Martin Bottaro Purper foi designado pela
cúpula da Polícia Federal para dar continuidade ao inquérito
Um delegado federal que já
investigou o Primeiro Comando da Capital vai dar continuidade ao inquérito que
investiga o atentado contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de
2018.
O escolhido pela cúpula
da Polícia Federal (PF) foi Martin Bottaro Purper, de 43 anos. Ele está há 17 anos na
corporação.
Caberá ao delegado buscar informações que possam esclarecer se Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada, contou com a ajuda de terceiros ou agiu a mando de alguém. Em duas investigações, a PF concluiu que ele cometeu o crime sozinho.
Bolsonaro questiona até hoje o
trabalho realizado pela PF, que não coletou qualquer evidência de que Adélio
tenha sido auxiliado por outras pessoas ou obedecido a um mandante.
A Justiça o considerou doente
mental e, por isso, inimputável. A pena dele foi convertida em internação
psiquiátrica por tempo indeterminado. Desde 2018, Adélio está na penitenciária
federal de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
Reabertura das apurações do
atentado
Em novembro do ano passado, com base em um pedido do criminalista Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, determinou a reabertura do caso.
O tribunal autorizou que a PF
vasculhe dados bancários e o conteúdo do celular apreendido em poder do
advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, um dos defensores de Adélio.
As informações podem revelar
quem custeou os honorários advocatícios, o que, para Bolsonaro e seus aliados,
levará a polícia ao suposto mentor do crime.
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