sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Brasil cumpre etapa e avança em processo para entrar na OCDE

Governo entregou documento que permite ao grupo avaliar o cumprimento de etapas necessárias para concretizar adesão

Cristyan Costa

O governo iniciou o processo de entrada na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O anúncio foi feito pelos ministros da Economia, Casa Civil e Relações Exteriores, no Planalto, na quinta-feira 6.

A adesão à OCDE era uma das promessas do presidente Jair Bolsonaro em 2018, e ganhou força após o primeiro turno da eleição. Agora, o Brasil será avaliado por 26 comitês em diversas áreas, como meio ambiente e gestão fiscal.

“Nós queremos o aprimoramento das políticas brasileiras, as reformas estruturantes e a construção de mais oportunidades para o nosso povo”, declarou o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, ao elogiar o governo.

Nogueira disse que o mais importante é a demonstração da direção que o governo está caminhando. “O documento de adesão tem mais de 1,1 mil páginas”, ressaltou. “Ao todo, foram mais de 48 instituições envolvidas e quase mil técnicos do governo federal atuando para alcançarmos esse resultado.”

O ministro Paulo Guedes acrescentou que o processo chega na hora em que o Brasil “decola”. Disse ainda que o país é um dos que mais cresce, gerando empregos e no caminho de se tornar um dos mais avançados do mundo.

Guedes afirmou que a entrada do Brasil na OCDE pode ajudar o Brasil a conquistar uma cadeira no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. “O Brasil está muito respeitado lá fora”, disse o ministro da Economia.

Até o momento, o Brasil já aderiu a 108 de 230 requisitos que terá que preencher para entrar na OCDE. Os grupos temáticos vão avaliar efetivamente as políticas e legislações implementadas. Não é exatamente um checklist. É um processo político e diplomático. Ajustes podem ser negociados.

“Esse memorando inicial, além de indicar de caráter preliminar os compromissos do Brasil à luz desses 230 instrumentos, vai permitir que nos comitês haja uma conversa para discussão sobre como o Brasil formula essas políticas”, complementou Sarquis José Buainain Sarquis, secretário de Comércio Exterior e Assuntos Econômicos do Itamaraty.

Título e Texto: Cristyan Costa, Revista Oeste, 7-10-2022, 6h40

Um comentário:

  1. A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), é uma organização internacional composta por 38 países da América do Norte e do Sul, da Europa e da Ásia-Pacífico. Inclui muitos dos países mais avançados do mundo, mas também países emergentes como a Colômbia, o México, o Chile e a Turquia.
    São os seguintes os Estados-Membros da OCDE:
    Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Colômbia, Coreia do Sul, Costa Rica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estados Unidos, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Japão, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, Tchéquia, Suécia, Suíça e Turquia.

    Pois bem, no meu pressentimento, se depender dos votos dos governantes dos atuais membros, o Brasil não tem muitas chances de ingresso.
    Separei alguns países que, certamente, votarão contra:
    Alemanha, Austrália, Canadá, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, México, Noruega, Portugal…

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