segunda-feira, 3 de outubro de 2022

22 senadores deixam o cargo em dezembro

Nove tentaram a reeleição e foram derrotados; 13 não disputaram o Senado

Loriane Comeli

Nestas eleições, houve votação para um terço das 81 vagas no Senado Federal. Das 27 cadeiras, cinco continuarão a ser ocupadas por senadores que se reelegeram. Nove senadores cujos mandatos terminam em dezembro tentaram a reeleição, mas foram derrotados.

Álvaro Dias, foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Os outros 13 senadores não disputaram o Senado: ou não tentaram outras vagas, como a Câmara Federal, o governo do Estado e a Presidência, como Simone Tebet, ou não concorreram a nenhum cargo eletivo, como Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Veja a lista de senadores que deixam a Casa em dezembro:

Acre: Marilza Gomes (PP), não disputou a reeleição.

Alagoas: Fernando Collor (PTB), Collor concorreu ao governo alagoano, mas foi superado pelos seus adversários, Paulo Dantas (MDB) e Rodrigo Cunha (União), que agora disputam o segundo turno. Ele não terá mandato em 2023.

Ceará: Tasso Jereissati (PSDB) não se candidatou à reeleição e a nenhum outro cargo.

Distrito Federal: Antonio Reguffe (sem partido), eleito em 2014 com mais de 800 mil votos, não se candidatou à reeleição e, nestas eleições, abriu uma empresa de consultoria para campanhas políticas.

Espírito Santo: Rose de Freitas (MDB) fez 38% dos votos e não conseguiu a reeleição. Magno Malta (PL) conseguiu a vaga de senador, com 41,95% dos votos.

Goiás: Luiz do Carmo (PSC), que não disputou a reeleição e nenhum outro cargo.

Maranhão: Roberto Rocha (PTB) não conseguiu se reeleger. Ele ficou 35% dos votos ante 62% de Flávio Dino (PSB).

Mato Grosso do Sul: Simone Tebet (MDB), que disputou a Presidência da República e terminou em terceiro lugar.

Minas Gerais: Alexandre Silveira (PSD) disputou a reeleição, mas acabou derrotado por Cleitinho (PSC), que fez 41% dos votos

Pará: Paulo Rocha (PT) não disputou a reeleição.

Paraíba: Nilda Gondim (MDB) não disputou a reeleição.

Paraná: Alvaro Dias (Podemos), que tem uma cadeira no Senado desde 1999, disputou a reeleição, mas perdeu a vaga para o ex-juiz Sergio Moro (União).

Pernambuco: Fernando Bezerra Coelho (MDB) não disputou a reeleição.

Piauí: Elmano Férrer (PP) não disputou a reeleição. Concorreu à Câmara Federal, mas não foi eleito.

Rio Grande do Norte: Jean Paul Prates (PT) não disputou a reeleição.

Rio Grande do Sul: Lasier Martins (Podemos) não disputou a reeleição para o Senado. Tentou uma vaga na Câmara Federal, mas não foi eleito.

Rondônia: Acir Gurgaz (PDT) tentou se manter no cargo, mas teve uma derrota acachapante: ficou em quinto lugar, com apenas 7% dos votos. A vaga será de Jaime Bagatolli (PL)

Roraima: Telmario Mota (Pros) disputou a reeleição, mas terminou a votação em terceiro lugar, com 7,67% dos votos. A cadeira será de Dr. Hiran (PP).

Santa Catarina: Dário Berger (PSB) disputou a reeleição, mas ficou em terceiro lugar, com 16% dos votos. A vaga ficou com Jorge Seif (PL), que fez 39% dos votos

São Paulo: José Serra (PSDB) não disputou a reeleição para o Senado. Concorreu à Câmara Federal, mas não foi eleito.

Sergipe: Maria do Carmo (PP), depois de 24 anos no Parlamento, não disputou a reeleição. O candidato de seu partido, Laércio, foi eleito para a vaga, com 28% dos votos.

Tocantins: Katia Abreu (PP) disputou a reeleição, mas perdeu a cadeira para Professora Dorinha (União).

Cinco senadores cujo primeiro mandato se encerra em dezembro foram reeleitos:

Amapá: Davi Alcolumbre (União)

Amazonas: Omar Aziz (PSD)

Bahia: Otto Alencar (PSD)

Mato Grosso: Wellington Fagundes (PL)

Rio de Janeiro: Romário (PL)

Título e Texto: Loriane Comeli, Revista Oeste, 3-10-2022, 11h50

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2 comentários:

  1. Surreal pensar que políticos da espécie de Aziz, Alcolumbre e Otto Alencar conseguiram se reeleger e ficarão mais oito anos trabalhando contra o Brasil.

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  2. Onde será que os 22 que deixaram os cargos irão cargar?!
    Agora que viraram patinhos, espero que não venham cargar aqui na Lagoa.
    Aparecido Raimundo de Souza
    da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.

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