Não, não foi uma sabatina. E,
definitivamente, não foi uma entrevista! Foi um convescote entre marxistas
engajados na causa e um homem odiado que não poderia entrar no ‘Clube dos
Iluminados’.
Ali estava a estupidez
ideológica se sobrepondo ao dever profissional do jornalismo, que é informar a
verdade dos fatos para que o cidadão forme sua opinião.
O que se viu no Roda Viva,
ontem, foi um clássico exemplo do jornalismo militante brasileiro. O jornalismo
que perdeu completamente a vergonha de mostrar a que veio, para quem trabalha e
o que pretende manter.
A começar pela escolha da
bancada: todos militantes, defensores declarados da causa socialista. De
ex-guerrilheiro do MR-8 até órfão choroso de Fidel Castro.
Não fizeram perguntas,
apresentaram libelos acusatórios sem direito ao contraditório: “racista,
fascista, homofóbico, defensor da tortura”, ou era “ista”, ou era o “óbico”.
Abusaram de afirmações rasteiras já devidamente esclarecidas pelo entrevistado
em outras oportunidades. Não fizeram uma única pergunta relevante, inteligente.
Sabem por quê?
Porque o Brasil não interessa.
O que importa é a manutenção da ideologia que defendem. Foi o ‘conversê’
politicamente correto dos aduladores de Fidel Castro, que se dizem preocupados
com a democracia nacional; com as minorias (massas de manobra); com a superação
da “terrível” ditadura militar; com a dívida histórica e outros temas tão
amados pelos engajados militantes do jornalismo.
Não houve preocupação com os
planos de governo, suas estratégias para enfrentar os enormes problemas da
nação. Ninguém se mostrou indignado com os 14 milhões de desempregados, com os
mais de 65 mil homicídios anuais, com a péssima educação nacional, com a
sofrível saúde pública, com a farta bandidagem armada; com o nefasto
aparelhamento estatal; com a falta de saneamento básico para quase metade da
população do país, com o peso dos impostos escorchantes, com o tamanho do
Estado, com a dívida interna etc. O importante foi acusar, inventar e repetir
mantras & mentiras para que eles se tornassem, talvez, verdades e, assim,
consigam “abater” o candidato em pleno voo.
O que se viu foi um show de
imaturidade, mediocridade e parvoíce. Apresentaram um nível subginasiano de
interpretação de palavras, de um inacreditável pré-analfabetismo. Transbordaram
sangue nos olhos e uma soberba descomunal! Uma arrogância que tentava
desmerecer, humilhar o acusado, digo entrevistado. O candidato saiu-se
muitíssimo bem diante da situação bizarra onde entrevistadores se transformaram
em inquisidores.
O convescote mostrou ainda que
a mídia não está em sintonia com os anseios de uma maioria exausta de tudo que
deu errado no país. Ele deixou claro que a mídia mainstream não percebe o
quanto é arrogante em não respeitar um homem patriota, que deu voz a milhões de
brasileiros. Fosse ela inteligente e olhasse além de seu próprio e dilacerado
umbigo, tentaria compreender o que se passa no Brasil da atualidade. Mas, não!
Ela prefere continuar em sua empáfia para iludir-se na continuidade da
manipulação das massas, tal qual o bêbado que crê na sua sobriedade.
Ademais, o jogo que se
propuseram a jogar apenas encurtará o caminho de Jair Bolsonaro até seu
objetivo. Escolheram a mentira para enfrentar os fatos. Escolheram o ataque
baixo, achando que a defesa não será utilizada, pois acostumaram-se com as
dóceis ovelhas nas mãos de seus algozes. Mal sabem eles que os tempos mudaram.
Que não são mais os donos da informação e da formação da opinião.
Assim, a lamentável
hostilidade só teve um vencedor: o Capitão. Provavelmente, nenhum outro
candidato sobreviveria politicamente ao que Bolsonaro sobreviveu. A situação
fez dele um candidato mais forte, e, para o desespero de militantes, ex-guerrilheiros
e defensores da democracia cubana… em uma disputa limpa, ele será praticamente
imbatível. Tentaram um fuzilamento com balas de festim.
Título e Texto: Claudia Wild, Facebook, 31-7-2018
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CLÁUDIA, PARABÉNS pela sua abordagem! JAIR BOLSONARO, até então, é o único nome que representa uma reviravolta, uma mudança dessa patifaria toda. É a chance do povo de mudar. Que ele comece o Governo cobrando os impostos das grandes empresas, bancos, emissoras de TV etc. Que os devedores do INSS sejam confiscados. Isso sim é uma maneira de distribuir renda. Que ele dê força ao combate aos criminosos e promova a alteração das brandas legislações que contribuem para tornar o crime um custo x benefício favorável. Uma sociedade justa deve começar assegurando uma Justiça equânime.
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