Haroldo Barboza
Fonte de inspiração: revista
francesa L’Incorrect (nº
46, outubro de 2021)
A humanidade cresceu muito em função de um fator importante em cada indivíduo: a dúvida que provoca PERGUNTAS.
Ao longo da evolução, cada
conjunto de 10 ou 15 perguntas deve ter provocado no curioso a busca por uma
melhor forma de realizar alguma tarefa cotidiana com mais segurança,
velocidade, economia e satisfação. O autor (inventor) normalmente (com justiça)
foi chamado de “gênio”. Correto, em muitas ocasiões. Em outras, a pesquisa
buscava algo AAA e por acidente, chegou em BBB, também de valor similar. Com
méritos similares ao pesquisador.
A cada invento, nova
industrialização, muitas vendas, enormes impostos. Alegria total para os
governantes que arrecadam muito e pouco devolvem. E que ficam incomodados com
“pesquisadores” que rastreiam os caminhos destas altas verbas e promovem
“cobranças” no sentido de atender demandas prometidas antes das eleições.
Este grupo de governantes, que
buscam eternizar seus feudos no poder (sem contestação), partilham da
“filosofia” que o mundo será melhor se houver uma “harmonia” global (“democrática”
obediência sem violência) pelos habitantes de cada comunidade internacional.
Para alcançarem esta “estabilidade democrática””, buscam através das ferramentas disponíveis já citadas (templos religiosos, entretenimentos direcionados, propagandas maciças), evitar (pelo menos reduzir bastante) que algumas mentes mais curiosas mantenham este hábito de efetuarem perguntas (principalmente pela grana) inadequadas sobre destinos de verbas.
Para evitar que usuários das
redes sociais descubram que possuem uma poderosa arma na mão no sentido de
criarem uma cruzada global pela reforma gerencial do planeta (equilíbrio entre
habitantes e natureza), buscam gerar distrações que desviem suas atenções do
foco principal.
Desta forma criaram o
mecanismo do “politicamente correto” no sentido de convencerem seus “súditos”
que é deselegante, imoral e até ilegal, externar pensamentos que contrariem
conceitos morais e familiares que tais autoridades definiram como fatores de
“inclusão” dos esquecidos pela sociedade e que basicamente não possuem canais
para solicitar seus direitos (menos exigir correção de gestores públicos, é
claro).
Tais dirigentes
mal-intencionados correm contra o tempo na busca do “xixip” (leu capítulo 4?)
que lhes dará uma forma de ampliar seus planos de dominação com baixo custo e
alto raio de ação.
Esperam que em menos de 15 ou
20 anos a tecnologia 7G esteja bem assentada para disseminarem seus discursos
(ordens) nas mentes devidamente dominadas e desacostumadas de pensarem por
conta própria.
Quem vai desejar ser rotulado
de “arruaceiro mental” por exemplo?
Se você tiver algo a incluir,
escreva o 6° capítulo desta saga.
Nossa sociedade é um colosso.
Sobrevive no fundo do poço.
Título e Texto: Haroldo
Barboza, 7-11-2021
Anteriores:
Capítulo 4: domínio virtual
Capítulo 3: estatutos da Biacoop
O fascismo no século XXI
Capítulo 2: criação da Biacoop
[Dossiê: A Democracia] Capítulo 1: legenda e agenda
Que reste-t-il de la démocratie ? Tout, hélas
Quand l’oligarchie réinvente la démocratie
Refonder la démocratie
[Dossiê: A Democracia] O que é democracia?
[Dossiê: A Democracia] Apresentação e Convite
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