segunda-feira, 8 de novembro de 2021

[Dossiê: A Democracia] Capítulo 5: unificação do pensamento

Haroldo Barboza

Fonte de inspiração: revista francesa L’Incorrect (nº 46, outubro de 2021)

A humanidade cresceu muito em função de um fator importante em cada indivíduo: a dúvida que provoca PERGUNTAS. 

Ao longo da evolução, cada conjunto de 10 ou 15 perguntas deve ter provocado no curioso a busca por uma melhor forma de realizar alguma tarefa cotidiana com mais segurança, velocidade, economia e satisfação. O autor (inventor) normalmente (com justiça) foi chamado de “gênio”. Correto, em muitas ocasiões. Em outras, a pesquisa buscava algo AAA e por acidente, chegou em BBB, também de valor similar. Com méritos similares ao pesquisador. 

A cada invento, nova industrialização, muitas vendas, enormes impostos. Alegria total para os governantes que arrecadam muito e pouco devolvem. E que ficam incomodados com “pesquisadores” que rastreiam os caminhos destas altas verbas e promovem “cobranças” no sentido de atender demandas prometidas antes das eleições. 

Este grupo de governantes, que buscam eternizar seus feudos no poder (sem contestação), partilham da “filosofia” que o mundo será melhor se houver uma “harmonia” global (“democrática” obediência sem violência) pelos habitantes de cada comunidade internacional.  

Para alcançarem esta “estabilidade democrática””, buscam através das ferramentas disponíveis já citadas (templos religiosos, entretenimentos direcionados, propagandas maciças), evitar (pelo menos reduzir bastante) que algumas mentes mais curiosas mantenham este hábito de efetuarem perguntas (principalmente pela grana) inadequadas sobre destinos de verbas. 

Para evitar que usuários das redes sociais descubram que possuem uma poderosa arma na mão no sentido de criarem uma cruzada global pela reforma gerencial do planeta (equilíbrio entre habitantes e natureza), buscam gerar distrações que desviem suas atenções do foco principal.  

Desta forma criaram o mecanismo do “politicamente correto” no sentido de convencerem seus “súditos” que é deselegante, imoral e até ilegal, externar pensamentos que contrariem conceitos morais e familiares que tais autoridades definiram como fatores de “inclusão” dos esquecidos pela sociedade e que basicamente não possuem canais para solicitar seus direitos (menos exigir correção de gestores públicos, é claro). 

Tais dirigentes mal-intencionados correm contra o tempo na busca do “xixip” (leu capítulo 4?) que lhes dará uma forma de ampliar seus planos de dominação com baixo custo e alto raio de ação. 

Esperam que em menos de 15 ou 20 anos a tecnologia 7G esteja bem assentada para disseminarem seus discursos (ordens) nas mentes devidamente dominadas e desacostumadas de pensarem por conta própria. 

Quem vai desejar ser rotulado de “arruaceiro mental” por exemplo?

Se você tiver algo a incluir, escreva o 6° capítulo desta saga. 

Nossa sociedade é um colosso. Sobrevive no fundo do poço.

Título e Texto: Haroldo Barboza, 7-11-2021 

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Capítulo 4: domínio virtual 
Capítulo 3: estatutos da Biacoop 
O fascismo no século XXI 
Capítulo 2: criação da Biacoop 
[Dossiê: A Democracia] Capítulo 1: legenda e agenda 
Que reste-t-il de la démocratie ? Tout, hélas 
Quand l’oligarchie réinvente la démocratie 
Refonder la démocratie 
[Dossiê: A Democracia] O que é democracia? 
[Dossiê: A Democracia] Apresentação e Convite

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