José Manuel
País exuberante ao sul do
Equador, com florestas tropicais de fazer inveja a todo o planeta, praias do
extremo norte ao extremo sul, que até o
paraíso inveja e belezas naturais de cair o queixo de qualquer mortal dos países da Ricolândia e da Milionariolândia, respectivamente a nordeste e norte do Equador.
Imune a catástrofes naturais,
como tornados, furacões, terremotos, vulcões e nevascas fortes, tem sol o ano
inteiro com maior ou menor intensidade e apenas chuvas fortes de verão, quase
não chovendo nos meses de inverno
tropical.
Seus habitantes, alegres e
sempre bem-humorados, os tropicalientes
chamam-se engraçadolandeses, fazem da praia a sua casa, e do trabalho a
sua diversão, com raras exceções.
A Engraçadolândia, tem uma
enorme fronteira de norte a sul e um enorme problema também com países da
Vagabundolândia, povos com um coração
vermelho e uma pobreza de espírito
muito acentuada, que vivem ameaçando
invadir a Engraçadolândia, e
até já
andando por lá infiltrados sob o
manto da invisibilidade de um projeto que eles querem realizar chamado governo.
Na Engraçadolândia esse tal de
governo é muito engraçado e faz todo mundo morrer de rir.
É um certo tipo de
engraçadolandeses misturados, perfumados, engravatadados falando um monte de
bobagens pendurados em um microfone que adoram e ficando cada vez mais ricos ao
contrário da população cada vez mais
pobre. E lá, na Engraçadolândia, eles têm nome grego de politikos e crescem
assustadoramente.
Engraçadolândia já foi um império
muito importante
Seu último Imperador, um nobre
homem de visão extraordinária que mandou instalar a ferrovia e a comunicação via telefone, muito antes de países
mais importantes, fez o país ter
uma Marinha maior que a da Milionariolândia
e uma moeda tão forte quanto a deles.
Um sucesso de país que não agradava aos fardados da ocasião que, ao contrário de agora, botaram a família Imperial pra correr e confiscaram os seus bens. É um país muito engraçado porque faz tudo ao contrário na hora errada.
De 1889 pra cá, ou 134 anos, o
show de besteirol é bastante conhecido levando o país sempre em direção do
nunca.
Engraçadolândia tem 11 milhões
de analfabetos, e os que dominam parcialmente o intelecto acham que isto aqui
escrito é um textão cansativo de ler,
preferindo o besteirol facebukiano a se inundar de realidade, consequentemente
viajando sempre à terra do nunca.
E por falar nessa terra, os engraçadolandeses
são espertos e criam coisas importantes
como grandes empresas de aviação,
indústrias gigantes, mas têm o dom esquisito de jogar tudo no lixo da
história, ou entregar de mão beijada aos Rico ou Milionariolandeses por dez
réis de mel coado, ficando sempre na dependência destes, confirmando a tendência intrigante de
permanecer na área do nunca.
Os engraçadolandeses são um
povo alegre que se diverte à Roma por dias em festas pagãs, adoram praia,
lazer, corpos desnudos, cerveja e muita, muita alegria. O problema é
que o país precisa urgentemente
sair da inércia e encontrar o seu caminho
na história, mas não sabem como fazer isso,
e enquanto isso os infiltrados vagabulandeses vão
tomando terreno cada vez mais no
seu país, criando uma nação D.E.S.
Desorganizada, desempregada,
desalfabetizada, desindustrializada, desinformada, desunida, desnutrida, e o
perigo maior, destruída pelos vizinhos, vagabunlandeses que como não conseguem
se desenvolver civilizadamente, também
não deixam que a Engraçadolândia
encontre o seu caminho brilhante
para o futuro.
Agora, por exemplo, se
aproxima a maior festa pagã e os Engraçadolandeses vão se divertir à balda,
viajar, sair das suas cidades e esquecer.
É mais ou menos como o Titanic
em seus últimos momentos, quando a banda tocava placidamente.
Título e Texto: José Manuel, 12 de janeiro de 2022
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