páscoa, das reuniões em família etc. A mais recente culpa, brilhantemente revelada pelo atual primeiro-ministro, cabe aos jovens.

(Risos). Na boca de quem não presta, quem é bom não vale nada.

Deve ser a dor de corno da Universidade de Coimbra ter concedido a Lula o título de Doutor Honoris Causa e posteriormente ter se arrependido.

E sobre a peste chinesa, ela veio para ficar?

Pelo visto sim, desde que a China adquiriu o tradicional hotel Waldorf Astoria em Nova Iorque, estava previsto que invadiriam e viriam para ficar, rsrsrsrs.

Se você está falando da COVID, aí não. Mas é a irresponsabilidade deste povo que não mede as consequências e tentam demonstrar mais sentimento/amor do que realmente sentem. Profilaxia a maioria não faz, Ivermectina fazem pouco, inventam desculpas. Até pra tomar vacina criam caso. Então.... pereçam né?

Você já tomou a vacina?

Sim, baby, as duas doses, Astrazeneca. 👏👏👏

Mas não dou mole, faço compras na delivery do PREZUNIC, peço entregas em casa, não vou a barzinhos.

Tem de se precaver, só acusar é fácil, temos de fazer a nossa parte.

Tô de home office há um ano, não vou morrer na praia, né?

Eu também já tomei as duas doses da Zé Neca…

Ehhh!!!!!! Uhuuuu!!!!!

Pra quando um rolé por Lisboa e… arredores?

Então, você acredita que até meu cabelereiro de anos, na verdade, 20 anos, se mudou para o Porto e abriu um salão? Quem sabe um dia!!!

Muita gente querida morando por lá, dá saudades dos nossos amigos, né?.

Uma pergunta que não foi feita?

Então, não é que não tenha sido feita, e na verdade é apenas para título de esclarecimento, curiosidade, se houver – meu pai nasceu no Algarve, veio cedo para o Brasil. Ele, minha avó e minha tia vieram de navio e entraram no Brasil como... brasileiros. Imagine só, ela, principalmente, com aquela carona portuguesa e aquele sotaque, passou por brasileira. Documentos? Tinham perdido, tiraram outros no Brasil, como brasileiros.

Então um dia resolvi tentar resgatar a cidadania – na verdade, pelo meu filho, uma segunda opção. Fui à aldeia, fui procurar parentes, mas fui muito mal-recebida por ser a sobrinha neta 'negrinha brasileira'. Desisti!

Tem coisas que não valem a pena, né? Por isso, Portugal só para visitar amigos, morar, no way!

A derradeira mensagem:

Voar não é para qualquer um. Tem que estar na alma, tem que amar a sensação! Há percalços como em qualquer profissão. Mas viver essa vida, não há dinheiro que pague nem faculdade que ensine o que vivemos! Somos a nata sim !✈✈✈

Obrigada pelo carinho, pela atenção. LOV U.

Obrigado, Tina! 😉

Conversas anteriores:

8 comentários:

  1. Parabéns Tina. Meus Parabéns pela excelente entrevista dada ao nosso amigo Jim Pereira. Excelente entrevista. Deus Pai a abençoe e a proteja hoje e sempre. Amém! Parabéns Jim Pereira pela entrevista. Muito excelente. Abraços fraternos. Bom dia.

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  2. Parabéns pra entrevistada, alto astral.

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  3. Agradeço os gentis comentários à conversa com a Tina.

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  4. Q beleza de resenha ! Não esperava nada diferente . Tu é caxcuda 👏🏼👏🏼👏🏼

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  5. Parabéns Tina, você fazia a diferença naquela primeira classe, Milton Leonette, Herieta e você. Quantas saudades. Beijos do Machado.

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