Polícia Civil de São Paulo abriu investigação contra grupo extremista, em cruzada contra a rádio que virou TV
Cristyan Costa
Depois de a Jovem Pan reagir aos ataques do Sleeping Giants, em cruzada contra a emissora, o grupo extremista apelou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na semana passada. Isso porque a rádio que virou TV acionou a Justiça contra o ajuntamento, por “difamação”.
Após a derrota do
ex-presidente Jair Bolsonaro, o Sleeping Giants iniciou uma campanha de
desmonetização da Jovem Pan, intimidando anunciantes da empresa. Conforme o
mais recente levantamento, mais de 50 desfizeram a parceria com a companhia de
mídia, em virtude da pressão.
Em 3 de janeiro, a pedido da
Jovem Pan, a Polícia Civil de São Paulo abriu uma investigação para descobrir
os responsáveis e os financiadores do Sleeping Giants. Dessa forma, busca-se
identificar e punir os responsáveis pela campanha difamatória, iniciada em
dezembro contra a emissora.
Por causa da reação da Jovem
Pan, o Sleeping Giants pediu a Moraes para tomar a frente do caso e incluir a
empresa no inquérito das fake news. Assim sendo, a Jovem Pan
passaria de vítima a algoz. “Diante da investigação em trâmite neste STF, de
relatoria de Vossa Excelência, contra os jornalistas vinculados à Jovem Pan,
como também a investigação em trâmite direcionada aos financiadores e aos
propagadores dos atos terroristas e discurso de ódio, vê-se a conexão entre os
fatos”, argumentou o Sleeping Giants.
Jovem Pan e escritório do
Sleeping Giants em São Paulo
O jornal Gazeta do Povo informou que, em janeiro, policiais visitaram o endereço registrado do grupo, em São Paulo, para localizar e notificar os responsáveis. Os agentes constataram que o Sleeping Giants aluga um “espaço virtual” na Regus, uma grande empresa de coworking.
Uma funcionária informou que
os sócios do Sleeping Giants “nunca estiveram fisicamente presentes, e que tudo
funciona através de e-mails, inclusive o contrato de locação entre eles e o
envio de documentos pessoais”.
Acrescentou que o contrato de
locação foi assinado por Mayara Stelle, que informou um número de celular com
prefixo de Minas Gerais, mas sem endereço residencial.
Intimidação
A Jovem Pan não é a única a se
tornar alvo dos extremistas. Em julho de 2021, o Sleeping Giants mobilizou
cerca de 200 empresas a tomarem medidas contra supostos ataques homofóbicos do
apresentador Sikêra Jr., na RedeTV!. A lista de patrocinadores que retiraram a
verba do programa incluiu BMW, Ford, Tim, Samsung e Caixa Econômica Federal.
Em novembro de 2020, o
movimento de esquerda perseguiu anunciantes do jornal Gazeta do Povo, para
asfixiar a publicação. Além disso, o Sleeping Giants fez parte de uma campanha
na internet pela demissão do jornalista Rodrigo Constantino, colunista
da Revista Oeste e da Gazeta.
O método do Sleeping Giants
funciona principalmente nas redes sociais. Os administradores do movimento
“marcam” o perfil das empresas e pedem que deixem de anunciar no veículo até
terem sua demanda atendida. Os anunciantes cedem, ao pensar que podem estar à
beira de uma crise de imagem.
Título e Texto: Cristyan
Costa, Revista Oeste, 7-3-2024, 7h24
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