Conselhos educacionais pedem colégios apartidários
Cristyan Costa
Escolas norte-americanas estão proibindo a exibição de bandeiras LGBTQ+ em suas dependências em Estados dos EUA, além de insígnias do Black Lives Matter (BLM). A justificativa: os estandartes são políticos e divisionistas. O mais recente a aderir à campanha anti-esquerda foi um distrito escolar de Newberg, no Oregon, que na semana passada proibiu colégios de exibirem símbolos do orgulho gay e do BLM em salas de aula.
“Não pagamos nossos
professores para empurrar seus pontos de vista políticos sobre nossos alunos”,
declarou Brian Shannon, membro do conselho educacional do distrito, em
entrevista ao jornal britânico The Independent, publicada na semana
passada. “O papel dos educadores é ensinar o currículo acadêmico aprovado pelo
governo”, observou, ao mencionar supostos casos de doutrinação praticados por
docentes das instituições.
Em Davis, condado de Utah,
também foram barradas a presença de imagens LGBT e do BLM nas salas de aula.
“Nenhuma bandeira será hasteada em nossas escolas, exceto a dos EUA”, disse o
porta-voz do conselho, Chris Williams. O distrito escolar de Bluffton-Harrison,
em Indiana, tende a seguir o mesmo caminho. Atualmente, os integrantes do
conselho educacional local avaliam a possibilidade de banir das salas os
símbolos dos coletivos.
Título e Texto: Cristyan
Costa, revista OESTE, 14-10-2021, 14h25
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