Cristina Miranda
Não há ideologia mais hipócrita que o socialismo. Sustentado pela teoria da defesa dos oprimidos pelo grande capital, a verdade é que mais não fez do que grandes milionários que viveram às custas desta narrativa falaciosa e interesseira, cujo objetivo foi, e é ainda, alimentar o poder das elites (e respectivos familiares) e as suas clientelas.
A História Universal não mente
e é implacável quando nos relata os factos: além de criar milionários, o
socialismo matou milhões de seres humanos por questões religiosas, orientações
sexuais, raças, etnias, ou simplesmente por lhes fazerem oposição, e ainda
deixou os povos na pobreza.
Da corrente original do
socialismo científico de Karl Marx, já por si mortífera e violenta, nasceu o nazismo de Hitler, um
nacionalista socialista alemão, e o fascismo de Mussolini,
outro nacionalista socialista na Itália.
Se o “pai Marx” já era um
burguês parasitário que vivia às custas da esposa burguesa (veja aqui),
Hitler (aqui)
e Mussolini (aqui)
tornar-se-iam milionários depois da conquista do poder.
Quem não conhece os discursos
carregados de ódio contra o capital, apelando à união nacional do proletariado,
destes senhores com vista à igualdade social? Pois é. Faz falta contar o que
eles realmente fizeram ao seu pobre povo? Ainda no passado, Stalin, o
carniceiro-mor da ex-URSS também não ficou atrás no top da lista dos
milionários (veja
aqui). Ainda com dúvidas? Acha que isto só pertence ao passado? Então
vamos ao presente.
A prova de que esta ideologia
continua a enganar quem nela acredita é a quantidade de capitalistas
milionários que ainda faz nos dias de hoje: Chávez morreu milionário (aqui);
Fidel Castro morreu milionário (aqui);
Mário Soares morreu milionário (aqui).
Todos viveram como capitalistas no maior desafogo inimaginável. Terminou aqui?
Não.
Hoje, Maduro segue os mesmos ensinamentos enquanto o povo venezuelano morre de fome. José Eduardo dos Santos, outro bom aluno do socialismo, também vive como um lorde capitalista, com o povo angolano a morrer… de fome.
Kim Jong,
o maluco da Coreia do Norte, gordinho e bem alimentado, segue pela mesma
cartilha. E a fortuna do primeiro-ministro chinês (veja
aqui)? Ainda tem dúvidas? Então, vamos a mais casos.
Em Portugal a esquerda enche a
boca para falar dos pobres que tanto os preocupa. Atacam os capitalistas
ferozmente, a quem atribuem as culpas das desigualdades sociais. Porém,
estranhamente, vivem todos na fartura em terras capitalistas de economia de
mercado e não pensam abandoná-la. Não é bizarro? Nuno Santos anda de Maserati; Odete Santos é milionária acumuladora de dinheiro;
Louçã vive numa casa luxuosa com recheio valiosíssimo; o Medina compra duplexes
de luxo; o Sócrates viveu como um rei em França; Armando Vara também; Costa não
dispensou os luxos de um duplex; Marisa é contra o euro e a UE, mas não recusou
o lugar milionário de eurodeputada (??). Mas afinal, o que vem a ser isto?
A resposta é tão simples: apesar de defenderem um Estado forte que
centraliza os principais setores da economia para distribuir depois a riqueza
de acordo com as necessidades de cada um, para assim criar uma sociedade igualitária,
a verdade é que esta ideologia é apenas para ser aplicada ao povo. NÃO SE
APLICA A ELES. Porque assim, retirando a possibilidade de cada um, de forma
individual, ser economicamente forte, CONTROLAM e DOMINAM o eleitorado deles de
forma a NUNCA perderem o poder. Esta é a verdadeira ideologia escondida por
trás da narrativa de defesa dos pobrezinhos.
O socialismo provou ser tão
bom, que onde foi implantado à força (sim, foi sempre à força), não vingou,
faliu literalmente, e todos os seus povos tentaram sua libertação. Na Alemanha,
onde foi construído um muro por iniciativa do lado pró-soviético para
impedir a grande migração dos berlinenses, as pessoas arriscavam a vida para o
saltar.
Na Coreia do Norte, onde se
come insetos e ervas daninhas para sobreviver, onde se é executado por fazer
uma chamada para o estrangeiro, onde não há internet, e se vai preso por ver
filmes estrangeiros. Onde é ilegal vender bens, onde se morre de frio porque a
eletricidade é desligada à noite, onde as pessoas não são livres de dizer ou
pensar o que quiserem, Yeomni Park, ativista coreana, desafiou a vida aos 15
anos para não morrer.
Na Venezuela, HOJE, milhares de
pessoas desafiam a própria vida para sobreviver ou fugir. Faz falta mais
exemplos, ou podemos parar por aqui?
Defender o socialismo com
discursos pomposos e ocos para incautos, em terras capitalistas rodeado de todo
o conforto que ele proporciona, não custa nada. Só revela a falta de vergonha
na cara que esta malta da política tem, e a falta de respeito total pela nossa
inteligência ao nos tratarem como ignorantes. Mostra também uma hipocrisia sem
igual, à qu8al o povo tem de reagir. Exigir.
Nem mesmo Cunhal resistia ao capitalismo ao levar Coca-Cola aos netos, dar
passeios pelos shoppings (capitalistas), ver filmes americanos, entre tantas
outras coisas. Afinal, em que ficamos?
Porque ser rico, defensor do capitalismo
e da liberdade individual é perfeitamente normal e aceitável. Faz parte da sua
crença. É o RESULTADO da aplicação prática da sua ideologia.
Mas ser socialista capitalista e milionário, NÃO!
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