É o que afirma Christian Lohbauer, presidente da Croplife Brasil, em entrevista publicada na Edição 102 da Revista Oeste
Em entrevista publicada na Edição 102 da Revista Oeste, o presidente da Croplife Brasil, Christian Lohbauer, [foto] afirma que fatores ideológicos prejudicavam a aprovação de pesticidas no país. Leia um trecho:
“Como o senhor avalia o
trabalho da Anvisa?
Quem acompanhou o trabalho da Anvisa até 2016 sabe que não havia muitas aprovações de defensivos no país. Alguns funcionários até celebravam essas práticas, porque a diretriz dos reguladores brasileiros era clara: não aprovar o uso de pesticidas. A ideologia dizia o seguinte: quanto menos aprovarmos agrotóxicos, tanto melhor para a agricultura. Esse pensamento continua a existir até hoje, está vivo na cabeça da oposição.
Os críticos dos defensivos argumentam
que os alimentos produzidos pela agricultura convencional são tóxicos. É
verdade?
O Programa de Análise de
Resíduos de Agrotóxicos [Para], uma iniciativa da Anvisa, tem como
objetivo avaliar a qualidade dos alimentos vendidos em relação ao uso de
defensivos. Esse estudo concluiu que menos de 1% dos pimentões, cenouras,
pepinos e tomates comercializados no país está fora da conformidade com as
regras, ou seja, com resíduos acima do limite. Isso não significa, contudo, que
os brasileiros morrerão de intoxicação se consumirem esses produtos. Para
morrer de intoxicação, o cidadão teria de comer 20 quilos de um pimentão
contaminado num só dia. Ao que me consta, ninguém é capaz de comer essa
quantidade de alimento em 24 horas.”
Gostou? Dê uma olhada no conteúdo abaixo.
A Edição 102 da Revista Oeste vai
além da entrevista com Christian Lohbauer. A publicação
digital conta com reportagens especiais e artigos de Edilson Salgueiro, Augusto
Nunes, Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Flavio Morgenstern, Ana Paula
Henkel, Caio Coppolla, Silvio Navarro e Rute Moraes, Luis Kawaguti, Bruno
Meyer, Artur Piva e Dagomir Marquezi.
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Título e Texto: Redação,
revista Oeste, 10-3-2022, 22h20
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