Ele foi suspenso da escola e detido ao
tentar retornar para aula
Um adolescente canadense foi
preso nesta semana depois de aparecer na escola onde foi suspenso por expressar
suas opiniões sobre as políticas transgênero. As informações foram publicadas pelo
jornal britânico Daily Mail, em 8 de fevereiro.
Josh Alexander, 16, foi suspenso em novembro do ano passado, da escola católica St. Joseph´s Catholic High School, em Renfrew, Ontário, uma pequena cidade a 900 quilômetros da capital canadense, Ottawa.
Alexander é um cristão devoto,
segundo o jornal, e disse a seus colegas que acreditava em apenas dois gêneros:
“que os alunos não podem alternar entre os sexos, e que os alunos nascidos do
sexo masculino não devem ter permissão para entrar no banheiro feminino”.
A escola acusou Alexander de se recusar a usar os nomes escolhidos pelos alunos transgêneros e disse que ele só poderia voltar à escola se concordasse em faltar a duas aulas com alunos trans, que consideraram suas opiniões ofensivas.
“Eu expressei minhas crenças
religiosas em sala de aula e tudo saiu do controle”, disse ele. “Nem todo mundo
vai gostar disso. Isso não faz de mim um valentão. Isso não significa que estou
assediando ninguém”.
E continuou: “Eles expressam suas crenças e eu expresso as minhas. Os meus obviamente não se encaixam na narrativa”.
Quando o adolescente tentou
voltar para a aula, ele foi detido.
O caso de Alexander está sendo
apoiado pela Liberty Coalition Canada, um grupo cujos principais advogados
dizem que sua missão de “buscar justiça, promover a verdade e defender o estado
de direito está enraizada em sua fé cristã”.
Antes de ser preso, James SM
Kitchen, um dos advogados do grupo, escreveu ao diretor da escola dizendo que
forçar Alexander a negar suas crenças religiosas era discriminação.
O diretor respondeu excluindo
o adolescente da escola pelo resto do semestre, argumentando que “sua presença
seria prejudicial ao bem-estar físico ou mental dos alunos”.
Alexander pretende apelar de
sua suspensão ao tribunal provincial de direitos humanos, que levaria seu caso
a um painel do conselho escolar.
Texto: Redação, Revista Oeste, 11-2-2023, 18h
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