Luciano Henrique
Quando a nadadora Joanna
Maranhão publicou um vídeo patético, dias atrás, reclamando da aprovação do fim
da impunidade para menores predadores, foi devidamente desconstruída aqui neste post. Aquele papinho de “não represento um
Brasil que apoia (x)” só enganaria pascácios mesmo. Mas ainda restava uma pulga
atrás da orelha: de onde veio tanto interesse?
Uma pista está aqui logo
abaixo, direto do site do Ministério do Esporte. Veja o print screen:
Por que não estou surpreso?
Claro que ela pode até dizer
que é “tudo mera coincidência”, mas que mais uma vez o padrão esperado se
manifestou, quanto a isso não há dúvida alguma. Nota-se que, para além da Lei
Rouanet, é preciso também abrir uma CPI para investigar essa historinha muito
esquisita de “bolsa” para atletas.
Se o dinheiro é público,
devemos questionar se ele deve parar na mão de esportistas e artistas, que
deveriam ser abastecidos com dinheiro unicamente privado, ou ser investido em
coisas muito mais produtivas, como distribuição de cornetas, confecção de
origamis e compra de alpiste.
Ademais, como já havia ficado claro, é um fato que ela não “representa” o Brasil. Se nem a seleção brasileira o faz, quem é ela para dizer “representar” quem quer que seja? No máximo, ela representa a verba recebida. A qual foi originada do suor dos outros, bem como extraído via coerção.
Quem sabe Joanna Maranhão não
sirva de inspiração para lutarmos por uma lei para eliminar não só a Lei
Rouanet como essas bizarras “bolsas” para atletas?
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