Apesar do arrastão obscurantista que acabou com a liberdade e a dignidade humana, alguns juízes sérios não se acovardaram diante do lobby onipresente
Guilherme Fiuza
Como você sabe, o lobby da vacina de covid opera milagres — como a imposição generalizada da inoculação de uma substância que é experimental, com seus estudos sobre eficácia e segurança ainda longe da conclusão, conforme reconhecido pelos fabricantes e pelas autoridades sanitárias. Um passaporte vacinal como condicionante para a vida em sociedade baseado numa vacina que não impede a transmissão do vírus é um escândalo. Mas a sociedade não está escandalizada.
A maioria da sociedade acha
que a vida é assim mesmo. Senão o caldo já teria entornado. A propaganda venceu
a ciência. Este signatário está com o acesso à sua conta no Twitter (1 milhão
de seguidores) bloqueado desde que postou dados da Inglaterra mostrando óbitos
por covid mais numerosos entre vacinados do que entre não vacinados. Não pode.
É preciso fingir que as vacinas experimentais de covid impedem formas graves da
doença. As milícias checadoras dão sua blitz em todo canto
onde haja alguma heresia contra a propaganda da Mamãe Farma.
Apesar do arrastão
obscurantista que acabou com a liberdade e a dignidade humana…
Parênteses: aos que leram a
frase acima e acharam exagero, perguntem a uma mãe que perdeu um filho jovem e
saudável para a vacina de covid (porque para viver em sociedade ele foi
obrigado a injetar algo cujos riscos não conhecia) se ela acha que a liberdade
e a dignidade humana estão intactas. Pergunte a qualquer dos inúmeros parentes
de pessoas saudáveis que perderam a saúde ou a vida depois de se vacinarem e
estão esperando há meses a investigação dos “casos” pela autoridade sanitária.
Nota aos milicianos da Mamãe Farma: este signatário tem todos os números de registro no VigiMed. Fecha parênteses.
Então, como íamos dizendo,
apesar do arrastão obscurantista que acabou com a liberdade e a dignidade
humana, alguns juízes sérios não se acovardaram diante do lobby onipresente.
Deve-se a isso decisões como a liminar concedida contra o Magnífico Reitor da
Universidade de São Paulo, a Presidente da Comissão de Graduação da Escola de
Engenharia de São Carlos/USP e o Diretor da Escola de Engenharia de São
Carlos/USP em favor de um aluno — para que ele “não seja constrangido a
apresentar comprovante de vacinação para adentrar os estabelecimentos da USP/São
Carlos e assistir a aulas presencialmente, de forma que possa exercer seu
direito à liberdade de ir e vir e o acesso ao direito fundamental à educação,
aulas presenciais e convivência comunitária na universidade”.
A imposição dessa vacinação
experimental contra covid é uma aberração
A decisão atendendo a um
mandado de segurança do aluno foi assinada pela juíza Gabriela Muller Carioba
Attanasio, da Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Estado de São
Paulo, Comarca de São Carlos. A decisão levou em consideração laudos médicos
assinados pela Dra. Maria Emília Gadelha Serra, contraindicando a vacina de
covid ao aluno por suscetibilidades de saúde, e pelo infectologista Leonardo
Ponce da Motta, atestando imunidade natural suficiente.
“Os laudos médicos assinados
pelos profissionais que assistem o impetrante contraindicam, expressamente, a
imunização exigida pelas autoridades apontadas”, decidiu a juíza na concessão
da liminar ao estudante.
Como os estudos de segurança
das vacinas de covid não se completaram, pelo fato de que são vacinas colocadas
no mercado em tempo recorde na história da medicina, as suscetibilidades
humanas à ação dessas substâncias novas — e utilizando técnicas novas — não
estão devidamente mapeadas. E a falta de investigação transparente dos efeitos
adversos graves/letais posteriores à vacinação significa, obviamente, que o
mapa das suscetibilidades às vacinas de covid não está nem próximo de ser
concluído.
Em outras palavras: num
universo em que qualquer ser humano, por razões clínicas conhecidas ou
desconhecidas, pode estar suscetível a riscos que não estão inteiramente
determinados, a imposição dessa vacinação experimental contra covid é uma
aberração. Que os agentes do Direito assumam devidamente a sua responsabilidade
nessa matéria. E que os responsáveis por essa imposição ilegal e desumana sejam
punidos.
Título e Texto: Guilherme
Fiuza, revista
Oeste, nº 106, 1-4-2022
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