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“A democracia é o consenso das cúpulas a ser acatado bovinamente pelo povo”. É esta a ideia que povoa a mente dos donos do poder. Eles não se conformam com o fato de que o povo queira se autodeterminar e, por isso, tentam suprimir inteiramente a existência política da população.
Como é possível que cadeias de televisão divulguem imagens de manifestações multitudinárias e coloquem, como legenda, que as mesmas são antidemocráticas?
Se a democracia é, por definição, o governo do povo, o “lapso” só se
justificaria pela existência de outra noção subjacente, por uma compreensão que
delete a existência do povo e a substitua pelo mero consenso institucional de
uma elite coesa. É disso que se trata!
Hoje, o poder da mídia foi
definitivamente desmoralizado pelo povo. Ninguém mais acredita em nenhum desses
desinformadores, que demonstraram ser apenas um órgão de informação do establishment para
si mesmo. O presidente vem ao público pedir que os ministros do STF respeitem a
constituição da qual são nomeados guardiães e é acusado de desrespeitar essa
mesma constituição que ele está defendendo. Como é possível levar a sério este
tipo de acusação?
A esquerda está acuada, já
perdeu toda a credibilidade que lhe outorgava a mídia. Eles não têm mais nada,
o povo desmantelou a farsa de democracia que eles insistiam em encenar. Agora,
está mais fácil do que nunca perceber qual é a vontade verdadeiramente
democrática!
Ontem, 7 de setembro de 2021,
o Brasil testemunhou o verdadeiro “grito dos excluídos”. Não, não é este
convocado pela CNBB, que pretende dar voz à revolução comunista. A iniciativa,
como todos os anos, é fútil, é falida, é fracassada e é péssima. Este ano, chegou-se a incluir entre os contemplados “travestis, transexuais e
religiões indígenas”.
O verdadeiro excluído, o banido, o relegado à inexistência é o povo brasileiro, a nossa brava gente, batalhadora, sofrida, cristã, raiz, conservadora. Eles são aqueles que sofrem preconceito, que são chamados de ignorantes, que são xingados de “gado” e, isso, por aqueles que vivem às suas custas e por muitos que deveriam pastoreá-los amorosamente.
A CNBB, como sempre, prefere
ficar ao lado das cúpulas, da oficialidade chique e da classe intelectualizada
das universidades esquerdistas. Essa instituição nunca esteve ao lado dos
pobres nem da verdadeira luta pela libertação, sempre serviu-se do povo para
emplacar o seu próprio projeto de uma “cristandade socialista”, algo como um
círculo quadrado, em que seus prelados exerceriam o seu tão sonhado papel
político.
Desdenhado por seus pastores,
esnobado por aqueles que deveriam dar a vida para defendê-lo, o povo não tem
para onde correr senão para os braços dos pastores pentecostais, cuja
convocação para as manifestações de ontem foi imensamente bem-sucedida — o
balde de água fria de Dom Walmor só foi notado pelos seus pares e não teve
efeito algum, a não ser virar meme em grupos de WhatsApp.
A interface religiosa do
evento de ontem mostra que a Igreja no Brasil fez a escolha de posicionar-se
contra o seu povo e a favor dos seus opressores, o que redundará em grande
deserção por parte dos fieis e na suicida atitude de atirar-se ela mesma no
abismo da irrelevância. O povo não apenas desautorizou a mídia e as
instituições da república a fingirem democracia, mas também mostrou que não é
ingênuo quando o assunto é mexer com a sua fé em Jesus Cristo, mesmo quando
isso supõe jogar no ostracismo os representantes da sua religião. “Deus, pátria
e família” infelizmente não incluem mais a hierarquia católica, que preferiu
dedicar-se a “ecologia, feminismo e revolução”.
Se o amor à verdade não os
movesse à conversão, ao menos o medo de perder fiéis deveria movê-los, não
fosse o seu fanatismo político a cegá-los de modo tão radical e obstinado. Nos
próximos dias, certamente a CNBB lançará alguma nota manifestando de maneira
ainda mais clara o seu distanciamento das ações mais incisivas solicitadas pelo
povo ao presidente da república; e, mais uma vez, ninguém se importará: eles já
se consagraram na posição do mais absoluto descrédito!
Título, Imagem e Texto: FratresInUnum.com, 8-9-2021
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