Telmo Azevedo Fernandes
O
meu vídeo de hoje no Canal “A Cor do Dinheiro” foi banido pelo Facebook.
Dizia eu o seguinte:
Paulo Rangel [foto], destacado militante do PSD, disse num programa de televisão que é homossexual.
Esta atitude foi explicada por
alguns como uma tentativa de Paulo Rangel esvaziar uma chantagem política que
estaria em preparação e iminente contra ele.
A afirmação pública da
orientação sexual de Paulo Rangel como meio de defesa do seu futuro político é
vista como uma evidência do poder e enorme influência da Esquerda na sociedade,
sinal dos omnipresentes tentáculos insidiosos das manobras piolhosas típicas da
esquerdalha e prova das ordinarices habituais dos progressistas.
Não concordo. Vejo antes este
caso como uma clara exposição das fragilidades das seitas ativistas e das suas
modas das políticas identitárias, que é como quem diz: protofascistas.
A Esquerda não tem soluções eficazes para os problemas reais e concretos das pessoas: o saque fiscal grotesco de que somos vítimas; um serviço nacional de saúde em frangalhos já antes da covid; a fuga de quadros qualificados para o estrangeiro; a corrupção e nepotismo instalados em todos os níveis dos organismos do Estado; uma resma de grandes empresas encostadas aos favores do governo; uma dívida pública castradora das gerações futuras; e tantas outras questões fundamentais…
Por isso a Esquerda apenas
sobrevive desviando as atenções para causas que não obriguem as pessoas a
pensar e analisar os problemas. Há que reduzir a complexidade do mundo à
fantasia de dois compartimentos de pessoas: os bons e os maus.
Os bons são todos aqueles que
aderem às causas lançadas pelos progressistas. Mas para alguém ser “bom” tem de
seguir a cartilha e a ladainha que a Esquerda define. Ou seja: não basta que
uma pessoa não discrimine outras em função da sua orientação sexual. Uma “boa”
pessoa tem de ser ativista LGBT. Aliás, para não ser homofóbico, não basta ser
gay, é preciso ser bicha.
Para a Esquerda, as
verdadeiras “boas” pessoas não podem pensar ou agir segundo a sua própria cabeça.
Têm de pertencer a um rebanho e seguir as orientações de bispos como Francisco
Louçã, ou o clero do Bloco de Esquerda.
Convém lembrar que estes
movimentos ditos contra a homofobia se propagam a partir e dentro das
estruturas de poder estabelecidas. Das universidades, espalhou-se para outras
instituições públicas, a mídia e o mundo das grandes empresas. Ao contrário da
conversa fiada do “desmantelar os sistemas de opressão”, esta gente não seria
nada sem a sua influência sobre as instituições de uma sociedade que despreza.
Daí que a sua atuação seja
muito parecida com a do vírus da covid. O vírus invade o organismo, mas depende
inteiramente do seu hospedeiro para sobreviver e se replicar. Se um hospedeiro
como Paulo Rangel tem resistência e imunidade natural à hipocrisia da Esquerda,
isso torna-se um problema para o vírus progressista: o vírus terá de atacar
outra pessoa, de preferência vulnerável.
E se às tantas houver um
número significativo de Paulos Rangel, a epidemia da Esquerda acaba e passamos
a viver num estado endémico com alguns< cancros progressistas, mas uma
população maioritariamente sã e livre.
O meu vídeo de hoje, aqui, em
local alternativo no Youtube (por enquanto):
Título, Texto e Vídeo: Telmo
Azevedo Fernandes, Blasfémias,
8-9-2021
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