Defensoria Pública da União pede R$ 60 milhões ao Conselho Federal de Medicina por resolução de 2020
Cristyan Costa
Nesta terça-feira, 12, mais de 870 advogados assinaram um manifesto em prol do Conselho Federal de Medicina (CFM). O documento se opõe à Defensoria Pública da União (DPU), que no início do mês pediu R$ 60 milhões ao CFM em processo na Justiça. A DPU se levantou contra a resolução de 2020 do CFM, a qual deu autonomia para médicos atenderem seus pacientes durante a pandemia. A medida possibilitou o tratamento precoce para a covid-19.
“O médico é essencial à vida,
e, de igual modo, é direito do médico exercer a medicina sem ser discriminado
por questões de religião, etnia, sexo, nacionalidade, cor, orientação sexual,
idade, condição social, opinião política ou de qualquer outra natureza”,
ressaltam os advogados, na papelada. Para o grupo, a DPU “ultrapassou a sua
competência”, visto que os conselhos de classe possuem liberdade para decidirem
sobre questões éticas e procedimentais.
Obtida pela Revista Oeste,
a nota dos advogados ressalta ainda que seus signatários estarão “atentos aos
desdobramentos da ação movida pela DPU e que não descartam a possibilidade de
intervirem como terceiros em defesa do CFM e dos médicos perseguidos”. Conforme
os advogados, a ação proposta pela DPU é “temerária e foge à competência do
órgão, pois não reflete o real interesse público, e sim ideológico de membros
da instituição”.
Título e Texto: Cristyan
Costa, revista OESTE, 12-10-2021, 18h28
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