[Descrenças] Não, não acho que o atual presidente da Ucrânia seja um herói

Um excelente ator, talvez, porque não conheço as suas performances em cena

E, como ator, sabe bem como se posicionar no palco e perante as câmeras. Muito mais, sendo estas, mais do que condescendentes, francamente favoráveis ao ator. Por quê?

São as mesmas câmeras...

que “pintavam” o ex-presidente norte-americano de belicista e provável causador da Terceira Guerra Mundial…

que pintam o presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, como genocida, fascista, nazista, ista e aquila…

que se regozijam com a mais recente decisão do enlouquecido Alexandre de Moraes, ‘ministro’ do STF – Supremo Tribunal Federal, de proibir o Telegram no Brasil…

Enfim, a histeria boa-mocista dessa imprensa logo me arrepiou, porque o que ela defende está longe das minhas crenças filosóficas, ideológicas e políticas.

Aí, pensei que em pleno século XXI eu teria acesso à informação. Que ingenuidade, a minha. Não, só posso ser “informado” por essas mesmas câmeras! Não posso saber o que as câmeras da Federação Russa dizem. A Rússia invadiu, fodeu.

Mas, por quê?

Quais os motivos passados e históricos levaram o atual presidente da Rússia a essa decisão?

(Bom, se eu fosse ele, Putin, a ler as bazofeiras provocações do ‘enquadrado’ e vergonha (para o povo norte-americano) Biden, eu invadiria, isso sim, Washington! Fica a sugestão.

E a invasão do Iraque? Da Síria?...

Ah… lembrei, e quando países árabes tentaram INVADIR Israel em 1967? Esses países foram excluídos do SWIFT? Era uma invasão do bem, entendo.

Ah, e a invasão da Líbia, hein? O que a OTAN deixou? Por que não perguntar aos líbios o que eles acham/sentem dessa intervenção? Vai ver que já perguntaram, mas, você, cidadão “ocidental”, jamais saberá a resposta, porque você é um deficiente, e deficientes precisam ser cuidados.

E a invasão do Iraque?

E quando o HAMAS, da Faixa de Gaza, expele mísseis contra Israel, não é invasão armada?

Cara, lembro na minha infância, em Luanda (saudades!), do meu pai, literalmente colado ao aparelho de rádio, escutando Rádio Brazzaville… que irradiava notícias bem diferentes das da Rádio Nacional.

71 anos depois a história se repete.

Não, não foi para isso que vivi.

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