sábado, 10 de julho de 2021

Bolsonaro participa da 1ª Feira Brasileira do Grafeno

Presidente disse que grafeno e nióbio vão 'revolucionar o destino da humanidade'

Afonso Marangoni

O presidente Jair Bolsonaro participou nesta sexta-feira, 9, da 1ª Feira Brasileira do Grafeno, promovida pela Universidade de Caxias do Sul, na Serra Gaúcha. O evento conta com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e de empresas privadas e vai até 16 de julho.

O grafeno é um nanomaterial, com estrutura hexagonal de átomos de carbono, considerado um dos mais fortes e leves e tido como 200 vezes mais resistente que o aço. Entre outras propriedades, é o material mais fino que existe.

O Brasil tem a segunda maior reserva mundial de grafita, matéria-prima do grafeno, e é atualmente o terceiro maior fornecedor mundial do produto. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações estima que, nos próximos cinco anos, o grafeno deve movimentar mais de US$ 3 bilhões.

“Temos por volta de um terço das reservas de grafite, ou grafita, em vários Estados. Temos aproximadamente 97% do nióbio, que, casado com o grafeno, vão [sic] realmente revolucionar o destino da humanidade”, afirmou o presidente.

Bolsonaro também participou da inauguração oficial da primeira e maior planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina. Vinculada à Universidade de Caxias do Sul, a fábrica entrou em operação em abril de 2020 e atua na prestação de serviços tecnológicos inovadores voltados à produção, caracterização e aplicação de grafeno e seus derivados.

Título e Texto: Afonso Marangoni, revista Oeste, 9-7-2021, 20h14

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Um comentário:

  1. Dom Afonso: eu tenho que comentar, não dá para deixar a bola quicar na minha frente…. Ele passou aqui em frente de casa, já que praticamente resido no campus da UCS. A Universidade de Caxias do Sul deu um passo importante nas pesquisas tecnológicas de ponta. E também lembro ao prezado colunista que no início desse governo professores e alunos fizeram greve porque o presidente disse que desejava investimentos maiores para as áreas de ciência e menos para literatura, belas artes e filosofia. Aí, vem o papo que ele é negacionista e não se interessa pela ciência… O tempo passa e acho que uma musiquinha antiga de carnaval cabe bem para o momento: Sassaricando toda vida em cima de um arame…

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